"Eternal Flame" é o segundo álbum desta banda de Power metal formada por multinacionalidades, incluindo o brasileiro Bill Hudson (ex-Circle II Circle, Jon Oliva's Pain, Aquaria, entre outras), e também conta nos vocais com Guilherme Hirose (Traumer) após a saída do vocalista original.
Em seu primeiro álbum a banda soava como uma típica banda de Power metal da Europa, eu não diria que as coisas mudaram radicalmente neste novo álbum, pois não há muita variação em bandas do estilo infelizmente, ou seja, podemos ouvir algo do Angra, Freedom Call, Stratovarius, Narnia, etc. Talvez o Angra seja a semelhança mais óbvia agora devido algumas inclusões de música brasileira, especialmente em relação a voz de Hirose que as vezes lembra a de André Matos.
A primeira faixa "Only Human" não traz nada de novo para o estilo, é rápida, lembrando o Stratovarius por exemplo, mas serve como uma boa apresentação do som da banda.
Em "Future Calls" temos a participação de Kai Hansen nos vocais e do seu filho, Tim Kanoa Hansen nos solos de guitarra, essa é realmente uma boa música, pois possui bons riffs de guitarra, além dos vocais de Hansen tendo o seu destaque.
As influências da cultura brasileira aparece na "The Land Of Mystic Rites", não sei se foi algo proposital, mas essa funcionou como uma homenagem ao saudoso André Matos.
A banda gravou o cover para a música "Judas Be my Guide" do Iron Maiden, essa é uma das minhas músicas favoritas do "Fear of the Dark", mas apesar de ser um bom cover, ficou aquém da versão original, pois é bem dificil competir com o Bruce Dickinson na parte vocal.
Resumindo: não espere nada de novo além do típico álbum de Power metal com melodias em todo canto, músicas rápidas, vocais agudos, produção super polida a cargo de Dennis Ward (ele também ajudou na composição de algumas músicas). Enfim, se você é fanático pelo estilo é um álbum recomendado.
Rating: 7,5/10
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