Blaze Bayley - The Night That Will Not Die

Depois de comentar sobre o último álbum de estúdio do Blaze Bayley, agora tenho a oportunidade de falar sobre o seu mais novo lançamento, um cd duplo ao vivo, gravado na Suiça no final do ano passado.
O ano de 2008 foi um ano duro para o Blaze Bayley, com alguns acontecimentos bem tristes em sua vida, como a perda de sua esposa e empresária, mas isso não tirou a vontade de Blaze de continuar, pois sua esposa era a sua principal incentivadora na sua carreira solo, e Blaze por sua vez dedicou esse trabalho a ela, homenageando-a.
Há também a versão em dvd deste disco, que acaba sendo mais interessante por conter as imagens e a energia da banda ao vivo.
Vale a pena mencionar os musicos desta banda, como os guitarristas Jay Walsh e Nico Bermudez, o baxista David Bermudez e o baterista Lawrence Paterson, todos excelentes músicos, em especial a dupla de guitarristas.
O cd começa com 3 faixas do último cd de estpudios, as excelentes "The Man Who Would Not Die", "Blackmailer" e "Smile Back At Death", mostrando o ponto alto daquele disco, heavy metal como deve ser.
Sobre a voz do Blaze, eu acho que ele não tem que provar a mais ninguém que ele é um bom vocalista e mostra-se muito mais confortável em sua carreira solo do que no gigante Iron Maiden.
Há também musicas dos seus outros álbum solo, como as "The Ghost In The Machine", "Identity" "The Launch", "Stare At The Sun" e "Born As A Stranger", todas do seu álbum debut "Silicon Messiah" de 2000.
o álbum conceitual de 2002 "Tenth Dimension" não ficou de fora, como as faixas "Kill & Destroy" e "Leap Of Faith".
Blaze não vive do passado, mas não poderia deixar de fora algumas músicas da sua época no Iron Maiden, e temos as faixas "Futureal", "Lord of the Flies", "Man on the Edge", "Edge of Darkness"(melhor versão que a do prório Maiden, com mais peso).
Um bom álbum ao vivo para quem curte a carreira solo do Blaze Bayley e as já clássicas versões das músicas do Iron Maiden com sua voz.

Rating; 8/10

Contato/Contact:
www.planetblaze.com
www.myspace.com/blazebayley

Blaze Bayley - The Man Who Would Not Die

Lembro-me bem quando o Blaze Bayley fazia parte do Iron Maiden, e a responsabilidade de substituir uns dos maiores vocalistas de todos os tempos, não foi a tarefa das mais fáceis.
Primeiro, o estilo vocal dele se diferenciava muito do Bruce Dickinson, segundo, justo nesta época o Iron maiden lançou alguns trabalhos bem fracos e que não representavam bem o estilo antigo da banda, com música longas e repetitivas.
Muita gente torceu o nariz com o Blaze Bailey no Iron Maiden, até que aconteceu a volta do Bruce, e em consequência, Blaze Bayley sai em carreira solo, a verdade seja dita, a voz dele não combinava com o estilo do Iron Maiden, eu sempre achei que o estilo vocal dele combinava com um som mais pesado, com guitarras mais distorcidas, coisa que no Iron Maiden seria impossivel.
É incrivel como o Blaze Bayley conseguiu lançar álbums solos interessantes, com o peso que a voz dele merece, soando melhor do que nunca, equiparando aos tempos dele no Wolfsbane, e temos esse mais novo cd solo intitulado "The Man Who Would Not Die", 4º trabalho solo de estúdio lançado em 2008.
Vamos ao álbum, que apresenta o que tanto gostamos, ou seja, heavy metal simples e puro, com os vocais de Blaze Bayley intactos de outrora e mostrando grandes composições, como a pesada faixa-titulo, com alguns momentos mais de velocidade.
Os riffs e guitarras da faixa "Smile Back at Death" são excelentes, mais uma prova que este é um grande álbum, essa umas das melhores na minha opinião.Também gostei da "While You Were Gone", uma faixa com um andamento lento, e novamente grandes riffs.
O baixo no começo da faixa "Samurai" nos remete aos tempos que ele era vocalista do Iron Maiden, com aquela tipica introdução a la Steve Harris. Essa sensação de passado volta na faixa "Robot", mas mais pesada em comparação a uma "Futureal" do Iron Maiden por exemplo, há um video disponivel desta faixa.
esse álbum está recheado de riffs cortantes, e mais uma vez tempos essa caracteristica na faixa "A Crack in the System", provavelmente uma das faixas mais pesadas do disco.
Eu acredito que esse álbum é para ser ouvido do começo até o fim sem púlar faixas, todas são agradável e possiveis de curtir, uma ou outra se sobresaem, mas as 12 faixas mantiveram uma bom nivel de qualidade.

Rating: 8.5/10

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