Running Wild - Resilent


Finalmente tenho o novo álbum do Running Wild  nas minhas mãos, eu como um fã de longa data da banda aguardava este trabalho para verificar se a banda deu mais algum passo para voltar a sonoridade antiga.
Nos últimos anos, ou melhor, década, o Running Wild tem se tornado mais um projeto solo do vocalista/guitarrista Rolf Kasparek que uma banda mesmo, pois faz anos que ele deixou de lado uma formação fixa na banda, e infelizmente não temos mais uma vez um baterista real no álbum, o que acabou prejudicando um pouco a sonoridade, especialmente na variação e criatividade, mas vamos as músicas.
Na primeira faixa "Soldier of Fortune", podemos conferir uma certa volta ao som dos álbuns dos anos 90, típica faixa Running Wild, com riffs e refrão característico da banda.
A cadenciada faixa título "Resilent" também prova que a banda está de volta com tudo, aqui vemos que Rolf está com um excelente vocal neste álbum.
Temos a mais hard rock "Adventure Highway", aliás o hard rock tem estado presente nos últimos álbuns da banda, mas sempre soando ainda como Running Wild, assim como foi com o projeto Giant X.
As faixas "The Drift" e "Desert Rose" tem aquele típico feeling Running Wild nas guitarras e refrões, ambas cadenciadas e muito boas por sinal.
O apelido de Rock'n'rolf do Mr. Kasparek não é a toa quando ouvimos faixas como "Fireheart" e "Run Riot", mostrando o lado rock n' roll da banda.
Encerrando o álbum temos a longa "Bloody Island" similar a faixas de outros álbuns como "The Batte of Waterloo" ou "The Brotherhood".
Enfim temos o melhor trabalho do Running Wild em 10 anos, sem dúvida uma grande volta e espero poder conferir tudo isso ao vivo um dia.

Rating: 8/10

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Running Wild - Black Hand Inn

Sendo um grande fã de Running Wild, eu chamaria este álbum um clássico após um dos meus favoritos "Death Or Glory" e facilmente um dos melhores álbuns de Heavy metal de todos os tempos. Este é o Running Wild em um dos seus melhores momentos, e que estranhamente não chegou a vender muito bem na época de lançamento(1994) segundo o próprio Rolf Kasparek no histórico da versão relançada de 2017.
Logo após a intro, temos a clássica faixa título "Black Hand Inn" e já podemos perceber alguma diferença com outros álbuns da banda, pois muitas vezes as pessoas reclamam que o Running Wild copia eles mesmos na maioria da discografia, mas aqui a banda soa um pouco diferente. Cada música é distinta, mas conectada perfeitamente. Os riffs aqui soam diferentes do habitual, e você praticamente forçado a começar a bater cabeça.
Simplificando, este é um dos álbuns mais cativantes que eu já ouvi na minha vida. Você poderia escolher aleatoriamente qualquer música, ouvi-la, e instantaneamente sair cantando o refrão tranquilamente.
Rock´n´Rolf Kasparek sempre se mostrou eficaz nas guitarras, que apesar de simples sempre soaram fantásticas e energéticas, e a qualidade da produção ajudou muito também, diferente de alguns álbuns mais atuais da banda.
A entrada de Jörg Michael na bateria deixou este álbum no modo turbo o tempo todo, isso somado a um baixo galopante, sem dúvida essas características acabaram por deixar as músicas muito mais energéticas. Infelizmente faz anos que não ouço mais uma boa bateria tocada por um ser humano nos últimos trabalhos deles.
Se você nunca ouviu nenhum dos trabalhos do Running Wild, independentemente de eu preferir "Death ou Glory" ou "Under Jolly Roger", eu diria que este é o melhor álbum para começar, especialmente referente aos trabalhos dos anos 90.
Não deixem de ouvir as clássicas "Souless", "Fight The Fire of Hate", "The Phantom of Black Hand Hill", aliás este álbum não foi feito para pular nenhuma faixa meus caros marujos.

Rating: 9/10

Band:
Rolf Kasparek - vocals/guitars
Thilo Hermann - guitars
Thomas "Bodo" Smuszynski - bass
Jörg Michael - drums

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Running Wild - Rapid Foray


Demorou para este velho marujo fã de heavy metal que escreve neste humilde blog comentar sobre o novo álbum do fantástico Running Wild, mas antes tarde do que nunca, pois este álbum merece ser ouvido por todo fã do bom e velho heavy metal.
A carreira desta veterana banda começou em 76 quando eles ainda se chamavam Granite Heart, e depois de mudarem o nome para Running Wild, a banda nos brindou com alguns dos melhores álbuns de heavy metal de todos os tempos, como "Gates to Purgatory", "Under Jolly Roger", "Port Royal", inclusive alguns lançados nos anos 90 como os clássicos "Pile of Skulls", "Black Hand Inn" ou "The Rivalry, só para citar alguns. Mas nos anos 2000 a banda começou a decair na qualidade e energia típica da banda, ainda que alguns sejam bons álbuns, os mesmos não tem a mesma pegada de outrora.
Agora temos este novo álbum, o 16º álbum que tardou um pouco para sair devido a um problema que o Capitão Rolf Kasparek teve em seus ombros.
Muitos chamam o Running Wild como um espécie de AC/DC do heavy metal, ou seja, os álbuns deles sempre seguem uma linha, aquele riff típico que você ouve e reconhece, alguns podem chamar isso de repetição, eu chamo de personalidade, e é exatamente isso que você vai ouvir aqui, os mesmos riffs de guitarra típicos da banda, um trabalho até mais "veloz" que os cds mais recentes da banda, e finalmente uma produção que ajudou muito, até a bateria programada soa mais "humana" desta vez.
A primeira faixa não é exatamente um tiro de canhão nos ouvidos, a "Black Skies, Red Flag" é uma boa faixa, os grandes riffs de guitarra me fez lembrar dos bons tempos.
Uma boa candidata a clássico do álbum é a "Warmongers", talvez seja digna de ser comparada a épocas douradas como "Under Jolly Roger" ou mesmo "Masquerade".
A cadenciada "Stick to Your Guns" me lembrou um pouco do Accept nos riffs de guitarra. A faixa título "Rapid Foray" é muito interessante, especialmente devido aos backing vocals com os seus "ohh ho" que deu um toque especial.
Temos a épica "By the Blood in Your Heart" com gaita-de-foles e refrão para sair cantando junto. Depois da excelente instrumental "The Depth of the Sea (Nautilus)", temos o grande destaque na minha opinião "Black Bart" é um candidata a ser incluída como um clássico da banda e estar no set list de shows, nada a declarar, apenas erga a bandeira do metal e balance a cabeça.
Para finalizar devo dar destaque também as "Blood Moon Rising", a "Into the West" esta chegou a ser tocada no Wacken de 2015 e se destaca, além da épica e longa "Last of the Mohicans" bem no estilo da "Ballad of William Kid" do álbum "Rivalry".
Enfim depois de alguns deslizes, o Runnnin Wild voltou com tudo neste cd, e só me fez querer mais e mais, e assim espero que a banda continue, mesmo não sendo como os primeiros álbuns, ainda sim é muito melhor que os últimos trabalhos, recomendadíssimo!

Rating: 9/10

Band:

Rolf "Rock'n'Rolf" Kasparek - vocals/guitars
Peter "PJ" Jordan - guitars
Ole Hempelmann - bass(live)
Michael Wolpers - drums(live)


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Running Wild - Crossing the Blade (EP)

Os alemães do Running Wild estão de volta após 3 anos do último álbum "Rapid Foray", resenhado aqui no blog e agora temos este novo EP que serve de preview do que está por vir, pois no ano que vem teremos um novo álbum da banda, inclusive a faixa que dá título a este EP "Crossing the Blade" fará parte do futuro álbum, mas em uma versão diferente da contida aqui. Falando desta música, é o típico estilo do Running Wild, e falo da fase de ouro.
A faixa "Stargazed" já é familiar para quem acompanha a banda, ela foi tocada no Wacken 2018 e mostra-se mais cadenciada como muitas álbuns mais atuais da banda.
O vocalista/guitarrista Rolf Kaparek sempre se declarou fã da banda Kiss, e segundo ele: "O Kiss foi a razão que formei minha primeira banda" e após perceber que eles não a tocam mais em um recente show em Hannover da turnê de despedida, ele decidiu gravar este cover no estilo Running Wild. E o que eu posso garantir é que trata-se de uma excelente versão.
Para encerrar temos a "Ride On The Wild Side" que estilisticamente poderia estar presente no último álbum.
A melhor música deste EP é a "Crossing the Blade" sem dúvida, bom saber que ela estará presente em versão diferente no novo álbum, e este EP vale a pena a aquisição, pois além de estar soando muito bom, apenas uma música estará no novo álbum, sendo um item obrigatório para os fãs da banda.
E para aqueles preocupados com o som da bateria, fiquem sossegados, pois não soa mecânico como de alguns trabalhos anteriores, no Youtube realmente soa pior do que no álbum, infelizmente não como da fase clássica, mas ficou bem aceitável.

Rating: 8/10

Band:

Rock N’ Rolf– guitar, vocals
Peter Jordan– guitars
Ole Hempelmann - bass
Michael Wolpers– drums

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Running Wild - Blood on Blood

 

O Running Wild é uma das mais importantes bandas de Heavy metal da Alemanha e do mundo, pois ninguém tem dúvida que eles foram os criadores do chamado "pirate metal" com o seu álbum clássico "Under Jolly Roger", mas deixando esses termos de lado, o que temos aqui é um verdadeiro tesouro pirata do Heavy metal, especialmente pelo fato da banda ter sido formada a 40 anos atrás e eu já estava sem esperanças de ouvir novamente um álbum vindo deles o qual eu poderia chamá-lo de "clássico", pois o último que poderia ser considerado assim seria o "The Rivalry", mas como dizem que a esperança é a última que morre, cá estamos com este novo álbum "Blood on Blood" marcando o retorno a sonoridade clássica.

Logo na primeira música que dá título ao álbum "Blood on Blood" já pude perceber o grande salto na qualidade da produção, isso foi um dos aspectos negativos em alguns poucos álbuns atrás, e aqui está excelente, mas não posso deixar de comentar que essa música serve como uma promessa cumprida pela banda, pois soa excelente no velho estilo Running Wild.

Tenho que destacar as cadenciadas "Say Your Prayers" e "Diamonds & Pearls", lembrando a fase "Blazon Stone", ambas com refrãos que grudam na mente.

Em "Wild & Free" o Heavy metal anos 80 que tanto amamos faz-se presente, assim como na excelente "Crossing The Blades", esta última disponível no EP com o mesmo nome lançado em 2019.

A surpresa para mim foi ouvir a balada "One Night, One Day", pois essa foi a primeira vez que a banda fez isso em toda a sua carreira, na verdade trata-se de uma balada feita para acender um isqueiro no show e cantar junto, mas de qualquer forma foi uma surpresa.

O velho estilo da banda volta com a "The Shellback", aqui Rolf Kasparek mostra que ainda tem munição e sua tripulação mandou muito bem, como é bom ouvir um som de bateria bem produzido.

Não poderia faltar aquela mais Hard rock/rock and roll, como podemos conferir na "Wild, Wild Nights", aliás uma das melhores faixas do disco.

Para encerrar o álbum temos a longa "The Iron Times (1618-1648)", uma faixa épica que nos remete ao Iron Maiden quando executa a mesma proposta, sem dúvida uma das mais fortes composições de "Blood on Blood".

"Blood on Blood" é o 17º álbum da banda que conseguiu provar que os mais de 40 anos de carreira e mesmo com alguns tropeços, conseguiram se levantar e merecem respeito por isso. Álbum mais do que recomendado.

Rating: 9/10

Banda:

Rock N’ Rolf – vocals, guitars
Peter Jordan – guitars
Ole Hempelmann – bass
Michael Wolpers – drums

Contato:

Running Wild - Shadowmaker

Finalmente estou tendo a oportunidade de comentar sobre o último cd do Running Wild, umas das minhas preferidas bandas de heavy metal.
O capitão Rock n' Rolf está de volta com a sua tripulação com este novo álbum intitulado "Shadowmaler", o primeiro novo cd de inéditas desde 2005 com o álbum "Rogues in Vogue", o qual muita gente não curtiu, mas eu particularmente curti aquele álbum, era mais lento, mas ainda era Running Wild na minha opinião.
Depois do anuncio em 2009 do encerramento das atividades e despedida no Wacken Open Air, a banda deu um tempo, até Rolf decidir voltar com a banda, e parece que esse tempo foi bom, temos mais um grande disco.
As músicas no geral continuam mais lentas em comparação aos trabalhos antigos, mas ainda sim embanjam energia, e vocal tipico do Mr Rolf que sempre foim uma das marcas registradas da banda, além dos riffs de guitarra que conhecemos muito bem, simples, mas muito empolgantes.
As melhores faixas são "Riding on the Tide" que remete ao passado da banda, a faixa com refrão pegajoso "I Am Who I Am", a totalmente hard rock "Me and the Boys" mesmo não sendo uma faixa heavy metal, é excelente e me lembrou o Thin Lizzy. A faixa titulo "Shadowmaker" tem riffs matadores e merece destaque e a meio longa "Dracula" com boas rimas e refrão.
Um bom retorno do Running Wild, eu espero não precisar esperar muito tempo por um novo álbum, que venha melhor ainda que este.

Rating: 7/10

Band:
Rolf "Rock'n'Rolf" Kasparek - vocals/guitars
Peter "PJ" Jordan - guitars
Peter Pichl - bass
Matthias "Metalmachine" Liebetruth- drums

Contact:
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Evilcult - At the Darkest Night


 Está banda gaúcha formada em 2016 chamada Evilcult acaba de lançar o seu álbum de estreia, antes disso a banda chegou a lançar um EP em 2018 e alguns singles, e agora temos este álbum completo intitulado "At the Darkest Night" lançado pelo selo chinês Awakening Records e também disponível nas plataformas digitais.

A banda é formada por dois integrantes, Lucas from Hell, guitarra/vocal/baixo e pelo baterista Mateus Blasphemer. Para se ter um certa referência quanto ao som praticado pela dupla posso citar algumas bandas que serviram de inspiração para a sonoridade apresentada aqui, bandas como Sodom, Venom, Destruction, Cruel Force, Running Wild (prestem atenção em alguns riffs de guitarra), ou seja, temos uma som que vai do Thrash metal, Heavy metal tradicional e Speed metal. 

Tudo isso somado a vocais "cavernosos", mesmo que a produçãonão seja das melhores, acabou por deixar essas características vocais ainda mais evidentes, como se o Chris Boltendahl do Grave Digger resolvesse cantar com vocais guturais e ainda utilizar aqueles típicos agudos de metal anos 80 em algumas partes.

Como deu para perceber, o som do Evilcult é totalmente focado nos anos 80, e o que eu mais gostei do álbum foi essa influência do mais puro Heavy metal com Speed metal.

Logo de início temos a faixa "Eternal Cult Of Darkness", onde o Thrash/Black/Speed metal já mostra força misturado com alguns riffs como o velho Running Wild.

A destruição continua conforme as músicas vão passando, como na "Drunk By Goat's Blood", onde a banda novamente usa essa mistura do mais puro Heavy metal com a parte mais caótica do Black /Speed metal.

Eu também destaco as músicas "Army Of The Dead" com sua introdução de bateria demonstrando a velocidade e riffs empolgantes. Outra a se destacar é a "Unholy Knights" onde riffs de guitarra, baixo e bateria começam em um ritmo mais cadenciado para depois acelerarem, nela podemos ouvir certa semelhança com o Running Wild dos primeiros álbums, digo em relação aos riffs simples, mas efetivos.

Na minha humilde opinião, o Evilcult construiu uma boa sonoridade neste primeiro trabalho, tirando os problemas na parte da produção, o "At the Darkest Night" é um prato cheio para fãs do gênero.

Lembrando que quem estiver interessado basta entrar em contato com a banda para a versão física em cd. Recomendado.

Rating: 8/10

Banda:
Lucas from Hell - guitars/vocals/bass
Mateus Blasphemer - drums

Contato:

Thorzel - O Mestre do Aço


Thorzel é um projeto de Heavy metal/Speed metal idealizado pelo vocalista/guitarrista Christian Lima da banda Prellude da cidade de Mogi das Cruzes em São Paulo. Este álbum intitulado 'O Mestre do Aço' é o segundo álbum do Thorzel, o qual estava engavetado desde 2021 e apenas agora recebe o seu lançamento official em versão física, sendo sucessor do álbum autointitulado de 2017.

Algo bem interessante em relação à banda é o fato das letras em português serem realmente interessantes e bem escritas, no entanto o álbum possui duas faixas cantadas em inglês que serão comentadas mais adiante.

O álbum tem início com a faixa 'Cavaleiros a Serviço de Satã' que tem um tom mais épico e bons riffs de guitarra que lembram bandas como Grave Digger, Running Wild, Accept, além do seu ritmo frenético na maior parte do tempo. Em seguida temos a 'Senso Comum', esta mais cadenciada, mas que ainda conta com aqueles riffs típicos do Running Wild.

Falando em letras bem escritas, a música 'Guerreiro da Luz' possui uma letra bem legal, além de ser uma faixa mais diferenciada em seu instrumental e backing vocals dando um toque épico a mesma. A próximas duas faixas são cantadas em inglês, a primeira 'Prellude Band' que soa mais como uma música do Prellude, pois vai mais para o lado do Hard rock, enquanto que a 'The Great War' é quase um cover do Running Wild dos tempos do Under Jolly Roger ou Port Royal.

A 'Mestre do Aço' tem elementos que remetem ao Grave Digger, tem um ritmo acelerado na maior parte do tempo, baixo destacado, instrumentação que harmoniza muito bem com a letra. Na seguência temos a 'Serpente Emplumada', a qual já começa acelerada e com bons riffs, sendo curta e direta em sua proposta.

Encerrando o álbum temos as faixas 'Lado Sombrio', com um um refrão bem interessante, enquanto que a última faixa 'O Eu de Primeira' trata-se de uma balada, flertando novamente com o Hard rock.

'O Mestre do Aço' é um disco muito bom de Heavy metal nacional, honesto, direto, sem frescuras e que merece ser conferido por amantes do estilo e por aqueles que apoiam a cena nacional.

Rating: 8/10

Banda:

Christian Lime - guitarra/vocal
André Marques - baixo/guitarra
Ramon Mantuan - bateria

Contato:

Gun Barrel - Outlaw Invasion





Rock'n'Metal, Heavy'n'Roll... o certo é que vão ter que criar um novo rótulo para definir o som desta banda(ou Power rock n' metal como eles mesmo se rotulam) que conseguiu encontrar o ponto de equilíbrio entre o Running Wild, AC/DC e Motorhead, e claro uma boa dose de personalidade própria.
É impossível ficar parado ouvindo suas 12 energéticas canções, os caras são ótimos músicos(acho que os alemães já devem nascer sabendo tocar heavy metal, tamanha a quantidade de boas bandas que surgem por lá), lembrando que inclusive um álbum da banda já esteve disponível no mercado nacional com o álbum "Power Drive" de 2001.
Neste novo álbum intitulado "Outlaw Invation" é o 4º álbum do Gun Barrel produzido por Yenz Leonhardt (Iron Savior, Kingdom Come, Savage Circus, etc.) e masterizado por Tommy Hansen(Helloween, TNT, Jorn Lande, etc.) e continua contando com uma excelente produção.
A banda continua forte no seu estilo tocando músicas pesadas e empolgantes em sua grande maioria, provando mais uma vez que o rock 'n roll é eterno, e quando é tocado com amor a música e ao estilo que tanto amamos, o heavy metal, não há como errar.
O álbum já inicia-se com a excelente "Front Killer", grande andamento, riffs e backing vocals, com um inicio desse, podemos esperar que o álbum terá outros momentos como esse, e realmente há. Com um andamento diferente, mas ainda empolgante, a faixa "Keep on Movin'" é outro destaque.
Também destacaria "Cheap, Wild & Nasty" e também umas das minhas preferidas "M.I.L.F.". Um álbum que mantém o ritmo em suas 13 faixas, mantendo você ligado em todas elas.
Recomendo esse álbum a todos que curtem um heavy metal mais tradicional com algumas tendências ao hard rock oitentista e o puro rock n' roll.

English:

Rock'n'Metal, Heavy'n'Roll... the truth here is that somebody is going to create a new label to define the sound of this band (or Power rock n' metal as they call themselves) who was able to find the balance among Running Wild, AC/DC and Motorhead, but with a good dose of personality. It’s impossible to stand still listening to their 12 full of energy songs, those guys are great musicians (I guess Germans are born already knowing how to play heavy metal, due to the abundance of good bands that emerge there), just remembering that one of their album was available on the Brazilian market, "Power Drive" (2001).
In this new one, titled "Outlaw Invation", is the fourth of their career and produced by Yenz Leonhardt (Iron Savior, Kingdom Come, Savage Circus, etc.) and masterized by Tommy Hansen (Helloween, TNT, Jorn Lande, etc.) and counting on a excellent production.
The band keeps strong on their genre, playing heavy and overpowering songs, proving once more that rock 'n roll is forever, and when the music is played with love in a so beloved heavy metal way, there’s no mistakes.
The album already opens with the excellent "Front Killer", grande andamento, riffs and backing vocals, this just the beggining, we can wait more moments like this, and really it's true. With a different rhythm, but still exciting, the song "Keep on Movin'" another highlight.
I’d also distinguish "Cheap, Wild & Nasty" and one of my favorites: "M.I.L.F.". the album keeps the rhythm through the 13 track. I recommend this album for those who enjoy a more traditional heavy metal with some 80s hard rock trend and the pure rock n' roll.

Rating 8/10

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Vision of Choice - Second Sight


Quando lembramos da Alemanha em termos de Heavy metal, muitos pensam em bandas como o Accept, Helloween, Kreator, Running Wild, entre outras. Há muita variedade e estilos de bandas daquele país, mas talvez o Heavy metal/Power metal e o Thrash metal sejam os estilos que trouxeram mais nomes para a cena mundial do Heavy metal, inclusive alguns alcançando voos mais altos em suas carreiras, como o caso das bandas citadas. O Vision of Choice é uma nova promessa do Heavy metal vindo daquele país, na verdade é um projeto do multiinstrumentista Steve Brockmann (Krilloan, AIRS - a Rock Opera), que uniu forças com o vocalista Lukas Remus (Epilirium, Rigorious) e com o guitarrista Ponch Satrio da Indonésia, resultando nesse novo álbum intitulado "Second Sight", segundo álbum do power trio.

Há um variedade dentro da música do Vision of Choice, que vai desde um Heavy metal oitentista, Power metal, Hard rock e até um toque progressivo. A banda bebeu muito da fonte de bandas como Judas Priest, Iron Maiden, Pretty Maids, Omen, Malice, Iron Savior, entre outras, inclusive os vocais lembram um mistura de Omen com Pretty Maids.

A primeira faixa "She is Danger" me lembrou o velho Pretty Maids dos tempos do "Future World" e "Red Hot and Heavy", inclusive os vocais e riffs, e algo do primeiro álbum do King Kobra. A seguinte "Eyes of Freedom" é mais melódica, inclusive contando com um refrão que gruda na mente e te obriga a cantar junto.

A "Demonize" possui um riff a la Running Wild, mas que também poderia ser comparada com o Iron Savior, enquanto que a faixa "Ghost Chance" vai para o lado do metal melódico, novamente com um refrão marcante.

O Heavy metal mais tradicional está de volta com a "Fatal Delusion", quanto que a balada épica "Forever the Heroes" encerra o álbum com clima de despedida.

Enfim um álbum que eu recomendo, o qual não traz nada de novo (eu até agradeço por isso), mas que consegue trazer momentos agradáveis e divertidos par quem curte um Heavy metal.

Rating: 8/10

Banda:

Lukas Remus - vocals
Steve Brockmann - guitars, bass, keyboards, vocals (10)
Ponch Satrio - guitars

Outros músicos:

Fabio Alessandrini, Ivica "Prognini" Strognostović, Glenn Welman - drums
Patrick von Globle - guitar solo (5)

Contato:

Owlbear - Chaos to the Realm


Essa banda americana com um estranho nome inspirado em um monstro do Dungeons & Dragons acaba de lançar o seu álbum de estreia intitulado "Chaos to the Realm" através da Alone Records. Estilisticamente temos um Heavy metal inspirado no Iron Maiden, não deixando de lado influências do Power metal europeu, mas sem soar melódico demais e sem as chatices sinfônicas de certas bandas, dando prioridade a boas melodias e uma certa dose de velocidade, mas não deixando de apresentar riffs de guitarras interessantes e linhas de baixo destacados. Os vocais têm tons mais melódicos, mas sem exageros típicos do Power metal, enquanto que a seção rítmica dá o suporte ideal para o estilo da banda.

Deixo como destaque as faixas 'Bastard Sons', a 'Tyrant’s Fall', esta mais épica e cadenciada, a metálica 'Steel At My Side' e a faixa-título 'Chaos to the Realm', está soando praticamente como o Iron Maiden, já nos dando uma ideia da sonoridade da banda.

A segunda parte do álbum é até melhor que a primeira na minha opinião, já que a já citada faixa-título, a 'Voyage of the Wraith', está totalmente inspirada no Running Wild dos tempos do "Port Royal" e a 'Fall on Your Blade', esta última sendo a mais rápida, me lembrando um pouco a banda Jag Panzer, a qual encerra o álbum e está entre as melhores.

No geral, 'Chaos to the Realm' é um excelente álbum de Heavy/Power metal que vai agradar fãs de bandas como o Iron Maiden, Running Wild, Hammerfall, Iron Savior, Twisted Tower Dire, Ironflame, entre outras. Sem dúvida vale muito a pena conhecer e ter esse álbum em sua coleção.

Rating: 8/10

Banda:

Katy Scary - vocals
Jeff Taft - guitars
Leona Hayward - bass
Estee Slaughter - drums

Contato:

Dirty Penny - Take it Sleazy


A banda antes conhecida como Antidote, uma banda covers do Poison, depois da mudança de nome para Dirty Penny a banda que conta com Binge Daniels(vocals), Jonny Prynce(guitar), Tyno Vincent(bass), Spanky savage(drums) lança o seu debut "Take it Sleazy", e sem dúvida trata-se de uns dos destaques de 2007, absolutamente matador. Um sleazy/Glam com atitude certa para uma banda de sleazy/glam, se o hard rock dos anos 80 vai voltar com tudo, realmente não sei, mas o Dirty Penny é um bom exemplo do bom momento do estilo. Se você curte bandas como Crashdiet, Crazy Lixx, etc... sim, eu citei bandas suecas, seria o Dirty Penny uma resposta a bandas suecas de sleazy/glam? Grande músicas com grandes backing vocals, riffs de guitarras muito legais. O cd foi produzido por Johnny Lima, inclusive também ajudou na composição de algumas faixas. Destaques: "Hot & Heavy" com backings muito legais, assim como na faixa "Take a Bite" uma das minhas preferidas. A "Running Wild" uma faixa mais rápida, um hard/heavy muito bom.
Ainda destaco "Black n´Blue" um rock n´roll direto, impossível ficar parado e ainda temos a divertida "Vendetta" novamente com grandes backings vocals e "Scream & Shout" o título já diz tudo!
Como pode uma banda como essa ainda não terem um contrato com alguma gravadora! Altamente recomendado, compre! Esse álbum realmente chuta bundas.

English: The former band known as Antidote, a Poison cover band, after changing the name to Dirty penny, with Binge Daniel (vocals), Jonny Prynce (guitar), Tyno Vincent (Bass) and Spanky Savage (drums) releases its debut titled "Take It Easy", and without any doubt is one of the spotlight in 2007, an abosolutely killer, a slezy/glam sound with the right attitude, if the 80's hard rock is coming back i really don't know, but Dirty Penny is a good example of the genre good moment.
If you enjoy bands such Crashdiet, Crazy Lixx.. yes, these swedish bands, would it be Dirty Penny a response to all swedish sleazy/glam bands? The album was produced by Johnny Lima, who also helped in some of the compositions. "Hot & Heavy" with very cool backings, as in the "Take A Bite", one of my favorites, "Running Wild" a faster hard/heavy one, there's also "Black'n Blue" a straight rock n' roll song, impossible to keep you stopped, and we also have the funny "Vendetta", again with great backing vocals and "Scream & Shout", the title says everything for itself! How can a band like this don't have a contract with a record company/label yet!
Highly recommended, buy it! This album is a real kick your ass one.

Rating: 8/10

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Topór - Wieczna kaźń


Há pouco tempo atrás eu escrevi uma resenha das bandas Distrüster e Extinkt, eis que Uappa Terror, membro daquelas bandas faz parte do Topór também e dessa vez assumindo os vocais apenas. Assim como o Distrüster e Extinkt, temos aqui mais uma banda de Thrash metal/Speed metal, desta vez guiado por riffs bem pesados e ritmos velozes, além das vocalizações furiosas do Uappa.

Desde a primeira faixa "At the Gates of Valhalla", você poderá notar os ritmos aluciantes e rápidos, riffs pesados familiares do estilo e uma energia tremenda logo de cara, somados a um refrão de fácil assimilação. A segunda faixa "Zimna jak Stal" tem o ritmo diferente e as letras estão em polonês, no entanto não entenda o ritmo diferente com menos peso ou atitude, pois é uma faixa muito boa e pesada, com riffs mais baseados em um Heavy metal anos 80, especialmente do NWOBHM.

Outro destaque imediato é a faixa "Sail for Revenge", outra pedrada que conta com riffs bem pesados e ritmos bem rápidos. Consegui ouvir em algumas partes de guitarra, as quais me lembraram o Running Wild dos dois primeiros álbuns, na excelente "Topór (Iskry i krew)", mas no geral ela é similar as demais no quesito velocidade.

A qualidade do material aqui é do mais alto nível, pois são 37 minutos que passam voando e te obrigam a repetir inúmeras vezes a audição deste álbum, tornando a aquisição obrigatória para quem curte o bom e velho Thrash metal raiz.

Rating: 9/10

Band:

Uappa Terror - Vocals
Mścisław - Bass, Guitars
Wizun - Drums

Contato:

Don't Drop the Sword - Path to Eternity

Se você é fã do Blind Guardian dos saudosos tempos do "Battalions of Fear", "Follow the Blind" e "Tales from the Twilight World" com uma pitada do período do "Nightfall in Middle Earth ". Você tem tudo para virar fã desta banda da Alemanha que segue exatamente o estilo dos álbuns citados.
Além do estilo da banda seguir essa linha, os vocais de Anti são muito parecidos com os do Hansi Kürsch também, algumas pessoas poderão chamar isso de cópia, eu chamo de boas influências.
Basta por exemplo ouvir as faixas "Rotten Wings" que instantaneamente você lembrará do Blind Guardian, inclusive o refrão me lembrou "Nightfall" ou na acústica "Jester's Tears" onde a banda totalmente se inspirou nas clássicas "The Bard's Song" e "A Past and Future Secret".
As letras também seguem temas de fantasia, inclusive sobre temas que o Blind Guardian já escreveu sobre, como Lord of the Rings por exemplo ou mesmo uma música sobre o seriado Game of Thrones "Blood will Decide".
Apesar das semelhanças, Don't Drop the Sword não é uma mera cópia, as guitarras por exemplo seguem uma linha diferente de Olbrich, lembrando um pouco mais o Running Wild dos velhos tempos.
O álbum em maior parte consiste de músicas velozes como "Guardians of Light", "Wastelands of War,” ou no destaque "King of the Dragon Age", com refrões e ritmo que levanta até gente morta.
Para uma banda que possuía apenas um EP "Into the Fire" antes deste debut o qual saiu apenas 10 meses depois, este álbum é totalmente matador e altamente recomendado para quem curte Blind Guardian, ou bandas como Rocka Rollas e Blazon Stone.
O álbum foi lançado de forma independente e vale totalmente a aquisição, se gostou apoie a banda e compre o álbum.

Rating: 8/10

Band:
Anti - Vocals
Maxi - Guitars
Alvin - Guitars
Mathias - Bass
Dom - Drums

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Faithful Breath - Skol

 

A banda Faithful Breath foi originalmente formada na cidade alemã de Bochum em 1967. Em 1974 a banda lançou seu álbum de estreia "Fading Beauty", de forma independente e limitada na época, no entanto o álbum foi relançado anos depois em vinil e cd novamente. Nele a banda ainda soava mais rock progressivo, psicodélica, com três faixas longas. Seis anos depois, o próximo álbum "Back On My Hill" foi lançado.

Em seguida tivemos os álbuns "Rock Lions" de 1981 e "Hard Breath" de 1983, antes do Faithful Breath lançar o que muitos pensam ser o seu melhor álbum, o "Gold 'N' Glory" de 1984 que foi gravado por Michael Wagener e Udo Dirkschneider.

Após o "Gold 'N' Glory", a banda soltou o álbum "Skol" em 1985, que você confere nesta resenha. "Skol" é um ótimo disco, mas não tão bom quanto o anterior na minha opinião, isso não é uma crítica, apenas uma ressalva, pois este álbum vale muito a pena ser conferido por os fãs do velho Heavy metal oitentista, pois é considerado também um clássico, mas há de se salientar que neste disco há sonoridade as vezes soa mais para o lado Hard’n heavy, basta conferir a primeira faixa "Start it Up" para conferir isso.

Durante a gravação deste álbum, a banda teve alguns problemas, primeiro o plano inicial era ter novamente o Michael Wagener na produção, mas não foi possível devido a mudança do mesmo para os Estados Unidos,  na época ele estava produzindo muitas bandas, devido a este fato a banda foi forçada a optar pelo produtor Gert Rautenbach, além de problemas internos com a banda, pois o guitarrista Andy Bubi Hönig queria deixar a banda na época, mas acabou gravando o disco, mas a química já não era a mesma. Sendo substituído mais tarde por Thilo Herrmann (ex-Running Wild, ex-Risk (foi quando o Faithful Breath trocou o nome para Risk após o lançamento do álbum ao vivo "Live" em 1986 pela Noise Records).

O título do álbum e a capa do álbum estão ligados à imagem viking, isso foi algo feito muito antes de bandas como o Heavy Load ou Amon Amarth tratarem do tema.

Um álbum muito recomendado e que vale a aquisição, não é o melhor álbum deles, o "Gold 'N' Glory" ainda reina como favorito na minha humilde opinião, mas não deixe de conferir "Skol" e outros álbuns da discografia.

Rating: 8/10

Banda:

Heinz "Heimi" Mikus - vocals, guitars
Thilo Hermann - guitars, vocals (backing)
Peter Dell - bass, vocals (backing)
Jürgen Düsterloh (R.I.P. 2014) - drums, vocals (backing)

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Black Hawk - Soulkeeper


Black Hawk é uma banda de heavy metal da Alemanha que conta com 40 anos de formação, o primeiro EP 'First Attack' foi lançado em 1989, mas a banda esteve mais ativa nos últimos 20 anos, pois neste tempo chegaram a lançar seis álbuns de estúdio, sendo este 'Soulkeeper', o 8º álbum da banda lançado em 2023.

Como a banda foi formada nos anos 80, temos um Heavy metal que lembra bandas clássicas como Accept, Iron Maiden, Judas Priest e Saxon - ou seja, aquele Heavy metal energético, contagiante e capaz de fazer feliz quem curte um som mais tradicional do estilo. 

O álbum conta com dez músicas de Heavy metal tradicional e inicia-se com a faixa de abertura que dá título ao álbum 'Soulkeeper', contando com riffs de qualidade e com certa dose de peso na medida certa, já servindo para nos mostrar o ritmo do álbum.

Em 'Angry Machines' chega a lembrar os britânicos do Saxon, trazendo aqueles riffs do famoso NWOBHM. Voltando a falar de peso, a faixa 'War Zone' é uma das mais pesadas e que conta com um refrão que deve funcionar muito bem ao vivo, pois realmente soa como um grito de guerra.

A pandemia mundial de COVID19 é o tema da 'Survivor', contando que somos sobreviventes daquela péssima fase da humanidade. 'Bells Of Death' é uma faixa pesada, mais cadenciada, no entanto a velocidade volta com a faixa 'Bullet', que é a mais rápida do álbum, outro grande momento.

Depois da balada 'Mystic', temos uma música muito boa e com riffs excelentes na 'We Stay Strong', os riffs me lembraram o Running Wild. Fechando o álbum temos a ‘Rock ‘N’ Roll In My Head', dedicada aos apaixonados por Rock 'n Roll.

No geral, este álbum é muito bom para quem curte um Heavy metal tradicional, especialmente bandas do NWOBHM e bandas clássicas alemãs, eu recomendo.

Rating: 8/10

Banda:

Udo Bethke - Vocals
Wolfgang Tewes - Guitars
Michael "Zottel" Wiekenberg - Bass
Ovidiu Zeres - Drums

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Hjelvik - Welcome to Hel

 

Álbum solo do vocalista norueguês Erlend Hjelvik, ele fez parte da banda de Heavy metal Kvelertak até meados de 2018 e faz parte da banda de Black metal Djevel. 

Agora partindo para uma carreira solo com um estilo similar a sua ex banda, como o próprio define, um "Blackened Viking Heavy metal" com letras sobre Vikings e histórias épicas da Noruega. Eu acredito que essa definição pode até estar correta, apesar de não gostar de rotular bandas deste modo, pois acredito que o termo Heavy metal já seja suficiente, mas para as pessoas que gostam de dar nomes aos bois, eu poderia definir como um Heavy metal com influências de Black Metal mais melodioso e também do rock and roll básico, com guitarras limpas, tudo isso somado aos vocais guturais e ao mesmo tempo agradáveis de Erlend, lembrando o Tom G. Warrior em certos momentos.

O álbum começa bem com a "Father War", com aquelas típicas guitarras mais melódicas do Black metal e influências de Folk metal, com um andamento mais veloz, um bom início sem dúvida.

Ao olhar o título da faixa ""The Power Ballad Of Freyr", imaginei que a banda me enganaria como fez o Running Wild com a "Ballad of William Kid", pois essa música não tem nada de balada, apesar de conter uns riffs mais para o Hard rock, é mais um destaque do álbum.

Voltando a uma faixa mais metal, temos a excelente "Kveldulv", talvez a melhor do disco, com riffs certeiros, somado a um clima que mantém você ligado na música.

Para encerrar o álbum temos a "Necromance", que traz um resumo de tudo que ouvimos até agora, única faixa que contém vocais limpos, que se encaixaram bem no resultado final.

 Para um álbum solo de estreia, eu acredito que a banda mostrou que tem potencial e que pode render bons frutos em um próximo trabalho, especialmente se manter ou até mesmo, desenvolver ainda mais essa mistura que o álbum trouxe.

Rating: 8/10

Banda:

Erlend Hjelvik - Vocals, Songwriting
Rob Steinway - Guitars
Alexis Lieu - Bass
Kevin Foley - Drums

Contato:


Allagash - Cryptic Visions

Esta banda do Canada de Heavy/Thrash metal foi formada em 2015 por membros das bandas Fireign e Social Services, lançaram um trabalho auto-intitulado de estréia em 2016 e agora nos presenteiam com o segundo álbum "Cryptic Visions".
O interessante é saber que a temática da banda difere de outras bnadas do estilo, e é inspirada em eventos de abduções, o nome da banda remete a um caso de abdução que ocorreu em 1976 nos Estados Unidos.
O som destes canadenses irá agradar muito os fãs de bandas do antigo Angel Dust, Running Wild, ou bandas do NWOBHM como Blitzkrieg, ou mesmo com a banda americana Thor, só que mais pesado e veloz, sim aqui o som é focado nos anos 80.
As faixas "Beware The Light" e "Evil Intent" já demonstram o talento e energia da banda, riffs cortantes, refrões empolgantes, onde a banda mostra velocidade e também tem seu lado mais cadenciado, baixo audível em todas as músicas, tudo isso somado a um vocal interessante de Mooncrawler(Regan Ryan), ele sem dúvida possui uma personalidade em sua voz.
Em "Strange Metal" e "From the Dark" é onde a banda soa mais a la NWOBHM, a primeira lembra um pouco o Iron Maiden, enquanto a "Privacy Invaders" é mais Thrash metal, lembrando bandas da Bay Area e "Under Watchful Skies" tem algo de Judas Priest.
Encerrando o álbum temos a longa instrumental e épica "Eagle Lake", que começa acústica para depois entrar com riffs de guitarra, uma música uma nuance atmosférica e partes de Heavy metal clássico.
Se você curte Heavy metal, ufologia e acima de tudo, boa música, essa banda é mais do que recomendada, pode conferir sem medo, que o som contido aqui pode te levar a adquirir este álbum, aliás, apoie a banda e compre o cd ou vinil diretamente com a banda.
Agradecimentos a simpatia e atenção da banda a minha pessoa e ao meu humilde webzine, stay metal Allagash.

Rating: 8/10

Band:

Mooncrawler - vocals
The Sumerian - guitars
Sol - guitar
The Harvester -  bass
Entity - drums

Contact:
http://allagash.bandcamp.com/
https://www.facebook.com/AllagashCanada/

Pistol Dawn - Conversation Piece


Mais uma gravadora especializada em relançamentos, ou lançamentos "perdidos" no tempo, a Eonian records nos apresenta um dos seus primeiros lançamentos, o cd "Conversation Piece" da banda americana Pistol Dawn.
A banda foi formada em 1988, e essa músicas são gravações da banda no inicio dos anos 90, quando a banda lançou 2 EPs e foram produzidos por Chip Z'Nuff do ENUFF’Z’NUFF.
Como muito gente já sabe, foi quando começou a decadência no hard rock, e muitas bandas lançaram seus trabalhos e acabaram passando desapercebidos, e praticamente sumindo do mapa logo após.
O som desta banda é similar ao Skid Row em alguns momentos, especialmente na primeira faixa que dá nome ao álbum "Conversation Piece", com um bom trabalho de guitarra e com toda aquela pegada do hard rock.
A banda chegou a fazer turnês juntamente com alguns nomes mais famosos, como Cheap Trick, Dangerous Toys, Enuff Z'Nuff e Lillian Axe, e uma das canções mais pedidas na época, eram as "Dreams Come True" e "Message In A Bottle", a primeira bem pegajosa no estilo melodic rock, enquanto a segunda conta com um bom trabalho de guitarra em seu solo.
As faixas "Stocks and Blonds" e "Still Running Wild" são mais 2 bons exemplos do potencial da banda, e que felizmente agora você poderá ter acesso a esse disco.
Eu tenho que elogiar o trabalho da gravadora Eonian Records com os seus relançamentos, pois deram uma atenção na sonoridade dos álbums, também tiveram cuidado na parte gráfica do artwork do álbum, mostrando capricho, ao contrário de algumas outras gravadoras especializadas em relançamentos.

Rating: 8/10

Contato/ Contact:
www.eonianrecords.com
www.myspace.com/officialpistoldawnpage

Wallop - Alps on Fire (EP)

Fãs do velho e bom Heavy metal podem até nunca ter ouvido falar desta banda, mesmo porque a banda teve apenas uma demo em 84, um álbum completo em 85 e outra demo em 86, mas um membro desta agora reformada banda é o Stefan Arnord(ex-Grave Digger/Grinder/Capricorn) que depois de bateria por 23 anos no Grave Digger e depois de sua saída da banda, resolveu reunir com os seus velhos companheiros do Wallop e reformar a banda com a formação que fazia parte do álbum debut "Metallic Alps". Após a notícia do retorno da banda, um show foi marcado em abril deste ano e para acompanhar, eles resolveram soltar um EP promocional "Alps on Fire" com duas regravações e mais duas inéditas, que soam exatamente como se estivessem sido gravadas para o álbum debut.
Se você curte aquela velha escola do Heavy metal dos anos 80 como Judas Priest, Running Wild, Grave Digger, Accept, tem tudo para curtir os caras do Wallop, e este EP serve também para mostrar que a banda ainda tem a paixão pelo Heavy metal e mostraram exatamente o que eles faziam antes, sem tentar algo novo, na minha opinião, mantiveram fiéis a si mesmos,
Confira este EP agora, espero poder ouvir um novo trabalho assim que possível, pois precisamos de mais bandas de Heavy metal verdadeiro nas nossas vidas. Thank you Mikk Wega and Stefan Arnold for the cd and good luck.

;Rating: 7/10

Band:
Mikk Wega - vocals
Andreas Lorz - guitar
Stefan Fleischer - bass
Stefan Arnold - drums

Contact:
https://www.facebook.com/Wallop69/