Cynic - Ascension Codes

 

"Ascension Codes" é apenas o quarto lançamento completo da banda progressiva americana Cynic. Começaram em 1987, mas sofrendo mudanças de formação e atritos internos, é até impressionante que ainda possamos vê-la ativa. Mas continuam ativos, mesmo depois períodos turbulentos e trágicos de sua história.

Cynic por volta de 2021 teve apenas um membro original, com a saída em 2015 do baterista/tecladista Sean Reinert, que infelizmente faleceu em janeiro de 2020. E então o baixista de longa data Sean Malone cometeu suicídio em dezembro de 2020. o fato de existir este álbum é quase um milagre. Auxiliando o vocalista, o guitarrista e tecladista Paul Masvidal neste lançamento, está o baterista Matt Lynch e o baixista Dave Mackay.

O fato de Paul Masvidal permanecer no comando significa que "Ascension Codes" é reconhecível, mesmo que ofereça algo novo mais uma vez, pois essa banda tem álbuns que nunca soam iguais.

Quero primeiro mencionar o aspecto que não funciona para mim. O álbum é composto de 18 faixas, mas é aquele tipo de álbum com várias faixas de menos de 1 minuto servindo como introdução as músicas reais aqui, e isso é algo que me encomoda em qualquer tipo de álbum, totalmente desnecessario e acaba atrapalhando o andar da carruagem.

Falando das faixas reais, é um tipo de música difícil de descrever, apesar das passagens progressivas, temos inclusões de vários estilos como jazz/fusion, infelizmente deixaram praticamente de lado aquelas partes mais brutais de death metal/thrash metal do primeiro disco. Isso pode fazer fãs mais radicais se afastarem, pois é um disco que pode gerar reações diferentes a pessoas diversas dependendo do gosto musical.

Disco difícil de descrever em um texto, só ouvindo mesmo para ter uma conclusão se o tipo de música do Cynic é algo aceitável para o seu nível de mente aberta para música, no meu caso não é algo que vai figurar nos meus preferidos, pois para mim faltou o essencial para um fã de rock n' roll: peso e menos "firulas". Mas como mencionei, tire sua própria conclusão.

Rating: 6,5/10

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