Nos seus 15 anos de existência, o Seventh Avenue chega ao seu sexto trabalho de estúdio, mostrando que o tempo e a experiência fez a diferença para a banda, pois a banda melhorou muito nos últimos três álbuns em relação à produção e qualidade de suas composições, um exemplo disso está em "Terium", apesar do álbum "Tales of Tales" ainda ser o meu favorito da banda.
A banda formada por Herbie Langhans (vocais/guitarra), Florian Gottsleben (guitarras/backing vocals), Markus Beck (baixo) e Mike Pflüger (bateria). Produzido novamente por Herbie Langhans e masterizado pelo conhecido produtor/musico Sascha Paeth (ex-Heavens Gate, Virgo, Redkey), o álbum traz o Seventh Avenue variando um pouco mais em suas músicas, mostrando grande inspiração em criar refrãos mais pegajosos e duetos de guitarras a la Iron Maiden, sim, há muita coisa de Helloween ainda ou mesmo Edguy, mas a banda tem o seu diferencial, especialmente nos riffs e vocalizações, com um certo peso comparando com outras bandas do estilo, diferenciando dos trabalhos mais melódicos de outrora.
Contando com os excelentes vocais de Herbie Langhans, um talento não muito reconhecido dentro do estilo, pois além de cantar muito, toca guitarra como ninguém, mostrando grande habilidade nas duas funções.
Depois de uma introdução, temos a faixa que logo se destaca entre as melhores "Crowd in the Dark", ao contrário dos outros álbuns, não se trata de uma faixa veloz que dá início ao álbum, ela é mais cadenciada, com excelente refrão e trabalho de guitarras, energética, aliás neste álbum a banda não exagera em música com pedal duplo o tempo todo.
O metal melódico volta na faixa-título, típica faixa rápida do estilo, bem no estilo de alguns músicas do "Between the World", boa faixa, mas em "Autorithies" o grande trabalho no refrão e nos backings vocals tem destaque, mostrando as influências mencionadas anteriormente, podemos ouvir essas mesmas características em "Brighter than the Sun".
Em "Needs" a banda mostra que também pode soar pesada com duetos muito legais e novamente Herbie Brilhando em suas interpretações vocais, aliás isso é uma constante no álbum todo. Assim como nos outros álbuns, a banda mostra-se inspirada nas baladas também, como em "Hands of the Kings" ganhando um ritmo mais acelerado no final, temos também neste molde "Innocence", essa com arranjos de piano, muito bonita, mas nada supera a balada "Where Are You?" do Tales of Tales para mim.
Há também outras faixas boas que se destacam, como "Priests and Servants", "Betrayal" e "New Era". O álbum tem mais de 70 minutos, e pode não ser o melhor álbum da banda, mas ainda vale a pena conferir. Lembrando que a banda já tocou no Brasil por duas vezes.
Rating 8/10
Thank you very much to Mike Pflüger (nice person that I consider friend of mine, take care my friend I hope see you in somewhere!)
Contato:
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