Esta banda norueguesa de metal progressivo sempre foi uma as minhas favoritas bandas do estilo, não apenas pela qualidade de sua música, mas também pela certa dose de originalidade desde o primeiro álbum "The Last Sunset" até o último lançado antes da separação "Flow". Eles sempre mostraram a cada álbum uma certa "renovação" na música, talvez essa não seja a palavra certa, mas sempre buscaram incorporar novos elementos em sua música (nem sempre bem sucedidos).
Depois de alguns projetos/bandas os quais fizeram parte alguns membros, como Kamelot, Ark, Crest of Darkness, anos mais tarde após uma longa hibernação, exatamente 20 anos depois, a banda voltou a ativa, e lançou um single e um EP em 2018 chamado "Re:Conception" e "My Dark Symphony", respectivamente.
A banda acabou de lançar seu novo trabalho, desta vez um álbum completo intitulado "State of Deception", e o que eu posso afirmar logo de cara, é que provavelmente o ouvinte terá que, digamos, ouvir e ouvir cada vez mais para apreciá-lo, vou explicar o porque: como já mencionei antes, a banda sempre procurou incorporar elementos diferentes em sua música, o álbum mais experimental da banda até então tinha sido o "Flow" (antes do último EP), onde houve muitas críticas na época, mas se prestar atenção, e absorver cada detalhe, o disco começa a crescer em você. É exatamente isso com este novo álbum, a primeira audição pode causar um certo espanto, apesar de conter muitas características dos álbuns anteriores, especialmente em relação aos vocais típicos do Roy Khan e guitarras de Tore Østby, a banda usou elementos modernos, digamos que a banda soa como na época do "Flow" com algumas partes do Kamelot, especialmente as partes de teclado.
A primeira faixa difere do resto do álbum, soando daquele modo moderno que mencionei, enquanto a faixa "Waywardly Broken" é mais direta, mais simples e conta com um teclado bem dramático ao fundo.
Uma das minhas favoritas é "No Rewind", excelente, pesada, vocais matadores de Khan aliados a guitarras de Tore só fizeram desta faixa um destaque total.
A balada "The Mansion" lembra muito a fase do Khan no Kamelot, inclusive teve a participação da vocalista Elize Ryd do Amaranthe.
Um pouco de hard rock pode ser ouvido na "By the Blues", contando com bateria e um baixo groovy, dando um toque especial a música.
Eu particularmente sinto muito falta da fase da banda dos álbuns "Parallel Minds" e "In Your Multitude", se isso acontece com você também, não deixe de conferir a excelente "She Dragoon" que lembra muito estes álbuns, com um certo toque de "Flow", e é outro destaque do álbum.
Resumindo, este álbum não é para qualquer um, cairá no gosto dos fãs fiéis que esperaram muito tempo para essa volta, é um álbum mais sério, deu para perceber que a banda gravou o que realmente queriam, sem impor nenhum critério nas composições e recomendo que ouçam várias vezes e tentem absorver a música, garanto que a cada audição, o álbum tornará cada vez mais apreciado.
Rating: 8/10
Band:
Roy Khan - vocals
Tore Østby - guitars
Ingar Amlien - bass
Arve Heimdal - drums
Contato:
https://conceptionmusic.com/
https://www.facebook.com/conceptionmusi2
Depois de alguns projetos/bandas os quais fizeram parte alguns membros, como Kamelot, Ark, Crest of Darkness, anos mais tarde após uma longa hibernação, exatamente 20 anos depois, a banda voltou a ativa, e lançou um single e um EP em 2018 chamado "Re:Conception" e "My Dark Symphony", respectivamente.
A banda acabou de lançar seu novo trabalho, desta vez um álbum completo intitulado "State of Deception", e o que eu posso afirmar logo de cara, é que provavelmente o ouvinte terá que, digamos, ouvir e ouvir cada vez mais para apreciá-lo, vou explicar o porque: como já mencionei antes, a banda sempre procurou incorporar elementos diferentes em sua música, o álbum mais experimental da banda até então tinha sido o "Flow" (antes do último EP), onde houve muitas críticas na época, mas se prestar atenção, e absorver cada detalhe, o disco começa a crescer em você. É exatamente isso com este novo álbum, a primeira audição pode causar um certo espanto, apesar de conter muitas características dos álbuns anteriores, especialmente em relação aos vocais típicos do Roy Khan e guitarras de Tore Østby, a banda usou elementos modernos, digamos que a banda soa como na época do "Flow" com algumas partes do Kamelot, especialmente as partes de teclado.
A primeira faixa difere do resto do álbum, soando daquele modo moderno que mencionei, enquanto a faixa "Waywardly Broken" é mais direta, mais simples e conta com um teclado bem dramático ao fundo.
Uma das minhas favoritas é "No Rewind", excelente, pesada, vocais matadores de Khan aliados a guitarras de Tore só fizeram desta faixa um destaque total.
A balada "The Mansion" lembra muito a fase do Khan no Kamelot, inclusive teve a participação da vocalista Elize Ryd do Amaranthe.
Um pouco de hard rock pode ser ouvido na "By the Blues", contando com bateria e um baixo groovy, dando um toque especial a música.
Eu particularmente sinto muito falta da fase da banda dos álbuns "Parallel Minds" e "In Your Multitude", se isso acontece com você também, não deixe de conferir a excelente "She Dragoon" que lembra muito estes álbuns, com um certo toque de "Flow", e é outro destaque do álbum.
Resumindo, este álbum não é para qualquer um, cairá no gosto dos fãs fiéis que esperaram muito tempo para essa volta, é um álbum mais sério, deu para perceber que a banda gravou o que realmente queriam, sem impor nenhum critério nas composições e recomendo que ouçam várias vezes e tentem absorver a música, garanto que a cada audição, o álbum tornará cada vez mais apreciado.
Rating: 8/10
Band:
Roy Khan - vocals
Tore Østby - guitars
Ingar Amlien - bass
Arve Heimdal - drums
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