Primal Fear - Metal Commando

 

Este é o 13º álbum dos alemães do Primal Fear intitulado "Metal Commando", onde a banda trás uma bagagem de experiência, seja dos membros ou da discografia da banda, onde temos o vocalista Ralph Scheepers (ex-Gamma Ray, Tyran Pace), o baixista Matt Sinner (Sinner, Silent Force, Kiske/Somerville, etc), além do trio de guitarristas Alex Beyrodt (Silent Force, Voodoo Circle, Jorn, etc), Tom Naumann (Sinner, Matt Sinner) e Magnus Karlsson (ex-Last Tribe, Midnight Sun, Allen/Olzon, etc), além do experiente baterista Michael Ehré (Gamma Ray, The Unity, ex-Metalium, etc) que estreou na banda neste álbum.

Quem conhece o trabalho da banda sabe muito bem que o Judas Priest foi e ainda é uma das maiores inspirações desde o primeiro álbum *(especialmente de Scheepers desde os tempos do Tyran Pace), mas desde o álbum "Seven Seals" a banda começou a incorporar ao som além da óbvia influência da banda inglesa, um certa dose de personalidade, variando mais as musicas, e de certo modo soando mais melódico, e até mesmo com influências do Hard rock. Neste novo álbum a banda resolveu voltar mais as raízes, mas ainda preservando alguns daqueles elementos, no final temos um excelente álbum de Heavy metal.

A primeira faixa "I'm Alive" foi um excelente escolha para começar o álbum, e mostra bem uma faceta típica de clássicos, introdução cinemática e melódica para depois dar entrada a bateria de dois bumbos, somado a um baixo cavalgante, riffs de guitarra empolgantes, e os vocais típicos de Scheepers mostrando força como sempre.

Temos uma música mais cadenciada em "Along Came The Devil", me lembrando o primeiro álbum autointitulado de 1997. Também nesta linha mais cadenciada temos a "Hear Me Calling", mas com uma sonoridade mais Hard rock e melódica e acessível, não leve isso como um ponto negativo, pois essa faixa é muito agradável de se ouvir.

O peso volta com tudo na "The Lost & The Forgotten" onde o estilo "Judas Priest" e "Accept" vem com tudo, essa é para headbanger nenhum botar defeito.

Uma faixa mais veloz e quebra pescoço é a "My Name Is Fear", um destaque do álbum para ouvir com volume alto.

O ritmo é quebrado com a balada acústica "I Will Be Gone", que veio para acalmar um pouco a essa altura, mas a calmaria duraria pouco, pois temos as mais tradicionais na linha speed metal com "Raise Your Fists", "Howl Of The Banshee" e "Afterlife". Essas candidatas a se tornarem clássicas nos shows.

Para encerrar o álbum temos uma faixa longa "Infinity" com mais de 13 minutos, onde a banda mostra uma variação entre orquestrações, melodias, peso, grandes solos de guitarra, mostrando que a banda pode ter variação e criatividade.

Neste novo álbum eu pude notar a intenção da banda em voltar um pouco as raízes clássicas dos primeiros álbuns, mas ao mesmo tempo mostrando que o som deles pode sobreviver nas areias do tempo metálicas, e tornando-se um clássico do Heavy metal alemão.

Rating: 9/10

Banda:

Ralf Scheepers - vocals
Tom Naumann - guitars
Alex Beyrodt - guitars
Magnus Karlsson - guitars
Mat Sinner - bass
Michael Ehré - drums

Contato:

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Primal Fear - New Religion



Podemos constatar que o PF é uma banda que sempre está procurando evoluir, apesar que a base do som deles não muda muito. Vemos a volta de algumas músicas mais power metal que não tínhamos no Devil´s Ground e músicas cadenciadas. Uma produção que deixou todos os instrumentos com ótimos timbres (Que guitarra pesada!!!).
Sétimo álbum da banda de Matt Sinner e Ralf Scheepers(Ralf Scheepers detonando mais uma vez), como dito acima, a banda neste álbum procurou evoluir adicionando em seu característico som elementos digamos "modernos". Scheepers fez um dueto com a Simone Simmons, do Épica neste álbum. “Everytime It Rains” é uma power ballad emoldurada por violinos e que, com seu refrão absolutamente grudento, isso já é uma grande novidade em se tratando de PF. No meio do disco, o Primal Fear arrisca ainda um momento mais “Seven Seals” na gigantesca “Fighting The Darkness”. O grande momento de “New Religion” ficou mesmo guardado para o final, na faixa de encerramento “The Man (That I Don't Know)” – e que é, sem dúvida alguma, uma das melhores. Esse álbum é a maior prova que inovar não significa mudar o estilo das composições, e sim apenas adicionar temperos que dão nova vida ao som da banda, sem descaracterizar o heavy metal que tanto amamos.

Rating: 8/10

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