Himmelkraft - S/T


Quando olhei pela primeira vez a capa desse álbum, eu pensei na hora que alguém estava tentando imitar o "Slip Of The Tongue" do Whitesnake, pois a capa é praticamente idêntica, no entanto fui descobrir que se trata de um projeto do Tony Kakko, vocalista do Sonata Arctica.

Se você curte o Sonata Arctica, não espere algo parecido com a banda, pois Tony buscou novos horizontes musicais com esse projeto, a voz característica dele ainda está presente, embora mais contida, mesmo porque o estilo é completamente diferente.

"Himmelkraft" é um álbum conceitual que conta a história de uma cidade subterrânea, construída para escapar da ameaça de uma terceira guerra mundial nuclear, mas falando sobre a música em si, o som é bem atmosférico, que tem muito pouco de Heavy metal ou mesmo Hard rock, eu diria que é simplesmente rock com elementos progressivos e até de industrial.

As melhores faixas para mim são: a "Full Speed Ahead", a "Fat American Lies", a "Uranium", essa com uma certa dose de peso, embora seja mais sinfônica do que metal e a "Crystal Cave", que é a última que me interessou no álbum.

Chego a conclusão que esse álbum não é ruim, mas também não é tão bom. Eu enxergo como positivo quando um artista tenta sair da sua zona de conforto e segue algum desejo musical pessoal dele, no entanto, ele não está livre de críticas quanto às suas escolhas, e na minha opinião é um álbum que não é para todo mundo, mesmo para os fãs do Sonata Arctica.

Band:

Unu O'Four (Tony Kakko) - Vocal, Teclados
Du O'Four (Pasi Kauppinen) - Baixo
Tri O'Four (Timo Kauppinen) - Guitarra
Kvar O'Four (Jere Lahti) – Bateria, Percussão

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Elvenking - Reader of the Runes - Luna


 
A banda italiana de Power/Folk metal, Elvenking, foi formada em 1997 e agora lançam o seu mais novo álbum, o "Reader of the Runes - Luna", que marca o encerramento da trilogia épica iniciada com o álbum "Reader of the Runes - Divination" em 2019 e que demonstra a evolução musical da banda ao decorrer do tempo.

"Luna" é um álbum com uma sonoridade mais Power metal, os elementos Folk ainda estão presentes, claro, mas o foco maior é no Power metal, sem dúvida. Ouvindo a primeira faixa "Season of the Owl" que traz uma certa dose de peso e velocidade típicas do estilo, mas que ainda conta com belos violinos, sendo seguida pela veloz e melódica "Luna", que conta com um refrão empolgante, lembrando alguma coisa do primeiro álbum "Heathenreel", mas com a vantagem de uma produção mais atual.

As faixas mais Folk metal são sem dúvida: "Gone Epoch", "Starbath" e "The Ghosting" e que contam com partes de violino, mas ainda dando destaque as guitarras também, tornando essas músicas um equilibro ideal entre o lado mais festivo e místico atrás da sonoridade e do conceito lírico.

O álbum conta com a participação do vocalista da banda Finntroll, Mathias "Vreth" Lilmans, na faixa "Stormcarrier", que deu um toque especial com os seus vocais mais agressivos. Falando em agressividade, a faixa "On These Haunted Shores" traz riffs de guitarra mais pesados quase beirando o Thrash metal, embora conte com partes mais suaves e melodicas.

"Throes Of Atonement" é outra música que fica na categoria das faixas mais rápidas e que demonstra a habilidade dos instrumentistas, especialmente do guitarrista HeadMatt, e trazendo um estilo um pouco diferente do restante do álbum, temos a "The Weeping", mesmo que o refrão seja totalmente épico e melódico.

Fechando o álbum temos longa "Reader of the Runes - Book II" com seus onze minutos, a qual conta com uma certas variações, mas não sei se foi uma boa ideia uma faixa longa encerrando o álbum, sendo apenas uma boa música, mas mais fraca comparado com as anteriores.

Como mencionado anteriormente, o Elvenking demonstrou uma evolução musical com o tempo, e sem duvida "Reader of the Runes - Luna" foi resultado disso e que conseguiu um perfeito equilíbrio entre o Power metal e Folk metal, ainda aliado a passagens mais pesadas e toques sutis de Melodeath em alguns riffs. Álbum altamente recomendado.

Banda:

Damna - Vocals
Aydan - Guitar
Headmatt - Guitar
Jakob - Bass
Lethien - Violin
Symohn - Drums

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Burning Dead - Into The Abyss


Burning Dead é uma banda francesa de Heavy metal formada em 2017 e que está de volta com um novo álbum intitulado "Into The Abyss". O primeiro álbum foi resenhado aqui por este que vos escreve há uns três anos atrás e que deixou com um boa impressão, então é hora de conferir esse novo trabalho.

Um dos destaques da banda é sem dúvida a vocalista Drina Hex, que está de volta com os seus vocais rasgados na maior parte do álbum e algumas partes mais limpas, no entanto tenho que elogiar o resto da banda, especialmente o guitarrista Orco com seus riffs pesados e melódicos ao mesmo tempo, no entanto o álbum tem alguns problemas que relatarei mais abaixo.

Ao ouvir a primeira faixa "The Witch", o que salta aos ouvidos é a produção aprimorada, os riffs pesados e os vocais alternando entre rasgados e limpos. A próxima "Sacrifice of Soul" é um destaque com seus riffs de guitarra e refrão, marcada também por algumas passagens mais rápidas, mas no geralmente é uma música mais lenta, aliás, o som da banda no geral é bem cadenciado, não priorizando velocidade.

Não gostei muito de alguns vocais narrados em francês presentes na "In My Mind Insane", pois esse tipo de narração aparece em mais faixas, uma delas é a próxima "Born in the Blood", uma ótima faixa com riffs quase Doom metal e como as as faixas são longas, essas narrações acabaram aborrecendo um pouco.

A faixa que tem uma certa dose de velocidade é a "Run" e embora seja um boa música, a próxima "My Little Lullaby" é melhor, a qual tem um começo mais Thrash metal, mas logo em seguida fica lenta e fica variando entre os dois rítmos, mas infelizmente ainda temos aqueles vocais narrados.

A faixa-título "Into the Abyss" é uma ótima faixa de Thrash metal e a minha favorita do álbum, eu gostaria de ter ouvido mais músicas como essa no "Into The Abyss". A banda demonstrou que tem talento, mas se eles polirem algumas falhas, eu tenho certeza que poderão lançar um álbum melhor ainda no futuro.

Banda:

Drina Hex - vocals 
Orco - guitars 
JP - bass 
Saraknyal - drums 

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The Hellacopters - Overdriver


Não é segredo para ninguém que o The Hellacopters foi concebido por Nicke Andersson, da banda de Death metal, Entombed e do Death Breath, além de fazer parte do Lucifer com a sua esposa Johanna Platow Andersson, no entanto aparentemente ele deixou a banda há pouco tempo.

Os suecos estão de volta com esse novo álbum e novamente inspirados pelos anos 70, ou seja, "Overdrive" entrega um rock n' roll, com energia, melodias retrô e que te cativam. As faixas que iniciam o álbum, a "Token Apologies" e a "Don't Let Me Bring You Down" trazem excelentes riffs e excelentes refrãos já logo de cara,

A faixa "(I Don’t Wanna Be) Just A Memory" tem uma pegada mais Hard rock comercial, no entanto é mais um exemplo de melodias bem feitas e que grudam na mente. Algo que eu percebi é que os vocais de Nicke estão um pouco mais roucos, isso é bem perceptível no decorrer do álbum, especialmente em faixas mais aceleradas e psicodélicas, como a "Wrong Face On" e na "Soldier On".

Mais uma que flerta com o Hard rock é a "Doomsday Daydreamers", inclusive é uma das minhas preferidas e que conta com um solo de guitarra bem legal. Outra que é uma das minhas favoritas é a "Do You Feel Normal", que tem uma pegada meio Cheap Trick e que conta com grandes melodias. O último destaque vai para a última faixa "Leave a Mark" (a versão digipack ainda conta com mais duas faixas bônus).

Um álbum que traz o espírito dos anos 70 em pleno ano de 2025, mas o mais importante é que se trata de um excelente álbum de rock n' roll lançado nos tempos atuais.

Banda:

Nicke Andersson - Vocal, guitarra, percussão
Robert Eriksson - Bateria, backing vocals
Anders "Boba" Lindström - Teclados, guitarra, guitarra acústica
Rudolf de Borst - Baixo, guitarra acústica, backing vocals

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Wanted Inc. - Dead For The First Time


Wanted Inc. é uma banda de Thrash metal formada em 2005, na Alemanha, antes conhecidos como The Wanted chegaram a lançar um álbum em 2009 com aquele nome e agora lançam o seu terceiro álbum como Wanted Inc. intitulado "Dead For The First Time", lançado de forma independente.

Ao apertar o play estranhamente temos uma introdução acústica no estilo faroeste, o qual combina com a capa do álbum, mas apenas serve para te preparar para o Thrash metal que viria a seguir com a faixa "Hostile Reaction", que é bem típica do estilo, com riffs pesados e velocidade na parte rítmica. As próximas "Night Capturer" e "Grilling the Globe" são até mais rápidas, não tendo um momento mais lento, simplesmente ambas energéticas.

No geral as faixas seguem o padrão mencionado acima, mas algumas músicas contam com um andamento um pouco mais lento, como a faixa-tíulo e a minha favorita "Fact Based" que soa no velho estilo do Thrash metal. A última faixa "Return to the Cold" merece destaque por soar oldschool também.

"Dead For The First Time" é um bom álbum de Thrash metal alemão, que deve agradar aqueles que curtem o estilo e demonstra que o Thrash metal está mais vivo do que nunca.

Rating: 7/10

Band:

Flo Schmöller - Vocals
Hermann Weiß - Guitars
Daniel Feuerer - Guitars
Heiko F. Böhm - Bass
Hannes Waschler - Drums

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Ramera - Midnight Funeral


Ramera é um projeto colombiano de Blackened Thrash metal, aquele típico projeto de um membro apenas, no caso criado pelo vocalista Ratman (Carlos Andrés Bernal), que lançou álbum completo "Anarquía y Destrucción" em 2021, o qual recebeu reviews positivos. Agora Ramera lança esse EP, mas dessa vez Ratman teve a ajuda de músicos convidados na guitarra e na bateria, enquanto ele cuidou dos vocais e baixo.

Diferente do primeiro álbum, este EP possui músicas apenas com letras em inglês. Embora o som seja um Blackened Thrash Metal, ele também possui influência do punk em algumas partes (a música "Metal Punk" é um exemplo).

A faixa "Infernal Medieval Night" dá início ao EP, e apesar do título, essa faixa não é muito pesada e traz uma guitarra melódica e as citadas influências punk, não impressionando, mas as coisas melhoram com a "Midnight Funeral", essa finalmente trazendo um Thrash Metal energético e que merece destaque.

A citada "Metal Punk" é a próxima e embora tenha influência de punk, ela é eficaz na sua proposta. A última faixa "Aquelarre" tem uma pegada do velho Metallica, um boa música, apesar de não ser muito agressiva.

Eu gostei desse EP, embora seja bem curto e que certas partes sejam meio fracas, então eu acredito que um futuro segundo álbum poderá confirmar melhor a direção sonora e espero que seja mantido o estilo do primeiro álbum.

Rating: 6,5/10

Banda:

Ratman - vocals/bass

Guests:
Sebastián Parra - guitars
Hanner Robles - drums

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Marko Hietala - Roses From The Deep


Marko Hietala não é um músico que precisa de muita introdução, mas se você viveu em uma caverna nas últimas décadas ou é muito novo, talvez um pouco de informações não lhe faça mal. A carreira profissional do músico teve início com a banda Purgatory em 1982, que mais tarde se chamaria Tarot, a qual foi formada com o seu irmão mais velho, Zachary Hietala, pois bem, após muitos anos naquela banda, ele fez parte do Sinergy e depois como muita gente já está cansada de saber, ele fez parte do Nightwish. Após deixar o Nightwish devido a problemas com depressão crônica, o músico ficou um tempo fora do universo da música, no entanto voltando à ativa com o Northern Kings (banda com outros músicos famosos finlandeses) após um hiato de doze anos e dezessete meses que ele ficou fora dos olhares do público.

"Roses From the Deep" é o segundo álbum solo do baixista/vocalista, e traz um mix de Heavy metal, Metal Sinfônico, Progressivo, Folk e Hard rock. O primeiro álbum solo do músico ficava entre um Hard rock com progressivo, mas neste novo trabalho o som está mais pesado, mas devido a mistura mencionada, o álbum soa diversificado e isso é um ponto positivo.

O álbum inicia-se com a ótima "Frankenstein’s Wife", que conta com um refrão bem pegajoso e que não vai sair da sua mente tão cedo, uma escolha acertada para iniciar o álbum. A segunda faixa conta com a participação da sua ex-companheira no Nightwish, a Tarja Turunen, sem dúvida ambos têm uma quimica especial, embora eu nunca tenha gostado da ex-banda deles, essa faixa não tem nada a ver com o Nightwish (ainda bem) e conta com grandes melodias e harmonias vocais que deram um tempero especial.

A "Proud Whore" soa como um Deep Purple mais moderno, conta com um refrão mais simplório, mas que funcionou. Enquanto isso a faixa "The Dragon Must Die" é mais épica, sendo a mais longa do álbum com seus oito minutos de duração, com partes Folk, lembrando alguma trilha sonora de algum filme épico.

As faixas "The Devil You Know" e "Rebel of the North" soam mais Hard rock/Southern rock, enquanto que a única faixa em finlandês "Tammikuu", uma faixa bem pegajosa, embora seja impossível cantar junto e finalizando o álbum, a faixa-título que é uma balada.

Esse disco me surpreendeu bastante, sem dúvida um trabalho com qualidade, tanto as composições quanto a produção. Vale destacar também a excelente arte gráfica do álbum.

Rating: 8,5/10

Banda:

Marko Hietala - vocals/bass
Tuomas Wäinölä - guitars
Vili Ollila - keyboards
Anssi Nykänen - drums

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The Hellacopters - Head Off (relançamento 2025)


"Head Off" foi o último álbum da banda antes do fim anunciado em 2008, isso antes do retorno da banda com o álbum "Eyes of Oblivion" em 2022, "apenas" 14 anos depois, no entanto o foco será esse álbum de covers recentemente relançando no Brasil pela Shinigami Records.

A banda prestou homenagem a bandas como Dead Moon, New Bomb Turks, Demons, The Robots, The Turpentines, entre outras. Se eu conhecia essas bandas? Não, com certeza não, ou seja, esse álbum não é o típico álbum de músicas covers de bandas conhecidas e como a própria banda comentou na época: "Músicas boas demais para que não sejam ouvidas".

Bom, eu até entendo a intenção da banda com esse álbum, mas por ter sido um álbum que marcaria o encerramento das atividades da banda na época, eu não acredito que tenha sido uma decisão muito sábia, pois encerrar a carreira com um álbum de covers já é questionável, mas um com bandas praticamente desconhecidas foi um pouco demais.

Tendo dado a minha visão acima, então as bandas coverizadas aqui não são do meu gosto particular, embora algumas sejam até divertidas, mas não acho que esse álbum tenha sigo algo necessário na época, talvez agora com esse relançamento faça mais sentido, no entanto vai mais para a questão do gosto pessoal de cada um.

Ainda bem que a banda voltou depois e lançou outros bons álbuns, então eu recomendo esse álbum apenas para aqueles que realmente curtem a banda e querem ter a discografia completa, mas para aqueles que não possuem nada da banda, eu recomendo procurar por outros ótimos álbuns que eles possuem.

Rating: 6,5/10

Banda:

Nicke Andersson - guitar, percussion, e-bow, lead vocals, backing vocals
Robert Dahlqvist - guitar, backing vocals
Chips Kiesbye - backing vocals, vocals, percussion
Kenny Hakansson - bass
Robert Eriksson - drums, backing vocals
Anders Lindstrom - keyboards

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Technophobia - Anti-Human Terror


Technophobia é uma banda de Thrash metal/Crossover da Polônia (o vocalista é mexicano), formada em 2023 e que naquele mesmo ano lançaram esse EP "Anti-Human Terror" apenas digitalmente, no então ele foi relançado em formato físico pela Ossuary Records no ano seguinte.

O EP inicia-se com a faixa-título e ela é simplesmente uma faixa poderosa de Thrash metal, rápida, com riffs pesados e algumas passagens Crossover. Uma faixa crua e com toda a energia de uma voadora no peito, sem dúvida alguma o som desses jovens é agressivo e gostei muito disso.

A próxima "Pandemic Fear" é outra pedrada e que conta com passagens punk, mas não deixando o Thrash metal de lado, pois os riffs e bateria do estilo ainda se fazem presentes. A "Red Haven" segue quase a mesma linha da anterior.

Encerrando temos a "No Solution", essa totalmente recomendada para um "stage diving", uma faixa no melhor estilo da banda SOD, a qual conta com vocais totalmente insanos.

Esse EP tem apenas onze minutos distribuídos entre quatro faixas, mas garanto que vale a pena conferi-lo, especialmente se você curte bandas como o SOD, Nuclear Assault, DRI, etc.

Rating: 7,5/10

Banda:

Ozrata Masakrovich - Vocals
Kajetan Krzanowski - Guitar
Bartosz Pinkowski - Bass
Piotr Rumiński - Drums

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DGM - Endless


A banda de Metal Progressivo, DGM (o nome faz referência aos membros fundadores Diego, Gianfranco e Maurizio), foi formada há 30 anos atrás, mais exatamente em 1996, mesmo ano que lançaram o primeiro EP e agora chegam ao seu décimo segundo disco com "Endless" e que conta com a mesma formação desde 2009, quando lançaram o álbum "Frame".

Não tem como negar que eles pegaram uma boa dose do estilo do Dream Theater, embora eles tenham algumas diferenças, eu diria que o som deles é mais acessível e mais fácil de absorver, com melodias que lembram mais as bandas europeias do estilo, no entanto a influência do Dream Theater é clara.

As guitarras e os teclados têm um grande destaque nesse álbum, ambos criaram melodias muito bem feitas, mas no geral a banda é técnica em todos os departamentos, pois basta ouvir a primeira faixa "Promises" que tem um início acústico e que vai mudando com os seus teclados atmosféricos, riffs de guitarra energéticos e vocalizações convincentes, já deixando uma boa impressão logo de cara.

Em "The Great Unknown" a banda mantém as características da anterior, mas com um refrão mais emotivo, dando um certo ar dramático e ao mesmo tempo com melodias marcantes. Os fãs do Dream Theater têm tudo para gostar da faixa "The Wake", pois lembra muito a banda americana.

"Final Call" é a melhor faixa do álbum na minha opinião e traz momentos perfeitos entre melodia, técnica, pois a parte técnica é praticamente perfeita e aliada aos vocais melódicos acompanhados por backing vocals deram um toque especial e, encerrando o álbum, temos a longa "Endless Echoes", aquela típica faixa de Metal Progressivo, com suas mudanças de andamentos e sentimentos ao longo dos seus 14 minutos.

"Endless" é um disco obrigatório para quem curte um Metal Progressivo, especialmente se você é fá de bandas como o Dream Theater e Symphony X.

Rating: 8/10

Banda:

Mark Basile - vocals
Simone Mularoni - guitars
Emanuele Casali - keyboards
Andrea Arcangeli - bass
Fabio Constantino - drums

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Night Slasher - S/T


Night Slasher é uma banda de Black/Thrash/Speed metal da Lituânia, formada em 2014 com o nome Alcotopia, que lançou um álbum chamado "It Hits The Spot" em 2019. O som da banda era um Speed/Thrash metal, mas com a mudança do nome para Night Slasher, o som ficou mais sombrio e pesado, embora o Speed/Thrash metal ainda se fazem presentes.

A primeira faixa "Ice" dá início ao álbum e serve como exemplo da agressividade, tantos nos riffs, quanto na velocidade e me preparou para o restante do álbum. A próxima "Black Trip" me lembrou um pouco o Children of Bodom, tirando as devidas diferenças, claro. A "Clyster Lizard" é outro destaque e eu até consigo comparar um pouco essa música com a banda Razor.

Embora as faixas "Liver Ripper" e a "Ablaze" comecem lentas, isso é apenas uma introdução para a destruição que vem a seguir, inclusive a segunda me lembrou uma versão mais veloz do Running Wild da época do "Gates to Purgatory".

As últimas duas faixas "Tower" e "Satan in the Hall" demonstram uma certa variação, especialmente a segunda, pois vai para um estilo mais tradicional do Thrash metal, isso não tira o mérito, pois ambas as faixas são excelentes.

O Night Slasher é sem dúvida alguma uma grande revelação, especialmente para quem curte um Black/Thrash/Speed metal no melhor estilo oldschool e recomendo que todos confiram o mais rápido possível.

Rating: 8,5/10

Banda:

Laurynas Karka - Vocals
Juozapas Bočkus - Guitars, Vocals (backing)
Tomas Ivanovas - Bass, Vocals (backing)
Dmitrijus Matvejevas - Drums

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Grand Magus - Sunraven


Grand Magus é uma das "novas" bandas que se tornou uma das minhas favoritas, pois é incrível a consistência na discografia depois de nove álbuns de estúdio e "Sunraven" já é o décimo disco da banda e vale a pena 

"Sunraven" não é um álbum longo, são nove faixas com pouco mais de trinta e cinco minutos. A produção é muito boa, a qual ajudou muito no Heavy metal épico tocado pelo trio sueco. Grand Magus tem músicas mais baseadas em riffs e refrãos para cantar junto, além de um clima épico emanado por todo o álbum.

Uma das características que dá destaque ao som do Grand Magus é definido pelo guitarrista e vocalista, JB, ele tem uma voz forte, sem contar com o seu trabalho nas guitarras com riffs empolgantes e que transbordam Heavy metal e as melodias épicas mencionadas anteriormente.

Faixas como "Skybound", "Wheel of Pain", "Hour of the Wolf" e a faixa-título "Sunraven" são destaques e empolgam de imediato, pois o sentimento do velho e bom Heavy metal brilha nessas faixas, mas sem deixar de lado uma certa dose de modernidade, com riffs pesados que fazem esse disco um dos grandes destaques nesses últimos tempos.

Rating: 8,5/10

Banda:

JB - Vocals (lead), Guitars, Lyrics
Fox - Bass, Vocals (backing)
Ludwig - Drums

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Grand Magus - Triumph and Power (Relançamento)


"Triumph and Power" foi originalmente lançado em 2014 e agora foi recentemente relançado pela Shinigami Records no Brasil e trata-se do sétimo álbum de estúdio desses suecos. Para quem ainda não conhece a banda, eles tocam um Heavy metal tradicional com toques épicos e passagens de Doom metal.

O álbum contém boas faixas como a épica "On Hooves of Gold"com seus riffs pesados e empolgantes. As faixas "Steel Versus Steel", "Fight" e a faixa-título "Triumph and Power" seguem o estilo Manowar, não apenas musicalmente, como também liricamente, sem dúvida eles foram influenciados pela banda americana nessas músicas e são destaques.

Momentos mais pesados podem ser encontrados nas faixas "Dominator" e "Holmgång", que dão aquela dose energia extra ao álbum. Um pouco de calmaria pode ser ouvida na instrumental "Ymes" que serve de introdução para a música "The Hammer Will Bite" com a maior duração do álbum , que é seguida da faixa bônus "Black Moon', essa seguindo mais o metal tradicional.

Esse relançamento é uma oportunidade para novos fãs conferirem, pois essa banda traz alegria para aqueles que curtem um Heavy metal tradicional.

Rating: 8/10

Banda:

JB - Vocals (lead), Guitars
Fox - Bass, Vocals (backing)
Ludwig - Drums

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Distrüster - Obscurum Per Obscurius


Eu escrevi há um tempo atrás sobre o álbum de estreia do Distrüster e sem dúvida foi um experiente agradável e brutal ao mesmo tempo e ainda recomendo a qualquer um conferir aquele álbum. Agora a banda lança esse novo EP com seus poucos mais de vinte minutos, no entanto esse EP é poderoso, um soco direto na cara.

O EP tem início com a curtíssima "No Rules", mas algumas coisas mais breves são poderosas às vezes e essa pequena faixa é exatamente assim, mesmo que ela mostre o lado mais punk da banda, no entanto temos a "Pat on the Back" que traz um Death n' roll pesado e intenso, enquanto que a próxima "Polytoxicomania" vai mais para o Thrash metal frenético e intenso.

Finalizando o EP temos dois remixes das faixas "God Reject" e "To Live Beautifully", as quais não me chamaram muito a atenção, mas no geral é um bom EP, especialmente para quem gostou do álbum completo.

Rating: 7/10

Banda:

Sunbomb - Light Up The Sky


Esse projeto foi criado em 2019 pelo vocalista Michael Sweet (Stryper) e pelo guitarrista Tracii Guns (L.A. Guns), contanto com a ajuda do Adam Hamilton (L.A. Guns) na bateria e que chega ao segundo álbum "Light Up The Sky" lançado no Brasil pela Shinigami Records.

Diferente das bandas principais dos músicos envolvidos, o Sunbomb vai mais para o lado do Heavy metal, que soa em alguns momentos como Black Sabbath, Judas Priest, Dio, etc, mas não deixando totalmente o Hard rock de lado, mesmo que seja algo bem sutil em poucos momentos.

A primeira faixa "Unbreakable" é a que mais tem influência de Black Sabbath, especialmente nos riffs e andamentos mais lentos. A próxima "Steel Hearts" é mais Hard rock, mas mesmo assim é uma faixa com uma boa dose de peso e energia.

Pode-se ouvir um pouco de Judas Priest na faixa "Scream Out Loud" e que conta com ótimas vocalizações do Sweet, além de um solo de guitarra bem executado pelo Tracii Guns, que aliás merece elogios pelos riffs e solos nesse álbum. Outra que conta com riffs bem legais é a "Beyond the Odds", essa é provavelmente a minha faixa favorita do álbum, os vocais de Sweet ajudaram muito, pois estão bem equilibrados, sem exageros nas vocalizações mais altas, tornando as coisas mais agradáveis.

No geral, esse álbum me agradou e recomendo. Um disco para quem curte as bandas principais dos músicos envolvidos, mas ao mesmo tempo trazendo uma roupagem mais pesada.

Rating: 8/10

Banda:

Michael Sweet - Vocals
Tracii Guns - Guitars, Producer
Adam Hamilton - Drums

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Sunlight - Son of the Sun


Sunlight é uma banda de Heavy/Power metal da Grécia formada em 2009 e "Son of the Sun" é o segundo álbum que acaba de sair pelo selo Total Metal Records e que foi produzido pelo Fotis Benardo (Rotting Christ, Nightfall) e masterizado pelo George Nerantzis (Pain of Salvation, Dark Funeral). As influências da banda passam por bandas como o Stratovarius, Thunderstone, Firewind, Helloween, entre outras.

Da formação do primeiro álbum sobraram apenas o guitarrista Makis Kaponis e o tecladista Panos Anastopoulos. Os novos integrantes são: Mike Karasoulis nos vocais, Manos Karachalios no baixo e Andreas Kalogeras na bateria.

O primeiro álbum deles "My Own Truth" de 2015 soa mais Hard rock/Heavy metal, pelo menos pelo que eu li, pois não tive a oportunidade de conferi-lo na época, no entanto esse novo álbum segue a linha descrita no primeiro parágrafo e posso dizer que o som deles é aquele típico metal melódico, positivo, "feliz", com uma certa dose de teclado em vários momentos, ou seja, características que estamos acostumados dentro do Power metal.

A faixa de abertura "Son of Fire" é uma música com riffs e vocalizações marcantes, a próxima "Thoughts of Despair (Apognosis) é mais cadenciada e conta com boas melodias, enquanto que a "Forever Lost" traz uma linha de teclado interessante, além de um refrão melódico e grudento.

A minha música favorita do álbum é a "Mystery", que conta com uma grande melodia, um refrão marcante que fica na mente. Outra que segue essa linha mais agitada é a "Can't Let You Go", novamente contando com um refrão marcante e o último destaque vai para a faixa "Bridge of Life", que me lembrou uma mistura de Elegy com Axxis.

O Sunlight criou um álbum com uma energia e sonoridade muito positivas, uma produção digna de elogio e sem dúvida vai agradar os fãs de Power metal.

Rating: 8/10

Banda:

Mike Karasoulis - vocals
Dimitris Giannakopoulos - vocals (no álbum)
Makis Kaponis - guitars
Manos Karachalios - bass
Andreas Kalogeras - drum
Panos Anastopoulos - keyboards

Contato:

Ironbound - Serpent's Kiss


É hora de conferir essa banda polonesa de Heavy metal chamada Ironbound, mas já posso adiantar que  senti no ar um certo cheiro de Iron Maiden, primeiro, pelo próprio nome da banda, segundo, que basta apertar o play e perceber nos primeiros segundos aquele típico som da banda britânica, seja na parte rítmica galopante ou nos vocais, mas para minha surpresa os vocais não lembram o Paul Dianno ou o Bruce Dickinson, mas do Blaze Bayley. Sim, você leu certo, e achei sensacional.

"Serpent's Kiss" é o segundo álbum desses poloneses e foi lançado pelo selo Ossuary Records, a qual tem lançado álbuns bem legais, especialmente da cena polonesa, e posso garantir que a cena Heavy metal da Polônia anda bem representada por bandas bem interessantes, uma delas é o Ironbound, sem dúvida.

Aqui temos um Metal de alta qualidade, pesado e cheio daquelas partes melódicas que todo fã de Iron Maiden conhece bem. A faixa "Doomsday To Come" dá início ao álbum e como já mencionado antes, aqui temos aquele ritmo e linhas de baixo galopantes a la Iron Maiden e ainda conta com um refrão excelente.

A próxima "Holy Sinners" é até melhor que a primeira e ainda contando com um solo de guitarra bem legal. A faixa-título é meio longa, mas não deixa de ser uma faixa bem interessante, me lembrou algo do X-Factor, enquanto que a próxima "The Destroyer of Worlds" tem um tom mais épico.

Outra boa faixa é a "Forefathers' Rites", essa é simplesmente Metal direto na sua cara. Destaco também a mais rápida "Vale of Tears" e encerrando o álbum a "The Healer of Souls" que é a mais longa de todas, uma boa faixa com uns momentos mais atmosféricos.

Enfim, esse é um álbum recomendado, mesmo que tenha muita coisa de Iron Maiden e não seja nada original, mas sinceramente não me importo com isso. Up the Ironbound!

Rating: 8/10

Banda:

Łukasz Krauze - Vocals
Michał Halamoda - Guitars (lead)
Krzysztof Całka - Guitars (rhythm)
Zbigniew Bizoń - Bass
Adam Całka - Drums

Contato:

House of Lords - Full Tilt Overdrive


"Full Tilt Overdrive" é o décimo segundo álbum da banda veterana, House of Lords. Eu sempre fui fã dessa banda, pois o período entre 88 até 92 foram excelentes, especialmente o álbum de estreia que é um clássico absoluto do Hard rock, não que a banda não tenha lançado outros álbuns legais, com certeza sim, mas alguns mais razoáveis sairam no meio do caminho, no entanto essa banda sempre manteve uma regularidade muito boa.

Agora, três décadas depois, a banda lança esse novo álbum, o qual segue o estilo Hard rock com certos toques modernos, mas sem deixar de lado melódico de outrora que marcou a carreira deles, além dos vocais sensacionais do James Christian.

Na verdade esse álbum é praticamente uma continuação do anterior "Saints & Sinners" de 2022, inclusive mantiveram a mesma formação. Esse novo foi produzido pelo James Christian e pelo tecladista Mark Mangold, inclusive a produção é de primeira, sendo possível ouvir cada instrumento, com especial destaque para os solos do guitarrista Jimi Bell que são excelentes.

O álbum tem início com a "Crowded Room", que soa mais moderna, assim como a próxima "Bad Karma", no entanto ambas mantiveram aqueles refrãos melódicos característicos e os excelentes solos já mencionados, especialmente a segunda.

Em "Cry of the Wicked" temos um dueto entre Jimi Bell e Mark Mangold, inclusive essa faixa é um das melhores do álbum, melódica e cativante ao mesmo tempo. A "Taking the Fall" tem uma pegada que lembra o velho Bon Jovi.

Outro destaque fica para a empolgante "State of Emergency", talvez a melhor faixa do disco. Destaque para a voz de James Christian na balada "Don't Wanna Say Goodbye", provando que ele ainda continua em excelente forma, mesmo enfrentando um câncer, infelizmente. A faixa "Castles High" encerra o álbum de forma épica.

Pode ser que esse álbum não esteja entre os melhores lançados pela banda, no entanto ele possui uma qualidade inquestionável e merece ser conferido por aqueles com bom gosto músical.

Rating: 8/10

Banda:

James Christian - lead vocals, backing vocals, bass guitar
Mark Mangold - keyboards, backing vocals
Jimi Bell - lead guitar
Johan Koleberg - drums

Olivia DeiCicchi - backing vocals
Robin Beck - backing vocals

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Tiamat - Clouds (relançamento)


"Clouds" é o terceiro álbum da banda sueca Tiamat, originalmente lançado em 1992 e que agora ganha essa versão digibook remasterizado através do selo Metal Scrap Records. Essa nova versão também inclui o mini-álbum EP ao vivo "The Sleeping Beauty – Live in Israel" de 1994.

A banda passou por uma série de transformações musicais ao longo de sua carreira, passando pelo Death/Doom metal nos primeiros álbuns até chegar a um Gothic metal na metade dos anos 90. No caso do "Clouds" temos um Doom metal e apesar da banda nunca ter sido uma das minhas favoritas, na verdade não acompanhei a banda depois de um certo tempo, mas não tem como negar que a banda tem um estilo único, especialmente a partir do segundo álbum "The Astral Sleep".

Embora "Clouds" seja considerado como um álbum de Death/Doom, eu não concordo, pois até mesmo os vocais do guitarrista Johan Edlund não chegam perto de nada do Death metal, em vez disso, soam como um híbrido entre vocais limpos e guturais, mas de uma forma, digamos, estranha, além da instrumentação não ter praticamente nada daquele estilo. Eu diria que as novas influências no som de "Clouds" que fizeram ele soar diferente e se distanciar completamente de seu passado, resultando em algo mais próximo de um Doom metal e algumas passagens mais góticas. Na verdade me lembra a fase antiga do Celtric Frost em alguns momentos.

Apesar do álbum ter seus bons momentos, não tenho dúvida que a melhor música é a "The Sleeping Beauty" e acredito que ela resume bem o álbum, pois mostra todas as facetas que aparecem em outras faixas, mas com muito mais precisão, pois conta com um refrão mais interessante e ainda contando com passagens mais rápidas mescladas com partes lentas e uma passagem acústica.

Em "Clouds", o Tiamat mostra o seu lado mais ambicioso, especialmente se compararmos com os álbuns "Sumerian Cry" e "The Astral Sleep". Facilmente recomendado para fãs de Doom metal/Gótico ou que curtem um som diferenciado.

Rating: 8/10

Banda:

Johan Edlund - Vocals, Guitars (rhythm)
Thomas Petersson - Guitars (lead, accoustic)
Johnny Hagel - Bass
Kenneth Roos Keyboards
Niklas Ekstrand - Drums

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Beast - Ancient Powers Rising


Ao olhar para a arte da capa deste álbum, já tive a impressão de que eu não iria me decepcionar com a música contida nele, claro, não podemos julgar um livro pela capa, nem quando é bonita nem quando é feia, mas já me deu uma boa impressão logo de cara.

"Ancient Power Rising" é o álbum de estreia da banda Beast, formada em Osnabrück, na Alemanha. A banda toca um Heavy Metal Tradicional. Basta ouvir a primeira faixa "Behead the Dragon" para notar a energia emanada no som da banda, no caso dessa faixa, ela é rápida, com um bom refrão e traz aquele sentimento do velho Heavy metal que tanto amamos.

A segunda música "In the Name of the Horned One" é ainda melhor que a primeira, essa é uma das minhas favoritas, pois possui riffs empolgantes, um clima épico, belas linhas vocais melódicas, não deixem de conferir o video clipe no final dessa resenha.

Ouvindo a faixa-título "Ancient Powers Rising" me passou aquele mesmo sentimento quando ouvi o primeiro álbum do Hammerfall. Essa música segue a linha da anterior, mas com um refrão mais melódico.

O Heavy metal puro da "Kingdom of Steel" é outro destaque, com seus riffs pesados, bateria rápida na maior parte do tempo, ficando mais lenta na metade e novamente contando com um refrão bem legal.

Outras que merecem ser conferidas são as "Ride of Tempest" com suas guitarras hamônicas no melhor estilo Iron Maiden e juntamente com a matadora "Shadows from the Arcane Tower", a qual segue o estilo da anterior, mas que conta com um refrão ainda mais grudento, sem dúvida essas duas faixas são as melhores do álbum.

Temos a cadenciada e épica "Swords are Burning" e a "Mystery of the Lonesome Rider" que encerram o álbum com classe, essa última é a faixa mais longa do álbum com seus mais de dez minutos de duração e que conta com momentos épicos, variações e um estilo mais Power metal.

Se você gosta de bandas como Visigoth , Eternal Champion, Night Demon, Pretty Maids, Iron Maiden, Warlock, Virgin Steele, tem tudo para gostar do Beast. Álbum super recomendado, ouça esse álbum com o volume alto!

Rating: 9/10

Banda:

Philipp Rethmann - Vocals/Guitars
Thomas Petersmann - Guitars
Kai Mindrup - Bass
Julian Kröger - Drums

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Hammerfall - Infected (relançamento)


Quando "Infected" saiu em 2011 muitos dos fãs mais fervorosos da banda torceram o nariz para algumas mudanças, como o logotipo, o vestuário dos integrantes, a capa que não trazia o mascote "Hector", além da temática ser totalmente diferente, no caso: zumbis, vírus mortais, possessões demoníacas, entre outros temas variados. Foi estranho na época e ainda é, pois se a banda estava tentando inovar, esses temas não foram as melhores escolhas, até o Grave Digger tentou um pouco disso sem sucesso, afinal é um tema super batido, mesmo para o ano que esse álbum foi lançado. No entanto vamos analisar a música e ver se a banda inovou mesmo no som ou continou com o seu estilo de outrora.

"Infected" foi relançado no Brasil através da Shinigami Records/Nuclear Blast e esse é um bom motivo para escutá-lo novamente e analisar se realmente ele mereceu as críticas que recebeu na época. Bom, na verdade essa inovação foi muito mais estética e na parte da temática, pois o som da banda continua intacto, assim como em qualquer álbum lançado pela banda, ou seja, temos o mesmo estilo e mesclado com faixas muitos boas, outras medianas, mas na minha opinião nenhuma que eu chamaria de ruins.

Lendo o que acabei de escrever acima, já podemos destacar as melhores faixas do álbum, como a dominantemente cadenciada e poderosa "Patient Zero", a qual é seguida da "B.Y.H. (Bang Your Head)", esta é um verdadeiro espetáculo do Power metal, trazendo todas as características dos primeiros álbuns da banda, sem dúvida um grande destaque.

A balada "Send Me A Sign" é um cover da banda húngara Pokolgép, mas com letras modificadas em inglês, e neste quesito de covers, o Hammerfall sempre fez ótimas escolhas, além de colocar o estilo deles nessas músicas e aqui não é diferente.

Outros destaques vão para as faixas "The Outlaw", a única composta pelo guitarrista Pontus Norgren e para a "Dia De Los Muertos", que apesar do título em espanhol, ela não é cantada naquele idioma, sendo mais uma ótima faixa de Power metal. As outras faixas são medianas, mas longe de serem ruins.

Enfim, esse álbum está longe de ter merecido todas as críticas que recebeu quando saiu em 2011, pois fãs chatos existem em todos os cantos, no entanto eu recomendo esse álbum em sua coleção, seja um fã chato ou não.

Rating: 8/10

Banda:

Joacim Cans - Vocals
Oscar Dronjak - Guitars, Vocals (backing), Keyboards
Pontus Norgren - Guitars, Vocals (backing)
Fredrik Larsson - Bass, Vocals (backing)
Anders Johansson - Drums

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Hammerfall - Chapter V: Unbent, Unbowed, Unbroken (relançamento)


"Chapter V" acaba de ser relançado no Brasil atráves da parceria Shinigami Records/Nuclear Blast. O álbum foi lançado originalmente em 2005 e naquele ano foi marcado com a comparação inevitável que os fãs fariam com os quatros primeiros álbuns anteriores. Isso acabou gerando um certo descontentamento de alguns fãs na época, mesmo que a banda nunca tenha mudado radicalmente o seu estilo, no entanto no álbum "Crimson Thunder" mesmo sendo um bom álbum, as composições não são tão fortes na minha opinião e não soam tão boas como nos anteriores, especialmente se for comparar com os dois primeiros álbuns. Sendo assim, com o "Chapter V" e apesar das reclamações da época é o álbum que conseguiu resgatar um pouco do estilo dos três primeiros álbuns no quesito composições, pois como mencionei o estilo da banda nunca mudou.

Uma das melhores faixas do álbum é a "Blood Bound", a qual faz parte da setlist da banda até hoje, sem dúvida um clássico do Heavy/Power metal, mas não esquecendo da anterior "Secrets" com seus toques épicos. Os riffs de guitarra da "Fury of the Wild" são um destaque, nada que não ouvimos antes, mas essa música me lembra muito dos dois primeiros álbuns, algo que fica entre o "Glory of the Brave" e o "Legacy of the Kings". 

A "Hammer of Justice" faz parte das músicas mais cadenciadas da banda e podendo ser comparada tranquilamente com a faixa "Let the Hammer Fall" do "Legacy of Kings", enquanto que a "Never, Ever" é primeira balada do disco e desta vez não se trata de uma faixa acústica como outras que a banda já gravou, sendo mais na linha balada pesada.

Temos a participação especial do Cronos (Venom) na longa faixa "Knights of the 21st Century" com seus mais de quatorze minutos. Eu acho legal esse contraste de estilos nas vozes e a participação do Cronos começa em uma narração feita por ele, mas essa faixa começa de verdade depois dos dois minutos mostrando o seu lado épico e infelizmente a participação do Cronos foi bem tímida, pois Cans canta praticamente sozinho em uma faixa longa como essa.

Enfim, este é um álbum muito bom e na minha opinião até meio injustiçado entre os fãs, então eu sugiro aproveitar essa relançamento e fazer nova audição, pois eu garanto que você não irá se arrepender.

Rating: 8/10

Banda:

Joacim Cans - Vocals 
Oscar Dronjak - Guitars
Stefan Elmgren - Guitars
Magnus Rosén - Bass
Anders Johansson - Drums

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Mother Resides - S/T


Essa banda chamada Mother Resides foi formada na Espanha pelo guitarrista belgo Peter Ginis (ex-Charon), o qual contou com a ajuda de um time multicultural neste álbum, pois contou com um vocalista espanhol, um guitarrista e baterista ingleses, além do próprio Peter nas guitarras.

O som da banda consiste em um Hard rock, inclusive soando mais anos 70 na minha opinião, mas não deixando de soar mais moderno e também com alguns elementos do Heavy metal ao mesmo tempo.

O álbum tem inicio com uma introdução instrumental acústica e em seguida temos a primeira faixa "Full Moon's Night", que me fez lembrar um pouco do Rainbow, enquanto que a próxima "Disorder" me lembrou do Deep Purple, mas com uma pegada meio Axel Rudi Pell.

As faixas no geral têm um andamento cadenciado e até lento, não é diferente na faixa "Like to Dislike You", que novamente me lembrou algo do Rainbow. A balada "Juliana" me lembrou alguma música no mesmo estilo do Axel Rudi Pell e a faixa que dá nome à banda "Mother Resides" possui um riff bem legal e mais energético, embora ainda mantenha o ritmo cadenciado.

Eu recomendo esse álbum autointitulado de estreia do Mother Resides, pois é de fácil audição e o único ponto negativo é que senti falta de músicas mais rápidas, no entanto, vale a pena conferir.

Rating: 8/10

Banda:

Juan Luis Manosalbas - vocals
Peter Ginis - guitars
John McCarthy - bass
Nick Elwood - drums

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Factory of Art - Back to Life


A banda de Prog/Power metal, Factory of Art foi fundada em Leipzig, Alemanha, em 1990. Eles chegaram a abrir shows do Grave Digger, além de terem lançando algumas demos, dois EPs e dois álbuns, sendo que o último "The Tempter" foi lançado há mais de vinte dois anos atrás. Após esse álbum a banda encerrou as atividades em 2006, se reunindo apenas em 2019 e agora a banda finalmente lançou o seu terceiro álbum intitulado "Back to Like" de modo independente e produzido por Jacob Hansen (Volbeat, Arch Enemy e UDO).

Após um pequena narração que serve de introdução, temos a primeira faixa "Abysses" com os seus mais de sete minutos e que possui riffs pesados e andamentos quebrados típicos do estilo, além de vocais bem interessantes e agradáveis, um excelente início. Então chega a hora da "Burning Wings", a qual segue o mesmo estilo, ainda baseada em riffs pesados, mas com um andamento mais cadenciado e mais direto e que conta até uns vocais gututais de apoio. 

Os vocais de apoio guturais citados acima voltam na "Blessing In Disguise", mas essa conta com muitas passagens de teclado e um refrão mais melódico. O peso volta na "Silent Room", no entanto é cadenciada e com um clima mais atmosférico e calmo e seguindo os mesmos passos temos a "Walking To The Place I Love", essa é uma balada interessante e com um clima mais dark ao mesmo tempo.

Em "Decadence" temos guitarras 100% Heavy metal, no melhor estilo anos 80, aqui a bateria acompanha os riffs e ganha velocidade, sem dúvida uma das melhores do álbum. Esse estilo aparece também na faixa "The Truth" e na "Behind The Lights", enquanto que a faixa-tílulo "Back to Life" encerra o álbum no melhor estilo Power metal, com seus excelentes riffs, linhas de baixo e bateria e merece destaque.

Factory Of Art retornou com tudo com este álbum e os poucos mais de cinquenta minutos de "Back To The Life" passam muito rápido e vale a pena novas audições, fico no aguardo de um novo álbum em um futuro próximo. Recomendado para fãs de bandas como o Conception, Hollow, Mind Odyssey, etc.

Rating: 9/10

Banda:

Jens Schmikale -Vocals
Thoralf Schulze -Guitar
Ronald Losch -Bass
Gunter Lange -Keyboards
Ralph-Marcel Dietrich- Drums

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Soultrace - Born Again


Provavelmente vocês conhecem a banda alemã Brainstorm (assim espero) e caso se lembrem da primeira demotape deles, a "Hand Of Doom", o vocalista Stefan Fronk do Soultrace cantou naquela demo. Muitos anos mais tarde, ele fez parte da banda Skull & Crossbones que conta com ex-membros do Stormwitch, cantando com a banda ao vivo, antes da entrada do vocalista Tobi Hübner.

Além do Stefan, a Soultrace conta com o Andy Susemihl (U.D.O., Sinner, Ape, David Reece, etc) e que toca as guitarras nesse álbum, além de estar encarregado pelo baixo tambem. Na bateria temos o Markus Ambrosi (ex-Defending The Faith).

É indiscutível a qualidade do álbum de estreia "Born Again", o som é uma mistura de Melodic metal com Hard rock e conta com uma produção muito boa, não soando enjoativa ou pasteurizada e que ajudou muito no resultado final do álbum.

Vamos falar das composições, as quais estão até variadas para um álbum de estreia. Depois de uma pequena introdução, a primeira faixa "Heroes of our World" salta aos ouvidos com uns riffs bem legais, um refrão grudento para cantar junto, soando mais Hard rock nesse parte, mas perto do solo fica mais pesada. A segunda "Blood Red Rain" é mais melódica e contando novamente com um bom refrão e riffs de guitarra se destacando.

A "In A World Where The Angels Die" é mais lenta e conta com um riff, digamos, mais sombrio, para no final contar com algumas passagens acústicas e novamente contando com um refrão bem feito. Mas o melhor estaria por vir, pois a faixa "Memories Of Love", uma faixa mais Hard rock, merece destaque com suas melodias muito bem feitas, ela é empolgante e tem um solo de guitarra de tirar o chapéu.

"Innocence of Life" é uma balada bem construída, contando com vocais emotivos, enquanto que os solos de guitarras do Andy Susemihl na faixa "Return to Life" merecem destaque, ele demonstra todo o seu talento no decorrer da música.

O som vai mais para o lado do Helloween na faixa "Warriors Of The New Time" e para o Gamma Ray na "New Dimension" e a boa semi-balada "Born Again" que dá título ao álbum dá destaque aos vocais do Stefan Fronk.

Soultrace conseguiu entregar um álbum de estreia muito bom, com excelentes melodias, partes instrumentais interessantes, bem tocadas e uma produção muito boa. Ficarei ansioso para um novo álbum em um futuro não muito distante.

Rating: 9/10

Banda:

Stefan Fronk - vocals
Andy Susemihl - guitars/bass
Markus Ambrosi - drums

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My Dying Bride - A Mortal Binding


My Dying Bride foi fundada em 1990 na Inglaterra com uma sonoridade inicial mais voltada ao Doom/Death metal, no entanto já demonstrando a lentidão no som, sendo uns dos pioneiros do estilo, juntamente com bandas como o Anathema e Paradise Lost, além de ser uma das primeiras bandas de Gothic metal (termo que para mim não faz sentido, pois é Gótico ou é Metal, mas tudo bem) e que influenciou muitas bandas que surgiram depois deles. 

"A Mortal Binding" é o décimo quinto álbum de estúdio da banda, sendo lançado quatro anos após o "The Ghost Orion" de 2020. Eu particularmente nunca acompanhei a banda, mas o que eu posso afirmar é que esse disco é pesado, melancólico (especialmente nas partes de violino e vocalizações) e que demonstra uma certa dose de agressividade, esta última característica é evidente nas faixas "Her Dominion" e "Thornwyck Hymn", uma das mais interessantes.

A faixa "Unthroned Creed" me lembrou o Type O Negative e possui riffs de guitarras pesados, além de um clima atmosférico, ritmo lento e vocais ajudando dar o clima. Outra que merece destaque e provavelmente é que eu mais gostei, foi a "Crushed Embers" e nela podemos ouvir um violino ajudando no clima melancólico e de certa forma até melódico.

A banda tem mais de trinta anos de existência e mesmo eu não tenha um profundo conhecimento de toda carreira da banda, não tem como negar a importância que eles têm para o estilo e mesmo não sendo o meu estilo de som, este álbum soou bem para os meus ouvidos.

Rating: 8/10

Banda:

Andrew Craighan - guitars
Aaron Stainthorpe - vocals
Lena Abé - bass
Dan Mullins - drums
Shaun MacGowan - keyboards/violin

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Pallbearer - Mind Burns Alive


"Mind Burns Alive" é o quinto álbum da banda Doom/Prog metal, Pallbearer do Arkansas, Estados Unidos. Trata-se do sucessor do "Forgotten Days" de 2020, o qual foi muito bem recebido pela crítica e pelos fás.  

A maioria das músicas aqui segue o mesmo padrão, com passagens limpas, sem muita distorção e peso, com excessão da segunda parte das músicas que algumas guitarras mais "pesadas" entram, isso já foi demonstrado no álbum anterior, na verdade.

Este é um bom álbum que segue o anterior, talvez um pouco melhor e não contendo algumas partes mais massantes. As melhores faixas na minha opinião são as  "Endless Place, que segue mais um Doom metal e até possui um solo de saxofone e a "With Disease", que possui uma certa dose de peso comparando com as demais.

Mas também posso recomendar a primeira faixa "Where the Light Fades", que é bem emocional e já mostra aquele lado mais limpo e atmosférico. 

O ponto negativo desde o álbum anterior, o qual eu praticamente já citei acima, é que a banda foi perdendo muito do peso de seus dois primeiros álbuns e do excelente prog metal do "Heartless". Apesar disso é um álbum que vale conferir.

Rating: 7,5/10

Banda:

Brett Campbell - guitars, vocals
Devin Holt - guitars, backing vocals
Joseph D. Rowland - bass, synthesizers, backing vocals
Mark Lierly - drums, percussion

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The Vintage Caravan - The Monuments Tour


O power trio islandês do Vintage Caravan que tocam um Hard rock focado nos anos 70 com certos toques de prog rock no meio. Com quatro álbuns completos lançados, "The Monuments Tour" é um álbum ao vivo que carrega quase o mesmo título do álbum mais recente, "Monuments". 

O Vintage Caravan me lembra o MK 3 do Deep Purple, gravado na turnê do "Stormbringer". Se você já conhecia a banda antes deste ao vivo (O que eu acho bem provável, pois álbuns ao vivo interessam mais os fãs fiéis), talvez o meu comentário inicial não lhe traga grandes novidades ou concordância, mas soa semelhante em vários momentos na minha humilde opinião.

As músicas "Whisper" e "Forgotten" são umas das melhores aqui, especialmente a segunda, um Hardão de primeira que remete as grandes bandas dos anos 70, mas outras faixas merecem ser mencionadas, como a cativante "Can't Get You Off My Mind" e a atmosférica "Clarity" no final.

O primeiro álbum ao vivo do trio acabou sendo bastante intenso, liberando muita energia, mesmo que as gravações tenham sido feitas em locais diferentes, elas foram muito bem mixadas e passam um clima legal, sendo recomendado para fãs do chamado "retrô rock" e para os que já são fãs da banda.

Rating: 8/10

Banda:

Óskar Logi Ágústsson - guitars/vocals
Alexander Örn Númason - bass/backing vocals
Stefán Ari Stefánsson - drums/blacking vocals

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Gloria Perpetua - The Darkside We Wanna Hide


Gloria Perpetua é um projeto formado pelo baixista e compositor Daniel Fuchshuber, além da colaboração do guitarrista Bruno Luiz e do vocalista/baterista/tecladista Raphael Dantas e que agora lança o seu primeiro álbum intitulado "The Darkside We Wanna Hide" através da Shinigami Records.

O álbum possui 10 faixas e conta com alguns convidados especiais, como o Timo Tolkki (ex-Stratovarius), Vitor Rodrigues (Torture Squad), Christian Passos (Wizards), Luis Mariutti (Sinistra, Shaman, Angra), João Noleto (Vocifer), Vitor Veiga (Aquaria, Endless), Guilerme Hirose (Northtale, Traumer), Marcelo Kalunga e Oruam (Deadly Fate).

O som da banda é um Heavy/Power metal influenciado pelo lado europeu do estilo, ou seja, de bandas como o Stratovarius, Helloween, Gamma Ray, Accept, Blind Guardian, entre outras. A banda chegou a lançar alguns singles: "The Key of Life", "The Angels are Calling", "The Way of a Warrior", "The Architect" e "The Rape of Gaia" e agora chega ao seu álbum completo.

A primeira música "Beyond the Darkness Portal" abre o disco com uma certa dose de energia, enquanto que a "Mothers of Jerusalem" foge um pouco do clichê do estilo, no entanto ainda possuindo melodias agradáveis. Os riffs de guitarra da faixa "The Rape of Gaia" são um destaque, além dos vocais de Guilherme Hirose que deram um destaque especial a música.

Basta ouvir o solo de guitarra da "The Architect" e já fica nítido quem está tocando, o Timo Tolkki, inclusive é um solo muito bem executado, como era de se esperar. Vale destacar o talento do baixista e compositor deste projeto, o Daniel Fuchshuber, pois ele mandou bem para um primeiro álbum.

Enfim, este é um bom álbum de estreia e que coloca esse novo projeto/banda no radar dos fãs de metal nacional.

Rating: 8/10

Banda:

Daniel Fuchshuber - Bass
Raphael Dantas - Drums, Vocals, Keyboards
Bruno Luiz - Guitars

Guests:
Timo Tolkki (ex-Stratovarius)
Vitor Rodrigues (Torture Squad)
Christian Passos (Wizards)
Luis Mariutti (Sinistra, Shaman, Angra)
João Noleto (Vocifer)
Vitor Veiga (Aquaria, Endless)
Guilherme Hirose (Northtale, Traumer)
Marcelo Kalunga e Oruam (Deadly Fate)

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Mario Le Mole - Evolution


Mario Le Mole foi vocalista das bandas Merlin e Mind Odyssey e acaba de lançar o seu novo álbum solo intitulado "Evolution", sucessor do "Restless Man", que foi resenhado aqui. Novamente, o Mario,  lançou o seu novo trabalho de forma independente, além de ser responsável por todos os intrumentos no disco, exceto o solo na música "Carved in Stone" que ficou a cargo de Dan Uhden.

Após a introdução "Evolution", Mario nos apresenta a faixa "Revenge Of Pharaoh" que é uma música com uma melodia bem legal, cadenciada e que conta com as típicas vocalizações do frontman. A próxima "Chase The Buck" é mais pesada do álbum, contando com riffs pesados e um andamento veloz, mostrando a diversidade contida no álbum, o qual lembra algumas coisas que ele fez com o Mind Odyssey.

A faixa "Fly To The Rainbow" é outro destaque que conta com guitarras pesadas e um verso antes do refrão interessante, enquanto que a "Creatures Of The Night" não é um cover do Kiss, mas uma faixa mais rápida, pesada e que conta com grandes vocalizações.

Enfim, tenhos que destacar mais duas faixas, a cadenciada "The Course of Time", a qual conta com um refrão melódico e a "Golden Reign", que também possui riffs pesados e um groove legal.

"Evolution" é um excelente disco, até melhor do que o seu antecessor e a aquisição é recomendável, pois é um excelente álbum de Heavy metal e merece ser conferido.

Rating: 8,5/10

Band:

Mario Le Mole - all intruments/vocals

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