Factory of Art - Back to Life


A banda de Prog/Power metal, Factory of Art foi fundada em Leipzig, Alemanha, em 1990. Eles chegaram a abrir shows do Grave Digger, além de terem lançando algumas demos, dois EPs e dois álbuns, sendo que o último "The Tempter" foi lançado há mais de vinte dois anos atrás. Após esse álbum a banda encerrou as atividades em 2006, se reunindo apenas em 2019 e agora a banda finalmente lançou o seu terceiro álbum intitulado "Back to Like" de modo independente e produzido por Jacob Hansen (Volbeat, Arch Enemy e UDO).

Após um pequena narração que serve de introdução, temos a primeira faixa "Abysses" com os seus mais de sete minutos e que possui riffs pesados e andamentos quebrados típicos do estilo, além de vocais bem interessantes e agradáveis, um excelente início. Então chega a hora da "Burning Wings", a qual segue o mesmo estilo, ainda baseada em riffs pesados, mas com um andamento mais cadenciado e mais direto e que conta até uns vocais gututais de apoio. 

Os vocais de apoio guturais citados acima voltam na "Blessing In Disguise", mas essa conta com muitas passagens de teclado e um refrão mais melódico. O peso volta na "Silent Room", no entanto é cadenciada e com um clima mais atmosférico e calmo e seguindo os mesmos passos temos a "Walking To The Place I Love", essa é uma balada interessante e com um clima mais dark ao mesmo tempo.

Em "Decadence" temos guitarras 100% Heavy metal, no melhor estilo anos 80, aqui a bateria acompanha os riffs e ganha velocidade, sem dúvida uma das melhores do álbum. Esse estilo aparece também na faixa "The Truth" e na "Behind The Lights", enquanto que a faixa-tílulo "Back to Life" encerra o álbum no melhor estilo Power metal, com seus excelentes riffs, linhas de baixo e bateria e merece destaque.

Factory Of Art retornou com tudo com este álbum e os poucos mais de cinquenta minutos de "Back To The Life" passam muito rápido e vale a pena novas audições, fico no aguardo de um novo álbum em um futuro próximo. Recomendado para fãs de bandas como o Conception, Hollow, Mind Odyssey, etc.

Rating: 9/10

Banda:

Jens Schmikale -Vocals
Thoralf Schulze -Guitar
Ronald Losch -Bass
Gunter Lange -Keyboards
Ralph-Marcel Dietrich- Drums

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Soultrace - Born Again


Provavelmente vocês conhecem a banda alemã Brainstorm (assim espero) e caso se lembrem da primeira demotape deles, a "Hand Of Doom", o vocalista Stefan Fronk do Soultrace cantou naquela demo. Muitos anos mais tarde, ele fez parte da banda Skull & Crossbones que conta com ex-membros do Stormwitch, cantando com a banda ao vivo, antes da entrada do vocalista Tobi Hübner.

Além do Stefan, a Soultrace conta com o Andy Susemihl (U.D.O., Sinner, Ape, David Reece, etc) e que toca as guitarras nesse álbum, além de estar encarregado pelo baixo tambem. Na bateria temos o Markus Ambrosi (ex-Defending The Faith).

É indiscutível a qualidade do álbum de estreia "Born Again", o som é uma mistura de Melodic metal com Hard rock e conta com uma produção muito boa, não soando enjoativa ou pasteurizada e que ajudou muito no resultado final do álbum.

Vamos falar das composições, as quais estão até variadas para um álbum de estreia. Depois de uma pequena introdução, a primeira faixa "Heroes of our World" salta aos ouvidos com uns riffs bem legais, um refrão grudento para cantar junto, soando mais Hard rock nesse parte, mas perto do solo fica mais pesada. A segunda "Blood Red Rain" é mais melódica e contando novamente com um bom refrão e riffs de guitarra se destacando.

A "In A World Where The Angels Die" é mais lenta e conta com um riff, digamos, mais sombrio, para no final contar com algumas passagens acústicas e novamente contando com um refrão bem feito. Mas o melhor estaria por vir, pois a faixa "Memories Of Love", uma faixa mais Hard rock, merece destaque com suas melodias muito bem feitas, ela é empolgante e tem um solo de guitarra de tirar o chapéu.

"Innocence of Life" é uma balada bem construída, contando com vocais emotivos, enquanto que os solos de guitarras do Andy Susemihl na faixa "Return to Life" merecem destaque, ele demonstra todo o seu talento no decorrer da música.

O som vai mais para o lado do Helloween na faixa "Warriors Of The New Time" e para o Gamma Ray na "New Dimension" e a boa semi-balada "Born Again" que dá título ao álbum dá destaque aos vocais do Stefan Fronk.

Soultrace conseguiu entregar um álbum de estreia muito bom, com excelentes melodias, partes instrumentais interessantes, bem tocadas e uma produção muito boa. Ficarei ansioso para um novo álbum em um futuro não muito distante.

Rating: 9/10

Banda:

Stefan Fronk - vocals
Andy Susemihl - guitars/bass
Markus Ambrosi - drums

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My Dying Bride - A Mortal Binding


My Dying Bride foi fundada em 1990 na Inglaterra com uma sonoridade inicial mais voltada ao Doom/Death metal, no entanto já demonstrando a lentidão no som, sendo uns dos pioneiros do estilo, juntamente com bandas como o Anathema e Paradise Lost, além de ser uma das primeiras bandas de Gothic metal (termo que para mim não faz sentido, pois é Gótico ou é Metal, mas tudo bem) e que influenciou muitas bandas que surgiram depois deles. 

"A Mortal Binding" é o décimo quinto álbum de estúdio da banda, sendo lançado quatro anos após o "The Ghost Orion" de 2020. Eu particularmente nunca acompanhei a banda, mas o que eu posso afirmar é que esse disco é pesado, melancólico (especialmente nas partes de violino e vocalizações) e que demonstra uma certa dose de agressividade, esta última característica é evidente nas faixas "Her Dominion" e "Thornwyck Hymn", uma das mais interessantes.

A faixa "Unthroned Creed" me lembrou o Type O Negative e possui riffs de guitarras pesados, além de um clima atmosférico, ritmo lento e vocais ajudando dar o clima. Outra que merece destaque e provavelmente é que eu mais gostei, foi a "Crushed Embers" e nela podemos ouvir um violino ajudando no clima melancólico e de certa forma até melódico.

A banda tem mais de trinta anos de existência e mesmo eu não tenha um profundo conhecimento de toda carreira da banda, não tem como negar a importância que eles têm para o estilo e mesmo não sendo o meu estilo de som, este álbum soou bem para os meus ouvidos.

Rating: 8/10

Banda:

Andrew Craighan - guitars
Aaron Stainthorpe - vocals
Lena Abé - bass
Dan Mullins - drums
Shaun MacGowan - keyboards/violin

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Pallbearer - Mind Burns Alive


"Mind Burns Alive" é o quinto álbum da banda Doom/Prog metal, Pallbearer do Arkansas, Estados Unidos. Trata-se do sucessor do "Forgotten Days" de 2020, o qual foi muito bem recebido pela crítica e pelos fás.  

A maioria das músicas aqui segue o mesmo padrão, com passagens limpas, sem muita distorção e peso, com excessão da segunda parte das músicas que algumas guitarras mais "pesadas" entram, isso já foi demonstrado no álbum anterior, na verdade.

Este é um bom álbum que segue o anterior, talvez um pouco melhor e não contendo algumas partes mais massantes. As melhores faixas na minha opinião são as  "Endless Place, que segue mais um Doom metal e até possui um solo de saxofone e a "With Disease", que possui uma certa dose de peso comparando com as demais.

Mas também posso recomendar a primeira faixa "Where the Light Fades", que é bem emocional e já mostra aquele lado mais limpo e atmosférico. 

O ponto negativo desde o álbum anterior, o qual eu praticamente já citei acima, é que a banda foi perdendo muito do peso de seus dois primeiros álbuns e do excelente prog metal do "Heartless". Apesar disso é um álbum que vale conferir.

Rating: 7,5/10

Banda:

Brett Campbell - guitars, vocals
Devin Holt - guitars, backing vocals
Joseph D. Rowland - bass, synthesizers, backing vocals
Mark Lierly - drums, percussion

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The Vintage Caravan - The Monuments Tour


O power trio islandês do Vintage Caravan que tocam um Hard rock focado nos anos 70 com certos toques de prog rock no meio. Com quatro álbuns completos lançados, "The Monuments Tour" é um álbum ao vivo que carrega quase o mesmo título do álbum mais recente, "Monuments". 

O Vintage Caravan me lembra o MK 3 do Deep Purple, gravado na turnê do "Stormbringer". Se você já conhecia a banda antes deste ao vivo (O que eu acho bem provável, pois álbuns ao vivo interessam mais os fãs fiéis), talvez o meu comentário inicial não lhe traga grandes novidades ou concordância, mas soa semelhante em vários momentos na minha humilde opinião.

As músicas "Whisper" e "Forgotten" são umas das melhores aqui, especialmente a segunda, um Hardão de primeira que remete as grandes bandas dos anos 70, mas outras faixas merecem ser mencionadas, como a cativante "Can't Get You Off My Mind" e a atmosférica "Clarity" no final.

O primeiro álbum ao vivo do trio acabou sendo bastante intenso, liberando muita energia, mesmo que as gravações tenham sido feitas em locais diferentes, elas foram muito bem mixadas e passam um clima legal, sendo recomendado para fãs do chamado "retrô rock" e para os que já são fãs da banda.

Rating: 8/10

Banda:

Óskar Logi Ágústsson - guitars/vocals
Alexander Örn Númason - bass/backing vocals
Stefán Ari Stefánsson - drums/blacking vocals

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Gloria Perpetua - The Darkside We Wanna Hide


Gloria Perpetua é um projeto formado pelo baixista e compositor Daniel Fuchshuber, além da colaboração do guitarrista Bruno Luiz e do vocalista/baterista/tecladista Raphael Dantas e que agora lança o seu primeiro álbum intitulado "The Darkside We Wanna Hide" através da Shinigami Records.

O álbum possui 10 faixas e conta com alguns convidados especiais, como o Timo Tolkki (ex-Stratovarius), Vitor Rodrigues (Torture Squad), Christian Passos (Wizards), Luis Mariutti (Sinistra, Shaman, Angra), João Noleto (Vocifer), Vitor Veiga (Aquaria, Endless), Guilerme Hirose (Northtale, Traumer), Marcelo Kalunga e Oruam (Deadly Fate).

O som da banda é um Heavy/Power metal influenciado pelo lado europeu do estilo, ou seja, de bandas como o Stratovarius, Helloween, Gamma Ray, Accept, Blind Guardian, entre outras. A banda chegou a lançar alguns singles: "The Key of Life", "The Angels are Calling", "The Way of a Warrior", "The Architect" e "The Rape of Gaia" e agora chega ao seu álbum completo.

A primeira música "Beyond the Darkness Portal" abre o disco com uma certa dose de energia, enquanto que a "Mothers of Jerusalem" foge um pouco do clichê do estilo, no entanto ainda possuindo melodias agradáveis. Os riffs de guitarra da faixa "The Rape of Gaia" são um destaque, além dos vocais de Guilherme Hirose que deram um destaque especial a música.

Basta ouvir o solo de guitarra da "The Architect" e já fica nítido quem está tocando, o Timo Tolkki, inclusive é um solo muito bem executado, como era de se esperar. Vale destacar o talento do baixista e compositor deste projeto, o Daniel Fuchshuber, pois ele mandou bem para um primeiro álbum.

Enfim, este é um bom álbum de estreia e que coloca esse novo projeto/banda no radar dos fãs de metal nacional.

Rating: 8/10

Banda:

Daniel Fuchshuber - Bass
Raphael Dantas - Drums, Vocals, Keyboards
Bruno Luiz - Guitars

Guests:
Timo Tolkki (ex-Stratovarius)
Vitor Rodrigues (Torture Squad)
Christian Passos (Wizards)
Luis Mariutti (Sinistra, Shaman, Angra)
João Noleto (Vocifer)
Vitor Veiga (Aquaria, Endless)
Guilherme Hirose (Northtale, Traumer)
Marcelo Kalunga e Oruam (Deadly Fate)

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Mario Le Mole - Evolution


Mario Le Mole foi vocalista das bandas Merlin e Mind Odyssey e acaba de lançar o seu novo álbum solo intitulado "Evolution", sucessor do "Restless Man", que foi resenhado aqui. Novamente, o Mario,  lançou o seu novo trabalho de forma independente, além de ser responsável por todos os intrumentos no disco, exceto o solo na música "Carved in Stone" que ficou a cargo de Dan Uhden.

Após a introdução "Evolution", Mario nos apresenta a faixa "Revenge Of Pharaoh" que é uma música com uma melodia bem legal, cadenciada e que conta com as típicas vocalizações do frontman. A próxima "Chase The Buck" é mais pesada do álbum, contando com riffs pesados e um andamento veloz, mostrando a diversidade contida no álbum, o qual lembra algumas coisas que ele fez com o Mind Odyssey.

A faixa "Fly To The Rainbow" é outro destaque que conta com guitarras pesadas e um verso antes do refrão interessante, enquanto que a "Creatures Of The Night" não é um cover do Kiss, mas uma faixa mais rápida, pesada e que conta com grandes vocalizações.

Enfim, tenhos que destacar mais duas faixas, a cadenciada "The Course of Time", a qual conta com um refrão melódico e a "Golden Reign", que também possui riffs pesados e um groove legal.

"Evolution" é um excelente disco, até melhor do que o seu antecessor e a aquisição é recomendável, pois é um excelente álbum de Heavy metal e merece ser conferido.

Rating: 8,5/10

Band:

Mario Le Mole - all intruments/vocals

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Vantage Point - Alternative View


"Alternative view" é o sétimo álbum dos escoceses do Vantagem Point. Neste novo álbum têm a participação de nada menos que sete vocalistas, incluindo até o Blaze Bayley (ex-Iron Maiden, Wolfsbane, Blaze) e do vocalista Martin Jakubski, este vocalista faz parte de uma banda tributo do Marillion e inclusive chegou a cantar com o próprio Steve Rothery, guitarrista do Marillion, em seu projeto solo.

A primeira faixa "24 Hours of Freedom" conta com o já citado Blaze Bayley nos vocais, uma faixa bem divertida de Hard rock/Rock n' roll e que também conta com solo de Hammond do Derek Sherinian. O outro citado Martin Jakubski tem uma participação bem legal na faixa "Just When I Wasn't Lookin'", que conta com uma melodia interessante e linhas de baixo bem destacadas, além de um refrão marcante. Outro destaque fica por conta da "The Prize", a qual segue a linha da mencionada anteriormente.

Esse álbum é divertido e agradável e que merece ser conferido por aqueles que ainda não tiveram contato com a banda e que procuram por novidades.

Rating: 7/10

Band:

Bass - Murray Graham (vocals - tracks: 5)
Lead Guitar – Liam Kane
Keyboards – Matthew Bartlett (tracks: 1, 6)
Drums - David Cumming (3) (tracks: 1, 2, 3, 4, 6, 8, 9), Hannah McKay (tracks: 5, 7)

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Lutharo - Chasing Euphoria


Lutharo é um quarteto canadense de Death metal melódico, liderado pela cantora Krista Shipperbottom e que agora lança o seu segundo álbum intitulado "Chasing Euphoria", lançado no Brasil através da Shinigami Records.

As composições neste álbum combinam partes mais agressivas e rápidas com partes melodiosas e atmosféricas. Os vocais variam de limpos ao gutural sem exageros, enquanto que a produção é muito boa e segue o padrão do estilo.

Aqui temos onze músicas que seguem o padrão mencionado acima, mas claro, o álbum conta com alguns destaques, como as faixas ''Reaper's Call'' que dá inicio ao álbum e já nos apresenta os vocais mais agressivos e limpos. A próxima "Ruthless Bloodline" começa pesada e com uma bateria rápida, mas praticamente segue a mesma linha da primeira, talvez um pouco mais agressiva.

A minha favorita do álbum é a ''Born to Ride'' que conta com grande riffs e partes melódicas de guitarras muitol interessantes, além do solo de guitarra que também é bem legal e empolgante.

A ''Paradise or Parasite'' combina novamente a agressidade com melodia e ao mesmo tempo apresenta elementos orquestrais e encerrando o álbum, temos a ''Freedom of the Night'' que começa com uma parte lenta, lembrando um pouco o Iron Maiden, para depois voltar ao Death metal melódico e momentos mais épicos.

"Chasing Euphoria" do Lutharo é um álbum preciso do estilo, a banda apresentou uns momentos realmente bons, mesmo para um estilo que não tem muito coisa nova para mostrar. Recomendo esse disco para fãs de Children of Bodom, Arch Enemy, entre outras.

8/10


Band:

Krista Shipperbottom - Vocals
Victor Bucur - Guitars/backing vocals
Chris Pacey - Bass
Cory Hofing - Drums

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Topór - Wieczna kaźń


Há pouco tempo atrás eu escrevi uma resenha das bandas Distrüster e Extinkt, eis que Uappa Terror, membro daquelas bandas faz parte do Topór também e dessa vez assumindo os vocais apenas. Assim como o Distrüster e Extinkt, temos aqui mais uma banda de Thrash metal/Speed metal, desta vez guiado por riffs bem pesados e ritmos velozes, além das vocalizações furiosas do Uappa.

Desde a primeira faixa "At the Gates of Valhalla", você poderá notar os ritmos aluciantes e rápidos, riffs pesados familiares do estilo e uma energia tremenda logo de cara, somados a um refrão de fácil assimilação. A segunda faixa "Zimna jak Stal" tem o ritmo diferente e as letras estão em polonês, no entanto não entenda o ritmo diferente com menos peso ou atitude, pois é uma faixa muito boa e pesada, com riffs mais baseados em um Heavy metal anos 80, especialmente do NWOBHM.

Outro destaque imediato é a faixa "Sail for Revenge", outra pedrada que conta com riffs bem pesados e ritmos bem rápidos. Consegui ouvir em algumas partes de guitarra, as quais me lembraram o Running Wild dos dois primeiros álbuns, na excelente "Topór (Iskry i krew)", mas no geral ela é similar as demais no quesito velocidade.

A qualidade do material aqui é do mais alto nível, pois são 37 minutos que passam voando e te obrigam a repetir inúmeras vezes a audição deste álbum, tornando a aquisição obrigatória para quem curte o bom e velho Thrash metal raiz.

Rating: 9/10

Band:

Uappa Terror - Vocals
Mścisław - Bass, Guitars
Wizun - Drums

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Praying Mantis - Defiance

Para os desavisados, o Praying Mantis foi um dos pionerios do famoso N.W.O.B.H.M., apesar de terem vindo daquele movimento, eles sempre tocaram um Hard rock/Melodic rock, pois nem todas as bandas daquele movimento eram de Heavy metal e agora comemoram o seu 50º aniversário com este novo álbum intitulado "Defiance", lançando no Brasil através da Shinigami Records com parceira com a Frontiers Records.

O álbum anterior "Katharsis", resenhado aqui, é um excelente álbum e com este "Defiance" a banda ainda mantém as suas características clássicas de outrora, somadas a uma formação muito precisa em seus respectivos intrumentos e vocais, ainda liderados pelos irmãos Chris e Tino Troy.

Com uma série de álbuns agradáveis nesta fase mais atual da banda, a qual começou com o "Legacy" de 2015, a música do Praying Mantis está soando fantástica e em "Defiance" os veteranos estão se mostram em grande forma com o seu décimo terceiro álbum de estúdio. 

Um dos grandes destaques na atual formação da banda é o vocalista John Cuijpers que entrou em 2013, ele trouxe uma dose de energia e melodia muito grande com a sua voz, claro, sem tirar o mérito dos outros integrantes Além disso, o Praying Mantis sempre manteu a característica de guitarras duplas, as famosas guitarras gêmas no seu som.

"From the Start" é uma faixa de abertura sólida, energética e até rápida, enquanto que "Defiance" é mais lenta, mas tem uma melodia que a destaca, com uma sensação épica. A música "Forever In My Heart" vai para o lado AOR, uma excelente canção por sinal.

Outra música mais melódica que vai para o lado mais melodic rock é a "Never Can Say Goodbye", mostrando-se acessível e muito agradável para os amantes de uma boa melodia. As coisas aceleram com a faixa "Let's See" que conta com excelentes partes de guitarra, fora os excelentes vocais, sem dúvida um dos destaques e uma das minhas favoritas.

Praying Mantis entregou um outro álbum robusto com o seu clássico melodic hard rock com infusão de AOR e pitadas de metal. Definitivamente recomendado a qualquer um que tenha bom gosto musical.

Rating: 9/10

Banda:

Jaycee Cuijpers - lead vocals
Tino Troy - guitar, vocals
Andy Burgess - guitars, vocals
Chris Troy - bass, vocals
Hans in't Zandt - drums

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Riot V - Mean Streets


"Mean Streets" é o terceiro álbum da velha banda de Heavy metal de Nova York com o nome de Riot V após o falecimento do fundador Mark Reale em 2012. O álbum mantém a mesma formação do álbum "Armor of Light" de 2018 e neste novo álbum o estilo da banda é o mesmo, fica entre um Heavy metal, Hard rock e Power metal, apesar de algumas outras influências.

A faixa de abertura "Hail to the Warriors" nos dá um gostinho da fase clássica dos álbuns "Thundersteel" e "The Privilege of Power", assim nos oferecendo um dose cavalar de energia, velocidade e empolgação, além dos vocais excelentes de Todd Michael Hall e as harmonias e solos dueto de Mike Flyntz e de Nick Lee no melhor estilo Judas Priest.

Em "Love Beyond the Grave" o refrão merece destaque, pois apesar de simples, ele cativa com as vocalizações de Hall. As faixas "Feel the Fire" e "Love Beyond the Grave" também carregam aquele velho estilo de Heavy metal na linha das banda da New Wave of British Heavy Metal.

O álbum também possui umas faixas mais comerciais, como a "Feel the Fire" e "Lean Into It", estas faixas soam mais próximas ao Hard rock, sendo que a primeira faixa foi o primeiro single do álbum. Gostei bastante da faixa "Before this Time" com o seu excelente refrão e melodias.

"Mean Streets" é um álbum muito bom, claro, ele não chega aos pés de alguns clássicos gravados pela banda e chega a falhar em alguns momentos, mas as faixas que se destacam fazem os 51 minutos deste álbum passarem rápido e de forma agradável.

Rating: 8/10

Banda:

Todd Michael Hall - vocals
Mike Flyntz - guitars
Nick Lee - guitars
Don Van Stavern - bass
Frank Gilchriest - drums

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Crohm - King of Nothing


A banda Crohm foi formada na Itália em 1985, no entanto a banda não chegou a lançar álbuns nos anos 80, aparentemente apenas uma fita cassete ao vivo em 1987, mas que nunca foi lançada oficialmente. A banda voltou a ativa em 2014 e o primeiro álum da banda foi lançado em 2015, sendo seguido de mais dois álbuns de estúdio e um ao vivo e agora temos este novo trabalho intitulado "King of Nothing".

O som do Crohm é um Heavy metal direto, às vezes indo para o lado épico, alguns riffs mais thrasheados, mas no geral é um Heavy metal tradicional sendo executado por músicos experientes na cena.

O álbum tem início com a faixa "No Direction", a qual já serve para demonstrar a proposta no estilo Heavy metal tradicional, ela é seguida da faixa-título "King of Nothing" que possui riffs mais pesados que a primeira, no entanto o estilo permanesse intácto, inclusive o álbum segue essa linha do começo ao fim, sem tanta variação, talvez as faixas "A Strange Light In Your Eyes" e a "The Sense of Existence" tenham um diferencial das demais, pelo menos no quesito destaque.

Um detalhe que eu devo comentar é sobre os vocais, pois o vocalista Sergio Fiorani tem um vocal peculiar, basta imaginar o Jim Morrison (The Doors) cantando em uma banda de Heavy metal, é praticamente esse o estilo vocal de Sergio, ou seja, pode não agradar a todo mundo e na minha opinião poderiam ser melhores e mais variados, mas vai do seu gosto (no entanto senti a falta de refrãos mais pegajosos).

O Crohm não tenta inventar nada em seu som e nem vai mudar o mundo do metal com a sua música, mas vale conferir se você procura por bandas que seguem o velho estilo Heavy metal oitentista.

Rating: 7/10

Banda:

Sergio Fiorani - vocals
Claudio Zac Zanchetta - guitars
Riccardo Taraglio - bass
Fabio Cannatà - drums

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Fatal Collapse - S/T


O quarteto Fatal Collapse foi formado em 2022 na cidade de Hamburgo, na Alemanha, e tocam um Thrash metal/Crossover com um estilo mais old school, lembrando as vezes o velho Slayer, e acabam de lançar o seu álbum debut, que na verdade tem a duração de um EP, pois possui apenas 25 minutos de música. Antes deste álbum a banda tinha soltado um EP em 2023.

A primeira faixa "Mental Annihilation" é uma pancada com seus riffs pesados, ritmo rápido aliado a momentos cadenciados com o peso correndo solto e aqui já podemos notar que os vocais de Niklas são agressivos e profundos, dando uma dose extra de agressividade ao álbum.

A próxima "They Lie" é mais na linha Crossover, ainda energética, mas a rápida "Salvation" é mais legal e segue mais a linha da primeira faixa, mas contanto com vocais ainda mais agressivos e praticamente guturais. 

Uma na linha mais agressiva é a "Ear to Ear", se destacando com a sua energia e bateria veloz. A cadenciada e pesada "Burn the Priest" merece ser conferida, assim como as faixas "Torture" e "Serial Killers" que fizeram a alegria do headbanger que lhes escreve agora.

Este álbum me causou uma boa impressão e impacto com a sua sonoridade maciça, o ponto negativo seria a duração álbum, mas mesmo assim são 25 minutos do mais puro metal pesado que vale a pena ser conferido.

Rating: 7/10

Banda:

Niklas - vocals
Buddy - guitars
Flo - bass
Marco - drums

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Distrüster - Sic Semper Tyrannis


Distrüster é um projeto do líder da banda de Thrash metal polonesa Terrordome (também membro das bandas Extinkt, Topór), Uappa. Neste projeto ele está concentrado em tocar um estilo mais Death metal/Speed/Crust, ou seja, o som aqui é cru, rápido e pesado, diferente dos outros projetos do músico. 

Formado em 2021, o Distrüster lançou o álbum intitulado "Sic Semper Tyrannis" em 2022, contendo onze faixas curtas e diretas, totalizando cerca de 35 minutos de música.

Desde os primeiros segundos com a faixa "Nobody Dares", já é possível perceber a massiva sonoridade com uma bateria rápida, baixo alto, riffs de guitarra pesados e vocais extremos. Essas características estão presentes em praticamente todas as faixas, mas algumas se destacam mais, como é o caso da "Die!", a qual possui um ritmo e riffs de guitarra matadores, neste caso foram influenciados pelo punk na parte dos riffs.

Depois da curta com seus 30 segundos, mas destruidora, "A.P.O.S.", o destaque vai para a "Martyr's Game", provavelmente a minha preferida do álbum, contendo todos os elementos, como riffs, bateria, vocais, etc, que a torna uma excelente faixa. O último destaque vai para a faixa "Over and Over", que começa cadenciada e depois transforma-se em uma avalanche de intensidade, soando mais para o lado Crossover Thrash metal.

Na minha opinião é um álbum muito bom, a pancadaria não deixa você respirar e o tempo passa rápido, mas vale a pena voltar e repetir a dose de adrenalina.

Rating: 8/10

Banda:

Kosa - vocals
Uappa Terror - guitar, bass, vocals
James Stewart - drums

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Heavy Water - Dreams of Yesterday


Esse projeto de Seb Byford e seu pai, o lendário vocalista Biff Byford do Saxon, começou no ano de 2021, ano em que lançaram o álbum "Red Brick City" e agora estão com este novo álbum intitulado "Dreams of Yesterday com lançamento no Brasil através da Shinigami Records.

Este projeto tem como sonoridade inspirações no som dos anos 70, mas também inclui momentos de grunge, como uma mistura de Led Zeppelin com Alice in Chains, só para se ter um ideia.

A primeira faixa, que é a faixa título "Dreams of Yesterday", tem um groove legal e já dá para perceber o que foi comentado acima sobre o foco musical do projeto. A seguinte faixa "Don't Take it for Granted" é mais um rock simples, direto e sujo.

A faixa "Castway" é muito boa, que possui um bom refrão. Um pouco do som dos anos 70 pode ser conferido na "Shadows of Life", contendo uma certa sonoridade do Led Zeppelin. Em "Another Day" a banda soa punk/indie, a qual sinceramente não é meu tipo de música e encerrando o álbum a "Life to Live" que é meio blues, mas também tem algo de Beatles.

Enfim, é um projeto com uma sonoridade mais eclética, se você não pensar no Saxon e tiver uma cabeça mais aberta, poderá curtir.

Rating: 7/10

Banda:

Seb Byford - vocals/guitars
Biff Byford - vocals/bass
Tom Witts - drums

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Lords of Black - Mechanics of Predacity


A banda espanhola Lords of Black chega ao seu sexto disco de estúdio, "Mechanics Of Predacity", trazendo uma fusão de Power metal com progressivo e lançado no Brasil pela Shinigami Records. Não tem como falar desta banda é não mencionar o fantástico vocalista chileno Ronnie Romero (Elegant Weapons, ex-Rainbow, ex-Michael Schenker Group, etc), seus vocais poderosos se destacam muito, sem contar com as performances dos instrumentistas que ajudaram muito no resultado final. O guitarrista Tony Hernando é o principal compositor, além de produtor, enquanto que a mixagem e masterização ficaram a cargo de Roland Grapow (Masterplan, ex-Helloween).

A faixa de abertura "For What Is Owed To Us" é um um exemplo que o álbum pode soar pesado com riffs e solos dominando o som, que também é intenso e liricamente explora os instintos primordiais da humanidade. A faixa seguinte "Let the Nightmare Come" é ainda melhor, com uma ótima melodia, especialmente o seu refrão épico.

 Outros destaques são as faixas "Crown of Thorns", esta com riffs bem energéticos e pesados, juntamente com os vocais poderosos de Romero que ajudaram a dar mais energia para a música e realmente empolgam. A longa "A World That's Departed" vai mais para o lado prtogressivo, enquanto que a faixa que encerra o álbum "Born Out of Time" aposta na velocidade e melodia.

Eu gostei bem mais do que eu esperava e isso é um bom sinal, pois significa que o álbum cresceu em mim conforme eu o ouvia mais vezes e espero ouvir mais bons trabalhos vindos do Lords of Black em um futuro próximo.

Rating: 8/10

Banda:

Ronnie Romero - vocals
Tony Hernando - guitars
Dani Criado - bass
Jo Nunez - drums

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Green Lung - This Heathen Land


O ingleses do Green Lung têm uma sonoridade voltada ao Stoner/Doom metal, com inspiração direta do Black Sabbath, especialmente da fase do Dio, além de outras bandas dos anos 70 como o Uriah Heep, mas ao mesmo tempo eles possuem uma certa dose de personalidade própria em sua música, que  é algo bem positivo.

"This Heathen Land" é o terceiro disco da banda e foi lançado no Brasil através da Shinigami Records, o álbum tem inclusive tem uma arte na capa bem interessante e as ilustrações/fotos de dentro do encarte também são bem legais. O álbum traz grandes melodias, riffs, uma atmosfera folk, basta ouvir o clima da "The Forest Church" e perceber o que acabei de comentar.

A faixa "Mountain Throne" é mais Sabática e energética, contando com um teclado dando o clima, seguindo quase a mesma linha temos a "One For Sorrow". A longa "Maxine (Witch Queen)" é um destaque, pois apesar dos seus dez minutos de duração é muito boa, ela possui uns sintetizadores que acompanham a música até o final e o ritmo energético vai do começo ao fim.

Um pouco do Opeth pode ser ouvido na faixa "Song of the Stones", enquanto que a "The Ancient Ways" é mais pesada e trazendo riffs convincentes, tornando-se outro destaque do álbum.

No geral, Green Lung aparentemente evoluiu neste álbum e acredito que "This Heathen Land" vai satisfazer aqueles que curtiram os trabalhos anteriores da banda e vale a pena conferir mesmo se você nunca os ouviu.

Rating: 8/10

Banda:

Tom Templar  - vocals
Scott Black - guitars
Joseph Ghast -bass
Matt Wiseman - drums
John Wright - órgão 

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Feline Melinda - Seven


A banda italiana de Metal Melódico esteve nestas páginas muito anos atrás com a resenha do álbum "Morning Dew" de 2008, mas acabei esquecendo totalmente de conferir se a banda tinha lançado mais álbuns e, sim, eles lançaram e acabei perdendo o último álbum completo, mas dessa vez tive a oportunidade de conferir este novo álbum intitulado "Seven".

Feline Melinda foi formada em 86, passando de um trio para um quarteto com o último álbum "Dance of Fire and Rain" de 2014 e com o "Seven", o qual foi mixado e masterizado por Sascha Paeth (Avantansia, ex-Heavens Gate), a banda manteve o seu estilo de Metal Melódico com pitadas de Hard rock. 

Ao ouvir a primeira faixa "Welcome to the Show" já pude perceber que a banda não mudou muito seu estilo, na verdade o som está praticamente intacto, mas dessa vez contando com um produção mais aprimorada, os riffs também ajudaram no resultado. A próxima faixa "Blinded by the Beauty" segue quase a mesma linha da primeira, mas com uma bateria mais acelerada em algumas partes.

A "In the Shadow of the Moon" me lembrou a banda Axxis, aliás o som do Feline Melinda é comparável ao Axxis em alguns momentos. Um refrão mais perto do Hard rock e que mescola com Metal Melódico, pode ser encontrado na "Can You Feel My Eyes On You".

Há uma participação da cantora Doris Albenberger na faixa "Seventh Heaven", a qual possui um video clipe que você pode conferir no final desta resenha. O dueto nesta faixa ficou bem legal, uma música cheia de melodias.

Se você curte aquelas músicas mais "felizes" em uma linha mais cadenciada da banda Freedom Call, confira a "Jolly Joker" ou se você curte uma música mais veloz, confira a "She's Like a Thunderstorm" que também possui um refrão melódico que você sai cantando junto.

Enfim é um álbum que manteve o estilo da banda praticamente intacto, se você curte um Metal Melódico, o "Seven" pode te agradar.

Rating: 8/10

Banda:

Rob Irbiz - Vocals, Guitars 
Christian Gschnell - Bass 
HeadMatt - Guitars (lead) 
Chris Platzer - Drums

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Lucifer - Lucifer V


Lucifer é uma das mais interessantes bandas surgidas nesses últimos tempos. Nesses últimos anos temos vivido uma espécie de movimento de bandas movidas pela nostalgia do Heavy metal/Hard rock dos anos 70 e 80, mas a maioria dessas bandas não acrescentam uma certa dose de personalidade na música deles, limitando-se, na maioria dos casos, aos velhos clichês dos estilos que tanto conhecemos das bandas clássicas, não que isso seja algo negativo, mas Lucifer é uma banda diferente, ela é uma banda que combina vários estilos do final dos anos 70 e início dos anos 80 e trazem algo próprio dentro do Heavy metal, Doom metal, Hard rock que executam.

Claro, você vai ouvir influências de bandas como Blue Öyster Cult, Black Sabbath, Uriah Heep, Candlemass, Mercyful Fate, entre outras, mas a vocalista Johanna Platow Andersson traz um tempero especial ao som da banda com seus vocais que lembram um pouco as irmãs Wilson (Heart), e claro, além da presença de Nicke Andersson trazendo a sua experiência e peso das bandas anteriores que ele fez parte.

Conferindo o álbum, ele parece ser uma coletânea de clássicos de tão boas que são as músicas, basta ouvir a pesada "Fallen Angel" e se encantar com os riffs de guitarra e excelentes vocalizações. A faixa "At The Mortuary" é mais comercial, mas muito boa, enquanto que a melancólica e lenta "Slow Dance In A Crypt" destaca os belíssimos vocais de Johanna.

As faixas "Ride the Reaper", "A Coffin Has No Silver Lining" e "Strange Sister" são totalmente inspiradas pelos anos 70, nestes casos a banda não soa diferente do que já estamos acostumados a ouvir, mas não deixam de soarem bem legais.

O primeiro álbum do Lucifer era o melhor até agora na minha opinião, mas acho que "Lucifer V" se destaca como um dos melhores álbuns de Hard rock/Heavy metal dos últimos anos e sem dúvida vai figurar entre os melhores de 2024.

Rating: 9/10

Banda:

Johanna Platow Andersson - Vocals
Nicke Andersson Platow - guitars, drums, bass, keyboards, percussion, vocals (backing)
Martin Nordin - guitars
Linus Björklund - guitars
Harald Göthblad - bass

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Extinkt - Trinity Redux


Extinkt é um power trio formada na Polônia, os músicos de sua formação fazem/fizeram parte de algumas bandas como Distrüster, Topór, Terrordome, entre outras. O estilo adotado pela banda é o Thrash metal e "Trinity Redux" é o segundo álbum lançado pela banda através do selo Ossuary Records.

O som da banda contém riffs poderosos, aliás está é uma característica do estilo e a banda soube bem criar composições com bons riffs, além de vocais furiosos e bateria ajudando no peso e velocidade na maioria das faixas. Estas característas já podem ser ouvidas na "Radioactive Death", a qual foi construída com riffs pesados, além de uma bateria para fazer você bater cabeça e entrar no moshpit.

No geral a banda não sai muito da zona de conforto, mas em alguns momentos eles chegaram a surpreender, como é o caso da faixa "Fed with Disease" que trouxe uma certa dose de diversificação, pois ela começa com um baixo estrondoso, começa lenta e aumenta um pouco a velocidade, mas permanecendo cadenciada até o final com seus riffs e melodias bem construídas. Outra que apresentou uma variação foi a "Battle Song" que tem uma pegada mais Hardcore/Punk.

Este álbum é pesado, com uma produção orgânica que ajudou muito no resultado final, sem dúvia uma banda com um potencial muito grande, sendo muito recomendada para quem curte um Thrash metal bem executado, produzido e de qualidade.

Rating: 8,5/10

Banda:

Uappa Terror (Mateusz Łapczyński) - vocals/guitars
Tom (Tomasz Przewor) - bass/vocals
Dziad (Filip Tokarski) - drums

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Suicide Bombers - All for the Candy


A banda norueguesa de Hard rock/Sleaze está de volta com o seu quinto álbum de estúdio, "All for the Candy", lançado agora em fevereiro pelo selo Suicide Records da própria banda e foi mixado por Trond Holter (Wig Wam), inclusive é uma produção de primeira, digna de elogio. A banda é liderada pelo vocalista Chris Damien Doll e traz a mesma formação desde 2018.

A faixa de abertura "Dynamite Playboys" já chama a atenção, pois é excelente com o seu estilo Sleaze, energética, ritmo alucinante e que ainda conta com um refrão bem legal, sem dúvida uma ótima escolha para iniciar o álbum. Não menos empolgante é a "Take it Off, inclusive o som do Suicide Bombers lembra em vários momentos bandas como Nasty Idols e Faster Pussycat.

"Tonight Belongs to Us" tem um certo ar de L.A. Guns dos primórdios, com riffs de guitarras que se aproximam do Heavy metal, inclusive os vocais de Chris ajudam muito no peso e energia, não apenas nesta faixa, mas no decorer do disco inteiro. As coisas ficam mais cadenciadas com a "Out of Love", a qual me lembrou o Crashdiet, especialmente em seu refrão, sendo uma das minhas favoritas do álbum.

A faixa-título "All for the Candy" lembra bastante outra banda norueguesa, o The Cruel Intention. Eu destaco também a "Last Call" que segue a energia da primeira música e da mencionada faixa-título.

"All for the Candy" é obrigatório para aqueles que curtem um Hard rock/Sleaze de qualidade, se você ainda não conhece essa banda, o que você está esperando? Este álbum é obrigatório para você!

Rating: 9,5/10

Banda:

Chris Damien Doll "The SLEAZE FUHRER" - vocals/rhythm guitars
Steve Teaze "The SEX TOY" - lead guitar/backing vocals
C Slim "The THUNDER MECHANIC" - bass/backing vocals
Lyle Starr "The BEAT COMMANDO" - drums

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Axminster - Bada Boom!


Axminster é uma banda de Hard rock formada em 83, a qual na época chegou a dividir o palco com bandas como Metallica, Extreme, Twisted Sister, Lita Ford, Molly Hatchet, Foghat, entre outros, além de ter suas músicas tocadas nas rádios locais naquele tempo. A banda separou-se em 86 antes mesmo de conseguir um contrato com uma gravadora, inclusive você pode conferir as músicas da época neste link (https://axminsterband.com/album/1858619/retro-fits) e voltaram à ativa com o nome KTD e lançaram um álbum chamado "Territory" apenas em 2003, mas hibernando novamente. Apenas em 2020, em plena pandemia, que a banda começou a trabalhar em um novo EP que saiu em 2022 intitulado "Tightrope".

Agora temos "Bada Boom!" que é o mais novo EP lançado pela banda no final de 2023 e que traz 4 músicas. Sem dúvida alguma a banda é inspirada por bandas oldschool, pois a banda foi formada no começo dos anos 80, então puder perceber influências de bandas como Led Zeppelin, Kiss, Aerosmith, ou seja, trazendo aquele som dos anos 70 e dos anos 80 combinados.

Conferindo a primeira música "Don't Wind Me Up" que soa como um Hard rock clássico dos anos 80, combinando vocais melódicos e mais rasgados, além dos riffs e solos de guitarra muito bem executados. A próxima "Thick N' Thin" soa como algo que o Aerosmith fez nos anos 70, muito boa por sinal.

O Hard rock dos anos 80 volta com a "Backfire", me fez lembrar um pouco a fase do Kiss nos anos 80 e encerrando o EP temos a "White Lie Fever" que é mais um exemplo de Hard rock clássico.

Vale destacar a produção do produtor Bob St. John, que já trabalhou com bandas como Extreme, Collective Soul, Duran Duran, Dokken, etc, deu um toque especial a qualidade musical encontrada aqui.

Rating: 7/10

Banda:

Steve Sera - vocals/guitars
Benny Florentino - guitars
Danny Callan - bass
Xanon Xicay - drums

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Ruthless - The Fallen


Esta banda americana de Heavy/Power metal foi formada no começo dos anos 80, mas não esteve muito ativa neste tempo todo, pois o seu primeiro álbum "Discipline of Steel" foi lançado em 86, antes a banda tinha lançado um single e um EP e supostamente um segundo álbum sairia em 89, mas a banda separou-se antes de poder lançá-lo e apenas em 2008 a banda voltou a ativa, assim lançando um novo álbum "They Rise" apenas em 2015, um terceiro álbum "Evil Within" em 2019 e agora este novo álbum lançado este ano intitulado "The Fallen" lançado no Brasil através da Shinigami Records.

O Ruthless é liderado pelo vocalista Sammy DeJohn e toca um Heavy metal poderoso e energético, aquele típico Heavy metal oitentista americano com umas pitadas de Speed/Thrash metal aqui e ali, um som que lembra bandas como o Helstar, Jag Panzer, apenas para citar algumas.

A faixa-título "The Fallen" dá início ao álbum em grande estilo, mostrando riffs pesados, vocais poderosos, sendo seguida da muito boa "Dark Passenger" com seus riffs que empolgam e, novamente, vocais que dão um toque especial a música.

Um destaque fica para a faixa "Betrayal", esta é mais na linha Speed metal lembrando a banda Raven, sem dúvida uma das melhores do álbum. A velocidade diminui com a "No Mercy", mas ela soa como um hino de metal, com riffs épicos que te convidam ao headbanging.

A ótima "End Times" começa com acordes acústicos, lentos e atmosféricos, que servem como introdução para os excelentes riffs que chegam em seguida, uma balada pesada e emocionante que ganha velocidade no final, sendo uma das minhas favoritas do álbum.

A aquisição de "The Fallen" vale muito a pena, um disco de metal tradicional focado nos anos 80 e que não decepciona, pois o Ruthless soube muito bem como colocar em prática com uma precisão cirúrgica digna de elogio.

Rating: 8,5/10

Banda:

Sammy DeJohn - vocals
Glen Paul - guitars
Sandy K. Vasquez - bass
Bob Guitrau - drums

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Tyrants - Warlord


Eu nunca tinha ouvido falar desta banda colombiana até receber este álbum para resenha, no entanto trata-se do segundo álbum lançado por eles, o primeiro "Kill or Die" foi lançado em 2021, uma pena que não os conheci antes, pois o som praticado pela banda é muito bom, um Speed/Thrash metal sem frescura, direto e com riffs energéticos, mas antes tarde do que nunca.

"Warlords" foi lançado em versão física pelo selo grego Alone Records e traz nove faixas distribuídas em pouco mais de 34 minutos de pura paulada na cara, que já começa na primeira faixa "Neath the Red Sun", rápida, riffs no melhor estilo Thrash/Speed metal e vocais despejando a sua fúria. Seguindo praticamente a mesma linha, mas um pouco mais longa e com partes mais cadenciadas, temos a "Fire Rain".

A banda não tenta inovar ou soar diferente do que já ouvimos antes, eu tenho certeza que essa nunca foi a intenção, mas ainda posso destacar a cadenciada "Graves of the Fallen", uma das minhas favoritas do álbum. Tem a "Relentless Winter" com uma certa influência de Iron Maiden nas guitarras e encerrando o álbum a boa e rápida "Warlord".

Eu recomendo essa banda da Colômbia para aqueles que curtem um som no melhor estilo oitentista do estilo, pois o Tyrants é competente na proposta e vale a pena conferir.

Rating: 8/10

Banda:

Juan Yepes - vocals/guitars
Jonathan Perez - guitars
Mateo Gonzales - bass
Manuel Pinto - drums

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Amorphis - Queen of Time (Live At Tavastia 2021)


Quando a pandemia atingiu o mundo e, conseguentemente, muitas bandas não puderam tocar a vivo e acabaram optando por lives e shows sem presença de público, uma tendência que trouxe inúmeras apresentações naqueles formatos. No caso do Amorphis, que após lançar o álbum "Queen of Time" e não ter tido a oportunidade de tocar ao vivo, optaram pelo formato de show sem público lançando "Live At Tavastia 2021". Como o título sugere, trata-se do álbum mencionado antes tocando na íntegra, sendo que é primeira vez que a banda fez isso em sua carreira.

Ao começar a escutar o álbum você não terá impressão alguma que se trata de um álbum ao vivo, basta ouvir a faixa mais folk metal "Message in the Amber" que soa praticamente como de estúdio, pois a produção está bem polida, ou seja, aquela sensação que os álbuns ao vivo passam não existe aqui.

O formato cadenciado e bons riffs da "Daughter of Hate", a qual até possui um solo de sax é um dos destaques, enquanto que a "We Accursed" traz o típico som do Amorphis com seus riffs e atmosfera. A música "Amongst Stars" traz a participação de Anneke van Giersbergen (ex-The Gathering) que trouxe um sentimento mais épico a canção, especialmente se você conferir a imagem dela no Blu Ray, mesmo que seja apenas uma imagem sobreposta no vídeo, pois ela não estava presente na apresentação. 

Este lançamento é mais recomendando para os fãs leais da banda, aqueles que compram tudo da mesma, pois apesar de soar muito bem e possuir músicas de um ótimo álbum, faltou a emoção de um público presente, mas se você é fã da banda é uma boa aquisição pelo formato diferente.

Rating: 8/10

Banda:

Tomi Joutsen - Vocals 
Esa Holopainen - Guitars 
Tomi Koivusaari - Guitars
Olli-Pekka Laine - Bass
Santeri Kallio - Keyboards
Jan Rechberger - Drums

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Crystal Death - Ride with the Devil


Crystal Death é uma banda de Heavy metal formada em 2013 na Alemanha, a qual lançou o seu EP de estreia em 2015 e após alguns singles lançados em 2023, temos este álbum completo intitulado "Ride with the Devil".

O som da banda é um Heavy metal direto, muito influenciado pelos anos 80, mas que conta com diversas nuances dentro do estilo, contando com um vocal rasgado que em alguns momentos me lembra um pouco a banda Paragon ou o Grave Digger, mas no geral é diferente e difícil de comparar, no entanto combina muito com o estilo adotado pela banda.

Esse álbum foi crescendo em mim conforme eu ia repetindo a audição, pois parece que ele ficando cada vez melhor, basta ouvir as faixas "Cult of the Snake" e "Over the Top", apenas dois exemplos do poder sonoro presente neste álbum, não são faixas rápidas, aliás as músicas são bem cadenciadas, mas possuem energia e riffs que empolgam.

A faixa "Out of the Sun" traz influências nítidas do Iron Maiden, com aquelas típicas guitarras da banda britânica, no entanto com um tom meio épico e pesado. Outro destaque fica para a "Ride With the Devil" com os seus poderosos riffs pesados, refrão e backing vocals com gritos de guerra que provavelmente funcionarão muito bem ao vivo. A seguinte "When Heavens Fall" segue quase o mesmo estilo, no entanto a anterior é melhor.

Encerrando o álbum temos a faixa que dá nome a banda "Crystal Death", a qual segue a mesma linha das anteriores, no entanto mais curta, mas ainda é uma boa música.

O Crystal Death entregou um álbum de estreia interessante, especialmente para aqueles que curtem um Heavy metal direto, sem frescuras, com uma certa dose de peso e melodia, recomendado.

Rating: 8/10

Banda:

Basti - vocals, guitars
Simon - guitars
Daniel - bass
Patrick - drums

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Doro - Conqueress - Forever Strong and Proud


Faz um bom tempo que a Doro segue uma sonoridade em seus álbuns, pelo menos em um bom punhado deles, pois apesar de sua longíngua carreira de 40 anos e vários acertos, ela tropeçou em alguns momentos e provavelmente faz uns 15 anos que a Doro mantém uma fórmula, ou seja, álbuns um pouco longos no quesito quantidade de músicas e não é diferente com este novo álbum, pois temos 15 músicas, sem contar com a versão deluxe que possui 20 músicas.

Muita coisa já foi dito sobre a Doro, sem dúvida uma mulher admirável dentro da cena, ela encontrou o seu som como mencionado anteriormente e ela repetiu a fórmula novamente, talvez é neste detalhe que o álbum "Conqueress - Forever Strong and Proud" pode decepcionar na quesito da famosa reciclagem no som, riffs que não chegam a empolgar, pois há boas músicas no álbum, no entanto outras não acrescentam nada além do clichê e previsível.

A faixa de abertura "Children of the Dawn" é boa, tem um riff até que interessante, mas faltou punch na minha opinião, no entanto é uma boa música. A "Fire in the Sky" provavelmente é a que mais merece destaque por ser mais energética e veloz.

Temos a interessante faixa "Love Breaks Chains" que é uma faixa mais para o Hard rock. Há também alguns covers no álbum, como é o caso da "Living After Midnight" do Judas Priest e que conta com a participação do próprio Rob Halford, mas que é apenas uma boa versão e ficando abaixo da original. Outro cover é da "Total Eclipse of the Heart" de Bonnie Tyler, a qual é apenas ok e que conta novamente com a participação do Rob Halford.

Outra faixa que vale destacar é a melódica "Rise", mas acho que é isso, eu acredito que este é um álbum que os fãs fiéis irão gostar, no entanto faltou algo para ele se tornar essencial para todo mundo.

Rating: 6,8/10

Banda:

Doro Pesch - Vocals
Bas Maas - Guitars, Vocals (backing)
Bill Hudson - Guitars
Johnny Dee - Drums, Percussion, Vocals (backing)

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Theocracy - Mosaic


O Theocracy lançou o seu novo disco, sucessor do "Ghost Ship" de 2016, intitulado "Mosaic" e lançado no Brasil pela Shinigami Records. A banda sempre teve Matt Smith como idealizador e toca um Power metal melódico com toques de progressivo.

O álbum tem início com a faixa "Flicker", a qual já traz aqueles elementos típicos do Power metal, melodias abundantes e guitarras virtuosas, além vocalizações melódicas, aliás o vocal de Smith é bastante agradável para o estilo, não soando enjoativo. Um pouco mais de peso pode ser conferido na "Anonymous", enquanto que a faixa-título "Mosaic" começa como uma balada e depois transforma-se em energia.

A minha música favorita do álbum é a "Return to Dust", pois além de riffs e solos de guitarras bem legais, ela possui um refrão que você sai cantando junto, aquela típica música que fica na sua mente e você sai cantarolando por aí.

A faixa "Liar, Fool, or Messiah" também é bem legal, apesar dos seus mais de 7 minutos de duração, o tempo passa rápido e que conta novamente com um refrão memorável. Falando em música longa, a "Red Sea" tem mais de 19 minutos, ela é uma música épica com várias passagens diferentes, inclusive progressivas e merece ser conferida.

Depois de uma longa espera, o Theocracy fez a espera valer a pena, pois "Mosaic" é um álbum muito bom e recomendado para quem curte um Power metal.

Rating: 8/10

Banda:

Matt Smith - vocals/keys
Taylor Washington - guitars
Jonathan Hinds - guitars
Jared Oldham - bass
Ernie Topran - drums

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Jonathan Young - Children of Night


Se você acessa conteúdos sobre música, especialmente de Youtubers que tocam covers, talvez você tenha ouvido falado do Jonathan Young, ele conquistou milhões de seguidores na plataforma fazendo versões cover de músicas populares, de filmes, televisão e videogames, no entanto nos últimos anos ele lançou o seu primeiro álbum "Starship Velociraptor" com composições próprias e em outubro do ano passado o sucessor foi lançado sob o título "Children Of Night".

Ouvindo o som do cara pude notar algumas influências de bandas como Sabaton, Powerwolf, uma mistura de Power metal, Symphonic metal e de algumas coisas mais modernas, segundo o próprio a sua música é para fãs Sabaton, Ghost e Three Days Grace, eu tenho que concordar com essa afirmação.

Quando YouTubers fazem música, raramente é interessante para quem curte o velho e bom Heavy metal, apesar de algumas passagens mais épicas, algumas guitarras legais aqui e ali, o álbum deixa a desejar na minha opinião, talvez aqueles que curtem as citadas bandas acima consigam gostar.

O álbum tem algumas boas faixas como a faixa-título "Children of Night", "Witch Hunter" e "Army of the Dead", mas é isso apenas, faltou punch, atitude, menos partes com vocalizações no estilo Ghost (uma das bandas que eu mais detesto do cenário musical atual, cadê o metal naquela banda?).

Bem, infelizmente eu esperava mais, mas acho que já era de se esperar, quem sabe no futuro ele posso entregar um trabalho melhor para o meu gosto, mas como dizem: Cada um tem o seu gosto.

Rating: 6/10

Banda:

Jonathan Young - Vocals, All instruments

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