Sunbomb - Light Up The Sky


Esse projeto foi criado em 2019 pelo vocalista Michael Sweet (Stryper) e pelo guitarrista Tracii Guns (L.A. Guns), contanto com a ajuda do Adam Hamilton (L.A. Guns) na bateria e que chega ao segundo álbum "Light Up The Sky" lançado no Brasil pela Shinigami Records.

Diferente das bandas principais dos músicos envolvidos, o Sunbomb vai mais para o lado do Heavy metal, que soa em alguns momentos como Black Sabbath, Judas Priest, Dio, etc, mas não deixando totalmente o Hard rock de lado, mesmo que seja algo bem sutil em poucos momentos.

A primeira faixa "Unbreakable" é a que mais tem influência de Black Sabbath, especialmente nos riffs e andamentos mais lentos. A próxima "Steel Hearts" é mais Hard rock, mas mesmo assim é uma faixa com uma boa dose de peso e energia.

Pode-se ouvir um pouco de Judas Priest na faixa "Scream Out Loud" e que conta com ótimas vocalizações do Sweet, além de um solo de guitarra bem executado pelo Tracii Guns, que aliás merece elogios pelos riffs e solos nesse álbum. Outra que conta com riffs bem legais é a "Beyond the Odds", essa é provavelmente a minha faixa favorita do álbum, os vocais de Sweet ajudaram muito, pois estão bem equilibrados, sem exageros nas vocalizações mais altas, tornando as coisas mais agradáveis.

No geral, esse álbum me agradou e recomendo. Um disco para quem curte as bandas principais dos músicos envolvidos, mas ao mesmo tempo trazendo uma roupagem mais pesada.

Rating: 8/10

Banda:

Michael Sweet - Vocals
Tracii Guns - Guitars, Producer
Adam Hamilton - Drums

Contato:

Sunlight - Son of the Sun


Sunlight é uma banda de Heavy/Power metal da Grécia formada em 2009 e "Son of the Sun" é o segundo álbum que acaba de sair pelo selo Total Metal Records e que foi produzido pelo Fotis Benardo (Rotting Christ, Nightfall) e masterizado pelo George Nerantzis (Pain of Salvation, Dark Funeral). As influências da banda passam por bandas como o Stratovarius, Thunderstone, Firewind, Helloween, entre outras.

Da formação do primeiro álbum sobraram apenas o guitarrista Makis Kaponis e o tecladista Panos Anastopoulos. Os novos integrantes são: Mike Karasoulis nos vocais, Manos Karachalios no baixo e Andreas Kalogeras na bateria.

O primeiro álbum deles "My Own Truth" de 2015 soa mais Hard rock/Heavy metal, pelo menos pelo que eu li, pois não tive a oportunidade de conferi-lo na época, no entanto esse novo álbum segue a linha descrita no primeiro parágrafo e posso dizer que o som deles é aquele típico metal melódico, positivo, "feliz", com uma certa dose de teclado em vários momentos, ou seja, características que estamos acostumados dentro do Power metal.

A faixa de abertura "Son of Fire" é uma música com riffs e vocalizações marcantes, a próxima "Thoughts of Despair (Apognosis) é mais cadenciada e conta com boas melodias, enquanto que a "Forever Lost" traz uma linha de teclado interessante, além de um refrão melódico e grudento.

A minha música favorita do álbum é a "Mystery", que conta com uma grande melodia, um refrão marcante que fica na mente. Outra que segue essa linha mais agitada é a "Can't Let You Go", novamente contando com um refrão marcante e o último destaque vai para a faixa "Bridge of Life", que me lembrou uma mistura de Elegy com Axxis.

O Sunlight criou um álbum com uma energia e sonoridade muito positivas, uma produção digna de elogio e sem dúvida vai agradar os fãs de Power metal.

Rating: 8/10

Banda:

Mike Karasoulis - vocals
Dimitris Giannakopoulos - vocals (no álbum)
Makis Kaponis - guitars
Manos Karachalios - bass
Andreas Kalogeras - drum
Panos Anastopoulos - keyboards

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Ironbound - Serpent's Kiss


É hora de conferir essa banda polonesa de Heavy metal chamada Ironbound, mas já posso adiantar que  senti no ar um certo cheiro de Iron Maiden, primeiro, pelo próprio nome da banda, segundo, que basta apertar o play e perceber nos primeiros segundos aquele típico som da banda britânica, seja na parte rítmica galopante ou nos vocais, mas para minha surpresa os vocais não lembram o Paul Dianno ou o Bruce Dickinson, mas do Blaze Bayley. Sim, você leu certo, e achei sensacional.

"Serpent's Kiss" é o segundo álbum desses poloneses e foi lançado pelo selo Ossuary Records, a qual tem lançado álbuns bem legais, especialmente da cena polonesa, e posso garantir que a cena Heavy metal da Polônia anda bem representada por bandas bem interessantes, uma delas é o Ironbound, sem dúvida.

Aqui temos um Metal de alta qualidade, pesado e cheio daquelas partes melódicas que todo fã de Iron Maiden conhece bem. A faixa "Doomsday To Come" dá início ao álbum e como já mencionado antes, aqui temos aquele ritmo e linhas de baixo galopantes a la Iron Maiden e ainda conta com um refrão excelente.

A próxima "Holy Sinners" é até melhor que a primeira e ainda contando com um solo de guitarra bem legal. A faixa-título é meio longa, mas não deixa de ser uma faixa bem interessante, me lembrou algo do X-Factor, enquanto que a próxima "The Destroyer of Worlds" tem um tom mais épico.

Outra boa faixa é a "Forefathers' Rites", essa é simplesmente Metal direto na sua cara. Destaco também a mais rápida "Vale of Tears" e encerrando o álbum a "The Healer of Souls" que é a mais longa de todas, uma boa faixa com uns momentos mais atmosféricos.

Enfim, esse é um álbum recomendado, mesmo que tenha muita coisa de Iron Maiden e não seja nada original, mas sinceramente não me importo com isso. Up the Ironbound!

Rating: 8/10

Banda:

Łukasz Krauze - Vocals
Michał Halamoda - Guitars (lead)
Krzysztof Całka - Guitars (rhythm)
Zbigniew Bizoń - Bass
Adam Całka - Drums

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House of Lords - Full Tilt Overdrive


"Full Tilt Overdrive" é o décimo segundo álbum da banda veterana, House of Lords. Eu sempre fui fã dessa banda, pois o período entre 88 até 92 foram excelentes, especialmente o álbum de estreia que é um clássico absoluto do Hard rock, não que a banda não tenha lançado outros álbuns legais, com certeza sim, mas alguns mais razoáveis sairam no meio do caminho, no entanto essa banda sempre manteve uma regularidade muito boa.

Agora, três décadas depois, a banda lança esse novo álbum, o qual segue o estilo Hard rock com certos toques modernos, mas sem deixar de lado melódico de outrora que marcou a carreira deles, além dos vocais sensacionais do James Christian.

Na verdade esse álbum é praticamente uma continuação do anterior "Saints & Sinners" de 2022, inclusive mantiveram a mesma formação. Esse novo foi produzido pelo James Christian e pelo tecladista Mark Mangold, inclusive a produção é de primeira, sendo possível ouvir cada instrumento, com especial destaque para os solos do guitarrista Jimi Bell que são excelentes.

O álbum tem início com a "Crowded Room", que soa mais moderna, assim como a próxima "Bad Karma", no entanto ambas mantiveram aqueles refrãos melódicos característicos e os excelentes solos já mencionados, especialmente a segunda.

Em "Cry of the Wicked" temos um dueto entre Jimi Bell e Mark Mangold, inclusive essa faixa é um das melhores do álbum, melódica e cativante ao mesmo tempo. A "Taking the Fall" tem uma pegada que lembra o velho Bon Jovi.

Outro destaque fica para a empolgante "State of Emergency", talvez a melhor faixa do disco. Destaque para a voz de James Christian na balada "Don't Wanna Say Goodbye", provando que ele ainda continua em excelente forma, mesmo enfrentando um câncer, infelizmente. A faixa "Castles High" encerra o álbum de forma épica.

Pode ser que esse álbum não esteja entre os melhores lançados pela banda, no entanto ele possui uma qualidade inquestionável e merece ser conferido por aqueles com bom gosto músical.

Rating: 8/10

Banda:

James Christian - lead vocals, backing vocals, bass guitar
Mark Mangold - keyboards, backing vocals
Jimi Bell - lead guitar
Johan Koleberg - drums

Olivia DeiCicchi - backing vocals
Robin Beck - backing vocals

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Tiamat - Clouds (relançamento)


"Clouds" é o terceiro álbum da banda sueca Tiamat, originalmente lançado em 1992 e que agora ganha essa versão digibook remasterizado através do selo Metal Scrap Records. Essa nova versão também inclui o mini-álbum EP ao vivo "The Sleeping Beauty – Live in Israel" de 1994.

A banda passou por uma série de transformações musicais ao longo de sua carreira, passando pelo Death/Doom metal nos primeiros álbuns até chegar a um Gothic metal na metade dos anos 90. No caso do "Clouds" temos um Doom metal e apesar da banda nunca ter sido uma das minhas favoritas, na verdade não acompanhei a banda depois de um certo tempo, mas não tem como negar que a banda tem um estilo único, especialmente a partir do segundo álbum "The Astral Sleep".

Embora "Clouds" seja considerado como um álbum de Death/Doom, eu não concordo, pois até mesmo os vocais do guitarrista Johan Edlund não chegam perto de nada do Death metal, em vez disso, soam como um híbrido entre vocais limpos e guturais, mas de uma forma, digamos, estranha, além da instrumentação não ter praticamente nada daquele estilo. Eu diria que as novas influências no som de "Clouds" que fizeram ele soar diferente e se distanciar completamente de seu passado, resultando em algo mais próximo de um Doom metal e algumas passagens mais góticas. Na verdade me lembra a fase antiga do Celtric Frost em alguns momentos.

Apesar do álbum ter seus bons momentos, não tenho dúvida que a melhor música é a "The Sleeping Beauty" e acredito que ela resume bem o álbum, pois mostra todas as facetas que aparecem em outras faixas, mas com muito mais precisão, pois conta com um refrão mais interessante e ainda contando com passagens mais rápidas mescladas com partes lentas e uma passagem acústica.

Em "Clouds", o Tiamat mostra o seu lado mais ambicioso, especialmente se compararmos com os álbuns "Sumerian Cry" e "The Astral Sleep". Facilmente recomendado para fãs de Doom metal/Gótico ou que curtem um som diferenciado.

Rating: 8/10

Banda:

Johan Edlund - Vocals, Guitars (rhythm)
Thomas Petersson - Guitars (lead, accoustic)
Johnny Hagel - Bass
Kenneth Roos Keyboards
Niklas Ekstrand - Drums

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Beast - Ancient Powers Rising


Ao olhar para a arte da capa deste álbum, já tive a impressão de que eu não iria me decepcionar com a música contida nele, claro, não podemos julgar um livro pela capa, nem quando é bonita nem quando é feia, mas já me deu uma boa impressão logo de cara.

"Ancient Power Rising" é o álbum de estreia da banda Beast, formada em Osnabrück, na Alemanha. A banda toca um Heavy Metal Tradicional. Basta ouvir a primeira faixa "Behead the Dragon" para notar a energia emanada no som da banda, no caso dessa faixa, ela é rápida, com um bom refrão e traz aquele sentimento do velho Heavy metal que tanto amamos.

A segunda música "In the Name of the Horned One" é ainda melhor que a primeira, essa é uma das minhas favoritas, pois possui riffs empolgantes, um clima épico, belas linhas vocais melódicas, não deixem de conferir o video clipe no final dessa resenha.

Ouvindo a faixa-título "Ancient Powers Rising" me passou aquele mesmo sentimento quando ouvi o primeiro álbum do Hammerfall. Essa música segue a linha da anterior, mas com um refrão mais melódico.

O Heavy metal puro da "Kingdom of Steel" é outro destaque, com seus riffs pesados, bateria rápida na maior parte do tempo, ficando mais lenta na metade e novamente contando com um refrão bem legal.

Outras que merecem ser conferidas são as "Ride of Tempest" com suas guitarras hamônicas no melhor estilo Iron Maiden e juntamente com a matadora "Shadows from the Arcane Tower", a qual segue o estilo da anterior, mas que conta com um refrão ainda mais grudento, sem dúvida essas duas faixas são as melhores do álbum.

Temos a cadenciada e épica "Swords are Burning" e a "Mystery of the Lonesome Rider" que encerram o álbum com classe, essa última é a faixa mais longa do álbum com seus mais de dez minutos de duração e que conta com momentos épicos, variações e um estilo mais Power metal.

Se você gosta de bandas como Visigoth , Eternal Champion, Night Demon, Pretty Maids, Iron Maiden, Warlock, Virgin Steele, tem tudo para gostar do Beast. Álbum super recomendado, ouça esse álbum com o volume alto!

Rating: 9/10

Banda:

Philipp Rethmann - Vocals/Guitars
Thomas Petersmann - Guitars
Kai Mindrup - Bass
Julian Kröger - Drums

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Hammerfall - Infected (relançamento)


Quando "Infected" saiu em 2011 muitos dos fãs mais fervorosos da banda torceram o nariz para algumas mudanças, como o logotipo, o vestuário dos integrantes, a capa que não trazia o mascote "Hector", além da temática ser totalmente diferente, no caso: zumbis, vírus mortais, possessões demoníacas, entre outros temas variados. Foi estranho na época e ainda é, pois se a banda estava tentando inovar, esses temas não foram as melhores escolhas, até o Grave Digger tentou um pouco disso sem sucesso, afinal é um tema super batido, mesmo para o ano que esse álbum foi lançado. No entanto vamos analisar a música e ver se a banda inovou mesmo no som ou continou com o seu estilo de outrora.

"Infected" foi relançado no Brasil através da Shinigami Records/Nuclear Blast e esse é um bom motivo para escutá-lo novamente e analisar se realmente ele mereceu as críticas que recebeu na época. Bom, na verdade essa inovação foi muito mais estética e na parte da temática, pois o som da banda continua intacto, assim como em qualquer álbum lançado pela banda, ou seja, temos o mesmo estilo e mesclado com faixas muitos boas, outras medianas, mas na minha opinião nenhuma que eu chamaria de ruins.

Lendo o que acabei de escrever acima, já podemos destacar as melhores faixas do álbum, como a dominantemente cadenciada e poderosa "Patient Zero", a qual é seguida da "B.Y.H. (Bang Your Head)", esta é um verdadeiro espetáculo do Power metal, trazendo todas as características dos primeiros álbuns da banda, sem dúvida um grande destaque.

A balada "Send Me A Sign" é um cover da banda húngara Pokolgép, mas com letras modificadas em inglês, e neste quesito de covers, o Hammerfall sempre fez ótimas escolhas, além de colocar o estilo deles nessas músicas e aqui não é diferente.

Outros destaques vão para as faixas "The Outlaw", a única composta pelo guitarrista Pontus Norgren e para a "Dia De Los Muertos", que apesar do título em espanhol, ela não é cantada naquele idioma, sendo mais uma ótima faixa de Power metal. As outras faixas são medianas, mas longe de serem ruins.

Enfim, esse álbum está longe de ter merecido todas as críticas que recebeu quando saiu em 2011, pois fãs chatos existem em todos os cantos, no entanto eu recomendo esse álbum em sua coleção, seja um fã chato ou não.

Rating: 8/10

Banda:

Joacim Cans - Vocals
Oscar Dronjak - Guitars, Vocals (backing), Keyboards
Pontus Norgren - Guitars, Vocals (backing)
Fredrik Larsson - Bass, Vocals (backing)
Anders Johansson - Drums

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Hammerfall - Chapter V: Unbent, Unbowed, Unbroken (relançamento)


"Chapter V" acaba de ser relançado no Brasil atráves da parceria Shinigami Records/Nuclear Blast. O álbum foi lançado originalmente em 2005 e naquele ano foi marcado com a comparação inevitável que os fãs fariam com os quatros primeiros álbuns anteriores. Isso acabou gerando um certo descontentamento de alguns fãs na época, mesmo que a banda nunca tenha mudado radicalmente o seu estilo, no entanto no álbum "Crimson Thunder" mesmo sendo um bom álbum, as composições não são tão fortes na minha opinião e não soam tão boas como nos anteriores, especialmente se for comparar com os dois primeiros álbuns. Sendo assim, com o "Chapter V" e apesar das reclamações da época é o álbum que conseguiu resgatar um pouco do estilo dos três primeiros álbuns no quesito composições, pois como mencionei o estilo da banda nunca mudou.

Uma das melhores faixas do álbum é a "Blood Bound", a qual faz parte da setlist da banda até hoje, sem dúvida um clássico do Heavy/Power metal, mas não esquecendo da anterior "Secrets" com seus toques épicos. Os riffs de guitarra da "Fury of the Wild" são um destaque, nada que não ouvimos antes, mas essa música me lembra muito dos dois primeiros álbuns, algo que fica entre o "Glory of the Brave" e o "Legacy of the Kings". 

A "Hammer of Justice" faz parte das músicas mais cadenciadas da banda e podendo ser comparada tranquilamente com a faixa "Let the Hammer Fall" do "Legacy of Kings", enquanto que a "Never, Ever" é primeira balada do disco e desta vez não se trata de uma faixa acústica como outras que a banda já gravou, sendo mais na linha balada pesada.

Temos a participação especial do Cronos (Venom) na longa faixa "Knights of the 21st Century" com seus mais de quatorze minutos. Eu acho legal esse contraste de estilos nas vozes e a participação do Cronos começa em uma narração feita por ele, mas essa faixa começa de verdade depois dos dois minutos mostrando o seu lado épico e infelizmente a participação do Cronos foi bem tímida, pois Cans canta praticamente sozinho em uma faixa longa como essa.

Enfim, este é um álbum muito bom e na minha opinião até meio injustiçado entre os fãs, então eu sugiro aproveitar essa relançamento e fazer nova audição, pois eu garanto que você não irá se arrepender.

Rating: 8/10

Banda:

Joacim Cans - Vocals 
Oscar Dronjak - Guitars
Stefan Elmgren - Guitars
Magnus Rosén - Bass
Anders Johansson - Drums

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Mother Resides - S/T


Essa banda chamada Mother Resides foi formada na Espanha pelo guitarrista belgo Peter Ginis (ex-Charon), o qual contou com a ajuda de um time multicultural neste álbum, pois contou com um vocalista espanhol, um guitarrista e baterista ingleses, além do próprio Peter nas guitarras.

O som da banda consiste em um Hard rock, inclusive soando mais anos 70 na minha opinião, mas não deixando de soar mais moderno e também com alguns elementos do Heavy metal ao mesmo tempo.

O álbum tem inicio com uma introdução instrumental acústica e em seguida temos a primeira faixa "Full Moon's Night", que me fez lembrar um pouco do Rainbow, enquanto que a próxima "Disorder" me lembrou do Deep Purple, mas com uma pegada meio Axel Rudi Pell.

As faixas no geral têm um andamento cadenciado e até lento, não é diferente na faixa "Like to Dislike You", que novamente me lembrou algo do Rainbow. A balada "Juliana" me lembrou alguma música no mesmo estilo do Axel Rudi Pell e a faixa que dá nome à banda "Mother Resides" possui um riff bem legal e mais energético, embora ainda mantenha o ritmo cadenciado.

Eu recomendo esse álbum autointitulado de estreia do Mother Resides, pois é de fácil audição e o único ponto negativo é que senti falta de músicas mais rápidas, no entanto, vale a pena conferir.

Rating: 8/10

Banda:

Juan Luis Manosalbas - vocals
Peter Ginis - guitars
John McCarthy - bass
Nick Elwood - drums

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Factory of Art - Back to Life


A banda de Prog/Power metal, Factory of Art foi fundada em Leipzig, Alemanha, em 1990. Eles chegaram a abrir shows do Grave Digger, além de terem lançando algumas demos, dois EPs e dois álbuns, sendo que o último "The Tempter" foi lançado há mais de vinte dois anos atrás. Após esse álbum a banda encerrou as atividades em 2006, se reunindo apenas em 2019 e agora a banda finalmente lançou o seu terceiro álbum intitulado "Back to Like" de modo independente e produzido por Jacob Hansen (Volbeat, Arch Enemy e UDO).

Após um pequena narração que serve de introdução, temos a primeira faixa "Abysses" com os seus mais de sete minutos e que possui riffs pesados e andamentos quebrados típicos do estilo, além de vocais bem interessantes e agradáveis, um excelente início. Então chega a hora da "Burning Wings", a qual segue o mesmo estilo, ainda baseada em riffs pesados, mas com um andamento mais cadenciado e mais direto e que conta até uns vocais gututais de apoio. 

Os vocais de apoio guturais citados acima voltam na "Blessing In Disguise", mas essa conta com muitas passagens de teclado e um refrão mais melódico. O peso volta na "Silent Room", no entanto é cadenciada e com um clima mais atmosférico e calmo e seguindo os mesmos passos temos a "Walking To The Place I Love", essa é uma balada interessante e com um clima mais dark ao mesmo tempo.

Em "Decadence" temos guitarras 100% Heavy metal, no melhor estilo anos 80, aqui a bateria acompanha os riffs e ganha velocidade, sem dúvida uma das melhores do álbum. Esse estilo aparece também na faixa "The Truth" e na "Behind The Lights", enquanto que a faixa-tílulo "Back to Life" encerra o álbum no melhor estilo Power metal, com seus excelentes riffs, linhas de baixo e bateria e merece destaque.

Factory Of Art retornou com tudo com este álbum e os poucos mais de cinquenta minutos de "Back To The Life" passam muito rápido e vale a pena novas audições, fico no aguardo de um novo álbum em um futuro próximo. Recomendado para fãs de bandas como o Conception, Hollow, Mind Odyssey, etc.

Rating: 9/10

Banda:

Jens Schmikale -Vocals
Thoralf Schulze -Guitar
Ronald Losch -Bass
Gunter Lange -Keyboards
Ralph-Marcel Dietrich- Drums

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Soultrace - Born Again


Provavelmente vocês conhecem a banda alemã Brainstorm (assim espero) e caso se lembrem da primeira demotape deles, a "Hand Of Doom", o vocalista Stefan Fronk do Soultrace cantou naquela demo. Muitos anos mais tarde, ele fez parte da banda Skull & Crossbones que conta com ex-membros do Stormwitch, cantando com a banda ao vivo, antes da entrada do vocalista Tobi Hübner.

Além do Stefan, a Soultrace conta com o Andy Susemihl (U.D.O., Sinner, Ape, David Reece, etc) e que toca as guitarras nesse álbum, além de estar encarregado pelo baixo tambem. Na bateria temos o Markus Ambrosi (ex-Defending The Faith).

É indiscutível a qualidade do álbum de estreia "Born Again", o som é uma mistura de Melodic metal com Hard rock e conta com uma produção muito boa, não soando enjoativa ou pasteurizada e que ajudou muito no resultado final do álbum.

Vamos falar das composições, as quais estão até variadas para um álbum de estreia. Depois de uma pequena introdução, a primeira faixa "Heroes of our World" salta aos ouvidos com uns riffs bem legais, um refrão grudento para cantar junto, soando mais Hard rock nesse parte, mas perto do solo fica mais pesada. A segunda "Blood Red Rain" é mais melódica e contando novamente com um bom refrão e riffs de guitarra se destacando.

A "In A World Where The Angels Die" é mais lenta e conta com um riff, digamos, mais sombrio, para no final contar com algumas passagens acústicas e novamente contando com um refrão bem feito. Mas o melhor estaria por vir, pois a faixa "Memories Of Love", uma faixa mais Hard rock, merece destaque com suas melodias muito bem feitas, ela é empolgante e tem um solo de guitarra de tirar o chapéu.

"Innocence of Life" é uma balada bem construída, contando com vocais emotivos, enquanto que os solos de guitarras do Andy Susemihl na faixa "Return to Life" merecem destaque, ele demonstra todo o seu talento no decorrer da música.

O som vai mais para o lado do Helloween na faixa "Warriors Of The New Time" e para o Gamma Ray na "New Dimension" e a boa semi-balada "Born Again" que dá título ao álbum dá destaque aos vocais do Stefan Fronk.

Soultrace conseguiu entregar um álbum de estreia muito bom, com excelentes melodias, partes instrumentais interessantes, bem tocadas e uma produção muito boa. Ficarei ansioso para um novo álbum em um futuro não muito distante.

Rating: 9/10

Banda:

Stefan Fronk - vocals
Andy Susemihl - guitars/bass
Markus Ambrosi - drums

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My Dying Bride - A Mortal Binding


My Dying Bride foi fundada em 1990 na Inglaterra com uma sonoridade inicial mais voltada ao Doom/Death metal, no entanto já demonstrando a lentidão no som, sendo uns dos pioneiros do estilo, juntamente com bandas como o Anathema e Paradise Lost, além de ser uma das primeiras bandas de Gothic metal (termo que para mim não faz sentido, pois é Gótico ou é Metal, mas tudo bem) e que influenciou muitas bandas que surgiram depois deles. 

"A Mortal Binding" é o décimo quinto álbum de estúdio da banda, sendo lançado quatro anos após o "The Ghost Orion" de 2020. Eu particularmente nunca acompanhei a banda, mas o que eu posso afirmar é que esse disco é pesado, melancólico (especialmente nas partes de violino e vocalizações) e que demonstra uma certa dose de agressividade, esta última característica é evidente nas faixas "Her Dominion" e "Thornwyck Hymn", uma das mais interessantes.

A faixa "Unthroned Creed" me lembrou o Type O Negative e possui riffs de guitarras pesados, além de um clima atmosférico, ritmo lento e vocais ajudando dar o clima. Outra que merece destaque e provavelmente é que eu mais gostei, foi a "Crushed Embers" e nela podemos ouvir um violino ajudando no clima melancólico e de certa forma até melódico.

A banda tem mais de trinta anos de existência e mesmo eu não tenha um profundo conhecimento de toda carreira da banda, não tem como negar a importância que eles têm para o estilo e mesmo não sendo o meu estilo de som, este álbum soou bem para os meus ouvidos.

Rating: 8/10

Banda:

Andrew Craighan - guitars
Aaron Stainthorpe - vocals
Lena Abé - bass
Dan Mullins - drums
Shaun MacGowan - keyboards/violin

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Pallbearer - Mind Burns Alive


"Mind Burns Alive" é o quinto álbum da banda Doom/Prog metal, Pallbearer do Arkansas, Estados Unidos. Trata-se do sucessor do "Forgotten Days" de 2020, o qual foi muito bem recebido pela crítica e pelos fás.  

A maioria das músicas aqui segue o mesmo padrão, com passagens limpas, sem muita distorção e peso, com excessão da segunda parte das músicas que algumas guitarras mais "pesadas" entram, isso já foi demonstrado no álbum anterior, na verdade.

Este é um bom álbum que segue o anterior, talvez um pouco melhor e não contendo algumas partes mais massantes. As melhores faixas na minha opinião são as  "Endless Place, que segue mais um Doom metal e até possui um solo de saxofone e a "With Disease", que possui uma certa dose de peso comparando com as demais.

Mas também posso recomendar a primeira faixa "Where the Light Fades", que é bem emocional e já mostra aquele lado mais limpo e atmosférico. 

O ponto negativo desde o álbum anterior, o qual eu praticamente já citei acima, é que a banda foi perdendo muito do peso de seus dois primeiros álbuns e do excelente prog metal do "Heartless". Apesar disso é um álbum que vale conferir.

Rating: 7,5/10

Banda:

Brett Campbell - guitars, vocals
Devin Holt - guitars, backing vocals
Joseph D. Rowland - bass, synthesizers, backing vocals
Mark Lierly - drums, percussion

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The Vintage Caravan - The Monuments Tour


O power trio islandês do Vintage Caravan que tocam um Hard rock focado nos anos 70 com certos toques de prog rock no meio. Com quatro álbuns completos lançados, "The Monuments Tour" é um álbum ao vivo que carrega quase o mesmo título do álbum mais recente, "Monuments". 

O Vintage Caravan me lembra o MK 3 do Deep Purple, gravado na turnê do "Stormbringer". Se você já conhecia a banda antes deste ao vivo (O que eu acho bem provável, pois álbuns ao vivo interessam mais os fãs fiéis), talvez o meu comentário inicial não lhe traga grandes novidades ou concordância, mas soa semelhante em vários momentos na minha humilde opinião.

As músicas "Whisper" e "Forgotten" são umas das melhores aqui, especialmente a segunda, um Hardão de primeira que remete as grandes bandas dos anos 70, mas outras faixas merecem ser mencionadas, como a cativante "Can't Get You Off My Mind" e a atmosférica "Clarity" no final.

O primeiro álbum ao vivo do trio acabou sendo bastante intenso, liberando muita energia, mesmo que as gravações tenham sido feitas em locais diferentes, elas foram muito bem mixadas e passam um clima legal, sendo recomendado para fãs do chamado "retrô rock" e para os que já são fãs da banda.

Rating: 8/10

Banda:

Óskar Logi Ágústsson - guitars/vocals
Alexander Örn Númason - bass/backing vocals
Stefán Ari Stefánsson - drums/blacking vocals

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Gloria Perpetua - The Darkside We Wanna Hide


Gloria Perpetua é um projeto formado pelo baixista e compositor Daniel Fuchshuber, além da colaboração do guitarrista Bruno Luiz e do vocalista/baterista/tecladista Raphael Dantas e que agora lança o seu primeiro álbum intitulado "The Darkside We Wanna Hide" através da Shinigami Records.

O álbum possui 10 faixas e conta com alguns convidados especiais, como o Timo Tolkki (ex-Stratovarius), Vitor Rodrigues (Torture Squad), Christian Passos (Wizards), Luis Mariutti (Sinistra, Shaman, Angra), João Noleto (Vocifer), Vitor Veiga (Aquaria, Endless), Guilerme Hirose (Northtale, Traumer), Marcelo Kalunga e Oruam (Deadly Fate).

O som da banda é um Heavy/Power metal influenciado pelo lado europeu do estilo, ou seja, de bandas como o Stratovarius, Helloween, Gamma Ray, Accept, Blind Guardian, entre outras. A banda chegou a lançar alguns singles: "The Key of Life", "The Angels are Calling", "The Way of a Warrior", "The Architect" e "The Rape of Gaia" e agora chega ao seu álbum completo.

A primeira música "Beyond the Darkness Portal" abre o disco com uma certa dose de energia, enquanto que a "Mothers of Jerusalem" foge um pouco do clichê do estilo, no entanto ainda possuindo melodias agradáveis. Os riffs de guitarra da faixa "The Rape of Gaia" são um destaque, além dos vocais de Guilherme Hirose que deram um destaque especial a música.

Basta ouvir o solo de guitarra da "The Architect" e já fica nítido quem está tocando, o Timo Tolkki, inclusive é um solo muito bem executado, como era de se esperar. Vale destacar o talento do baixista e compositor deste projeto, o Daniel Fuchshuber, pois ele mandou bem para um primeiro álbum.

Enfim, este é um bom álbum de estreia e que coloca esse novo projeto/banda no radar dos fãs de metal nacional.

Rating: 8/10

Banda:

Daniel Fuchshuber - Bass
Raphael Dantas - Drums, Vocals, Keyboards
Bruno Luiz - Guitars

Guests:
Timo Tolkki (ex-Stratovarius)
Vitor Rodrigues (Torture Squad)
Christian Passos (Wizards)
Luis Mariutti (Sinistra, Shaman, Angra)
João Noleto (Vocifer)
Vitor Veiga (Aquaria, Endless)
Guilherme Hirose (Northtale, Traumer)
Marcelo Kalunga e Oruam (Deadly Fate)

Contato:

Mario Le Mole - Evolution


Mario Le Mole foi vocalista das bandas Merlin e Mind Odyssey e acaba de lançar o seu novo álbum solo intitulado "Evolution", sucessor do "Restless Man", que foi resenhado aqui. Novamente, o Mario,  lançou o seu novo trabalho de forma independente, além de ser responsável por todos os intrumentos no disco, exceto o solo na música "Carved in Stone" que ficou a cargo de Dan Uhden.

Após a introdução "Evolution", Mario nos apresenta a faixa "Revenge Of Pharaoh" que é uma música com uma melodia bem legal, cadenciada e que conta com as típicas vocalizações do frontman. A próxima "Chase The Buck" é mais pesada do álbum, contando com riffs pesados e um andamento veloz, mostrando a diversidade contida no álbum, o qual lembra algumas coisas que ele fez com o Mind Odyssey.

A faixa "Fly To The Rainbow" é outro destaque que conta com guitarras pesadas e um verso antes do refrão interessante, enquanto que a "Creatures Of The Night" não é um cover do Kiss, mas uma faixa mais rápida, pesada e que conta com grandes vocalizações.

Enfim, tenhos que destacar mais duas faixas, a cadenciada "The Course of Time", a qual conta com um refrão melódico e a "Golden Reign", que também possui riffs pesados e um groove legal.

"Evolution" é um excelente disco, até melhor do que o seu antecessor e a aquisição é recomendável, pois é um excelente álbum de Heavy metal e merece ser conferido.

Rating: 8,5/10

Band:

Mario Le Mole - all intruments/vocals

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Vantage Point - Alternative View


"Alternative view" é o sétimo álbum dos escoceses do Vantagem Point. Neste novo álbum têm a participação de nada menos que sete vocalistas, incluindo até o Blaze Bayley (ex-Iron Maiden, Wolfsbane, Blaze) e do vocalista Martin Jakubski, este vocalista faz parte de uma banda tributo do Marillion e inclusive chegou a cantar com o próprio Steve Rothery, guitarrista do Marillion, em seu projeto solo.

A primeira faixa "24 Hours of Freedom" conta com o já citado Blaze Bayley nos vocais, uma faixa bem divertida de Hard rock/Rock n' roll e que também conta com solo de Hammond do Derek Sherinian. O outro citado Martin Jakubski tem uma participação bem legal na faixa "Just When I Wasn't Lookin'", que conta com uma melodia interessante e linhas de baixo bem destacadas, além de um refrão marcante. Outro destaque fica por conta da "The Prize", a qual segue a linha da mencionada anteriormente.

Esse álbum é divertido e agradável e que merece ser conferido por aqueles que ainda não tiveram contato com a banda e que procuram por novidades.

Rating: 7/10

Band:

Bass - Murray Graham (vocals - tracks: 5)
Lead Guitar – Liam Kane
Keyboards – Matthew Bartlett (tracks: 1, 6)
Drums - David Cumming (3) (tracks: 1, 2, 3, 4, 6, 8, 9), Hannah McKay (tracks: 5, 7)

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Lutharo - Chasing Euphoria


Lutharo é um quarteto canadense de Death metal melódico, liderado pela cantora Krista Shipperbottom e que agora lança o seu segundo álbum intitulado "Chasing Euphoria", lançado no Brasil através da Shinigami Records.

As composições neste álbum combinam partes mais agressivas e rápidas com partes melodiosas e atmosféricas. Os vocais variam de limpos ao gutural sem exageros, enquanto que a produção é muito boa e segue o padrão do estilo.

Aqui temos onze músicas que seguem o padrão mencionado acima, mas claro, o álbum conta com alguns destaques, como as faixas ''Reaper's Call'' que dá inicio ao álbum e já nos apresenta os vocais mais agressivos e limpos. A próxima "Ruthless Bloodline" começa pesada e com uma bateria rápida, mas praticamente segue a mesma linha da primeira, talvez um pouco mais agressiva.

A minha favorita do álbum é a ''Born to Ride'' que conta com grande riffs e partes melódicas de guitarras muitol interessantes, além do solo de guitarra que também é bem legal e empolgante.

A ''Paradise or Parasite'' combina novamente a agressidade com melodia e ao mesmo tempo apresenta elementos orquestrais e encerrando o álbum, temos a ''Freedom of the Night'' que começa com uma parte lenta, lembrando um pouco o Iron Maiden, para depois voltar ao Death metal melódico e momentos mais épicos.

"Chasing Euphoria" do Lutharo é um álbum preciso do estilo, a banda apresentou uns momentos realmente bons, mesmo para um estilo que não tem muito coisa nova para mostrar. Recomendo esse disco para fãs de Children of Bodom, Arch Enemy, entre outras.

8/10


Band:

Krista Shipperbottom - Vocals
Victor Bucur - Guitars/backing vocals
Chris Pacey - Bass
Cory Hofing - Drums

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Topór - Wieczna kaźń


Há pouco tempo atrás eu escrevi uma resenha das bandas Distrüster e Extinkt, eis que Uappa Terror, membro daquelas bandas faz parte do Topór também e dessa vez assumindo os vocais apenas. Assim como o Distrüster e Extinkt, temos aqui mais uma banda de Thrash metal/Speed metal, desta vez guiado por riffs bem pesados e ritmos velozes, além das vocalizações furiosas do Uappa.

Desde a primeira faixa "At the Gates of Valhalla", você poderá notar os ritmos aluciantes e rápidos, riffs pesados familiares do estilo e uma energia tremenda logo de cara, somados a um refrão de fácil assimilação. A segunda faixa "Zimna jak Stal" tem o ritmo diferente e as letras estão em polonês, no entanto não entenda o ritmo diferente com menos peso ou atitude, pois é uma faixa muito boa e pesada, com riffs mais baseados em um Heavy metal anos 80, especialmente do NWOBHM.

Outro destaque imediato é a faixa "Sail for Revenge", outra pedrada que conta com riffs bem pesados e ritmos bem rápidos. Consegui ouvir em algumas partes de guitarra, as quais me lembraram o Running Wild dos dois primeiros álbuns, na excelente "Topór (Iskry i krew)", mas no geral ela é similar as demais no quesito velocidade.

A qualidade do material aqui é do mais alto nível, pois são 37 minutos que passam voando e te obrigam a repetir inúmeras vezes a audição deste álbum, tornando a aquisição obrigatória para quem curte o bom e velho Thrash metal raiz.

Rating: 9/10

Band:

Uappa Terror - Vocals
Mścisław - Bass, Guitars
Wizun - Drums

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Praying Mantis - Defiance

Para os desavisados, o Praying Mantis foi um dos pionerios do famoso N.W.O.B.H.M., apesar de terem vindo daquele movimento, eles sempre tocaram um Hard rock/Melodic rock, pois nem todas as bandas daquele movimento eram de Heavy metal e agora comemoram o seu 50º aniversário com este novo álbum intitulado "Defiance", lançando no Brasil através da Shinigami Records com parceira com a Frontiers Records.

O álbum anterior "Katharsis", resenhado aqui, é um excelente álbum e com este "Defiance" a banda ainda mantém as suas características clássicas de outrora, somadas a uma formação muito precisa em seus respectivos intrumentos e vocais, ainda liderados pelos irmãos Chris e Tino Troy.

Com uma série de álbuns agradáveis nesta fase mais atual da banda, a qual começou com o "Legacy" de 2015, a música do Praying Mantis está soando fantástica e em "Defiance" os veteranos estão se mostram em grande forma com o seu décimo terceiro álbum de estúdio. 

Um dos grandes destaques na atual formação da banda é o vocalista John Cuijpers que entrou em 2013, ele trouxe uma dose de energia e melodia muito grande com a sua voz, claro, sem tirar o mérito dos outros integrantes Além disso, o Praying Mantis sempre manteu a característica de guitarras duplas, as famosas guitarras gêmas no seu som.

"From the Start" é uma faixa de abertura sólida, energética e até rápida, enquanto que "Defiance" é mais lenta, mas tem uma melodia que a destaca, com uma sensação épica. A música "Forever In My Heart" vai para o lado AOR, uma excelente canção por sinal.

Outra música mais melódica que vai para o lado mais melodic rock é a "Never Can Say Goodbye", mostrando-se acessível e muito agradável para os amantes de uma boa melodia. As coisas aceleram com a faixa "Let's See" que conta com excelentes partes de guitarra, fora os excelentes vocais, sem dúvida um dos destaques e uma das minhas favoritas.

Praying Mantis entregou um outro álbum robusto com o seu clássico melodic hard rock com infusão de AOR e pitadas de metal. Definitivamente recomendado a qualquer um que tenha bom gosto musical.

Rating: 9/10

Banda:

Jaycee Cuijpers - lead vocals
Tino Troy - guitar, vocals
Andy Burgess - guitars, vocals
Chris Troy - bass, vocals
Hans in't Zandt - drums

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Riot V - Mean Streets


"Mean Streets" é o terceiro álbum da velha banda de Heavy metal de Nova York com o nome de Riot V após o falecimento do fundador Mark Reale em 2012. O álbum mantém a mesma formação do álbum "Armor of Light" de 2018 e neste novo álbum o estilo da banda é o mesmo, fica entre um Heavy metal, Hard rock e Power metal, apesar de algumas outras influências.

A faixa de abertura "Hail to the Warriors" nos dá um gostinho da fase clássica dos álbuns "Thundersteel" e "The Privilege of Power", assim nos oferecendo um dose cavalar de energia, velocidade e empolgação, além dos vocais excelentes de Todd Michael Hall e as harmonias e solos dueto de Mike Flyntz e de Nick Lee no melhor estilo Judas Priest.

Em "Love Beyond the Grave" o refrão merece destaque, pois apesar de simples, ele cativa com as vocalizações de Hall. As faixas "Feel the Fire" e "Love Beyond the Grave" também carregam aquele velho estilo de Heavy metal na linha das banda da New Wave of British Heavy Metal.

O álbum também possui umas faixas mais comerciais, como a "Feel the Fire" e "Lean Into It", estas faixas soam mais próximas ao Hard rock, sendo que a primeira faixa foi o primeiro single do álbum. Gostei bastante da faixa "Before this Time" com o seu excelente refrão e melodias.

"Mean Streets" é um álbum muito bom, claro, ele não chega aos pés de alguns clássicos gravados pela banda e chega a falhar em alguns momentos, mas as faixas que se destacam fazem os 51 minutos deste álbum passarem rápido e de forma agradável.

Rating: 8/10

Banda:

Todd Michael Hall - vocals
Mike Flyntz - guitars
Nick Lee - guitars
Don Van Stavern - bass
Frank Gilchriest - drums

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Crohm - King of Nothing


A banda Crohm foi formada na Itália em 1985, no entanto a banda não chegou a lançar álbuns nos anos 80, aparentemente apenas uma fita cassete ao vivo em 1987, mas que nunca foi lançada oficialmente. A banda voltou a ativa em 2014 e o primeiro álum da banda foi lançado em 2015, sendo seguido de mais dois álbuns de estúdio e um ao vivo e agora temos este novo trabalho intitulado "King of Nothing".

O som do Crohm é um Heavy metal direto, às vezes indo para o lado épico, alguns riffs mais thrasheados, mas no geral é um Heavy metal tradicional sendo executado por músicos experientes na cena.

O álbum tem início com a faixa "No Direction", a qual já serve para demonstrar a proposta no estilo Heavy metal tradicional, ela é seguida da faixa-título "King of Nothing" que possui riffs mais pesados que a primeira, no entanto o estilo permanesse intácto, inclusive o álbum segue essa linha do começo ao fim, sem tanta variação, talvez as faixas "A Strange Light In Your Eyes" e a "The Sense of Existence" tenham um diferencial das demais, pelo menos no quesito destaque.

Um detalhe que eu devo comentar é sobre os vocais, pois o vocalista Sergio Fiorani tem um vocal peculiar, basta imaginar o Jim Morrison (The Doors) cantando em uma banda de Heavy metal, é praticamente esse o estilo vocal de Sergio, ou seja, pode não agradar a todo mundo e na minha opinião poderiam ser melhores e mais variados, mas vai do seu gosto (no entanto senti a falta de refrãos mais pegajosos).

O Crohm não tenta inventar nada em seu som e nem vai mudar o mundo do metal com a sua música, mas vale conferir se você procura por bandas que seguem o velho estilo Heavy metal oitentista.

Rating: 7/10

Banda:

Sergio Fiorani - vocals
Claudio Zac Zanchetta - guitars
Riccardo Taraglio - bass
Fabio Cannatà - drums

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Fatal Collapse - S/T


O quarteto Fatal Collapse foi formado em 2022 na cidade de Hamburgo, na Alemanha, e tocam um Thrash metal/Crossover com um estilo mais old school, lembrando as vezes o velho Slayer, e acabam de lançar o seu álbum debut, que na verdade tem a duração de um EP, pois possui apenas 25 minutos de música. Antes deste álbum a banda tinha soltado um EP em 2023.

A primeira faixa "Mental Annihilation" é uma pancada com seus riffs pesados, ritmo rápido aliado a momentos cadenciados com o peso correndo solto e aqui já podemos notar que os vocais de Niklas são agressivos e profundos, dando uma dose extra de agressividade ao álbum.

A próxima "They Lie" é mais na linha Crossover, ainda energética, mas a rápida "Salvation" é mais legal e segue mais a linha da primeira faixa, mas contanto com vocais ainda mais agressivos e praticamente guturais. 

Uma na linha mais agressiva é a "Ear to Ear", se destacando com a sua energia e bateria veloz. A cadenciada e pesada "Burn the Priest" merece ser conferida, assim como as faixas "Torture" e "Serial Killers" que fizeram a alegria do headbanger que lhes escreve agora.

Este álbum me causou uma boa impressão e impacto com a sua sonoridade maciça, o ponto negativo seria a duração álbum, mas mesmo assim são 25 minutos do mais puro metal pesado que vale a pena ser conferido.

Rating: 7/10

Banda:

Niklas - vocals
Buddy - guitars
Flo - bass
Marco - drums

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Distrüster - Sic Semper Tyrannis


Distrüster é um projeto do líder da banda de Thrash metal polonesa Terrordome (também membro das bandas Extinkt, Topór), Uappa. Neste projeto ele está concentrado em tocar um estilo mais Death metal/Speed/Crust, ou seja, o som aqui é cru, rápido e pesado, diferente dos outros projetos do músico. 

Formado em 2021, o Distrüster lançou o álbum intitulado "Sic Semper Tyrannis" em 2022, contendo onze faixas curtas e diretas, totalizando cerca de 35 minutos de música.

Desde os primeiros segundos com a faixa "Nobody Dares", já é possível perceber a massiva sonoridade com uma bateria rápida, baixo alto, riffs de guitarra pesados e vocais extremos. Essas características estão presentes em praticamente todas as faixas, mas algumas se destacam mais, como é o caso da "Die!", a qual possui um ritmo e riffs de guitarra matadores, neste caso foram influenciados pelo punk na parte dos riffs.

Depois da curta com seus 30 segundos, mas destruidora, "A.P.O.S.", o destaque vai para a "Martyr's Game", provavelmente a minha preferida do álbum, contendo todos os elementos, como riffs, bateria, vocais, etc, que a torna uma excelente faixa. O último destaque vai para a faixa "Over and Over", que começa cadenciada e depois transforma-se em uma avalanche de intensidade, soando mais para o lado Crossover Thrash metal.

Na minha opinião é um álbum muito bom, a pancadaria não deixa você respirar e o tempo passa rápido, mas vale a pena voltar e repetir a dose de adrenalina.

Rating: 8/10

Banda:

Kosa - vocals
Uappa Terror - guitar, bass, vocals
James Stewart - drums

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Heavy Water - Dreams of Yesterday


Esse projeto de Seb Byford e seu pai, o lendário vocalista Biff Byford do Saxon, começou no ano de 2021, ano em que lançaram o álbum "Red Brick City" e agora estão com este novo álbum intitulado "Dreams of Yesterday com lançamento no Brasil através da Shinigami Records.

Este projeto tem como sonoridade inspirações no som dos anos 70, mas também inclui momentos de grunge, como uma mistura de Led Zeppelin com Alice in Chains, só para se ter um ideia.

A primeira faixa, que é a faixa título "Dreams of Yesterday", tem um groove legal e já dá para perceber o que foi comentado acima sobre o foco musical do projeto. A seguinte faixa "Don't Take it for Granted" é mais um rock simples, direto e sujo.

A faixa "Castway" é muito boa, que possui um bom refrão. Um pouco do som dos anos 70 pode ser conferido na "Shadows of Life", contendo uma certa sonoridade do Led Zeppelin. Em "Another Day" a banda soa punk/indie, a qual sinceramente não é meu tipo de música e encerrando o álbum a "Life to Live" que é meio blues, mas também tem algo de Beatles.

Enfim, é um projeto com uma sonoridade mais eclética, se você não pensar no Saxon e tiver uma cabeça mais aberta, poderá curtir.

Rating: 7/10

Banda:

Seb Byford - vocals/guitars
Biff Byford - vocals/bass
Tom Witts - drums

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Lords of Black - Mechanics of Predacity


A banda espanhola Lords of Black chega ao seu sexto disco de estúdio, "Mechanics Of Predacity", trazendo uma fusão de Power metal com progressivo e lançado no Brasil pela Shinigami Records. Não tem como falar desta banda é não mencionar o fantástico vocalista chileno Ronnie Romero (Elegant Weapons, ex-Rainbow, ex-Michael Schenker Group, etc), seus vocais poderosos se destacam muito, sem contar com as performances dos instrumentistas que ajudaram muito no resultado final. O guitarrista Tony Hernando é o principal compositor, além de produtor, enquanto que a mixagem e masterização ficaram a cargo de Roland Grapow (Masterplan, ex-Helloween).

A faixa de abertura "For What Is Owed To Us" é um um exemplo que o álbum pode soar pesado com riffs e solos dominando o som, que também é intenso e liricamente explora os instintos primordiais da humanidade. A faixa seguinte "Let the Nightmare Come" é ainda melhor, com uma ótima melodia, especialmente o seu refrão épico.

 Outros destaques são as faixas "Crown of Thorns", esta com riffs bem energéticos e pesados, juntamente com os vocais poderosos de Romero que ajudaram a dar mais energia para a música e realmente empolgam. A longa "A World That's Departed" vai mais para o lado prtogressivo, enquanto que a faixa que encerra o álbum "Born Out of Time" aposta na velocidade e melodia.

Eu gostei bem mais do que eu esperava e isso é um bom sinal, pois significa que o álbum cresceu em mim conforme eu o ouvia mais vezes e espero ouvir mais bons trabalhos vindos do Lords of Black em um futuro próximo.

Rating: 8/10

Banda:

Ronnie Romero - vocals
Tony Hernando - guitars
Dani Criado - bass
Jo Nunez - drums

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Green Lung - This Heathen Land


O ingleses do Green Lung têm uma sonoridade voltada ao Stoner/Doom metal, com inspiração direta do Black Sabbath, especialmente da fase do Dio, além de outras bandas dos anos 70 como o Uriah Heep, mas ao mesmo tempo eles possuem uma certa dose de personalidade própria em sua música, que  é algo bem positivo.

"This Heathen Land" é o terceiro disco da banda e foi lançado no Brasil através da Shinigami Records, o álbum tem inclusive tem uma arte na capa bem interessante e as ilustrações/fotos de dentro do encarte também são bem legais. O álbum traz grandes melodias, riffs, uma atmosfera folk, basta ouvir o clima da "The Forest Church" e perceber o que acabei de comentar.

A faixa "Mountain Throne" é mais Sabática e energética, contando com um teclado dando o clima, seguindo quase a mesma linha temos a "One For Sorrow". A longa "Maxine (Witch Queen)" é um destaque, pois apesar dos seus dez minutos de duração é muito boa, ela possui uns sintetizadores que acompanham a música até o final e o ritmo energético vai do começo ao fim.

Um pouco do Opeth pode ser ouvido na faixa "Song of the Stones", enquanto que a "The Ancient Ways" é mais pesada e trazendo riffs convincentes, tornando-se outro destaque do álbum.

No geral, Green Lung aparentemente evoluiu neste álbum e acredito que "This Heathen Land" vai satisfazer aqueles que curtiram os trabalhos anteriores da banda e vale a pena conferir mesmo se você nunca os ouviu.

Rating: 8/10

Banda:

Tom Templar  - vocals
Scott Black - guitars
Joseph Ghast -bass
Matt Wiseman - drums
John Wright - órgão 

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Feline Melinda - Seven


A banda italiana de Metal Melódico esteve nestas páginas muito anos atrás com a resenha do álbum "Morning Dew" de 2008, mas acabei esquecendo totalmente de conferir se a banda tinha lançado mais álbuns e, sim, eles lançaram e acabei perdendo o último álbum completo, mas dessa vez tive a oportunidade de conferir este novo álbum intitulado "Seven".

Feline Melinda foi formada em 86, passando de um trio para um quarteto com o último álbum "Dance of Fire and Rain" de 2014 e com o "Seven", o qual foi mixado e masterizado por Sascha Paeth (Avantansia, ex-Heavens Gate), a banda manteve o seu estilo de Metal Melódico com pitadas de Hard rock. 

Ao ouvir a primeira faixa "Welcome to the Show" já pude perceber que a banda não mudou muito seu estilo, na verdade o som está praticamente intacto, mas dessa vez contando com um produção mais aprimorada, os riffs também ajudaram no resultado. A próxima faixa "Blinded by the Beauty" segue quase a mesma linha da primeira, mas com uma bateria mais acelerada em algumas partes.

A "In the Shadow of the Moon" me lembrou a banda Axxis, aliás o som do Feline Melinda é comparável ao Axxis em alguns momentos. Um refrão mais perto do Hard rock e que mescola com Metal Melódico, pode ser encontrado na "Can You Feel My Eyes On You".

Há uma participação da cantora Doris Albenberger na faixa "Seventh Heaven", a qual possui um video clipe que você pode conferir no final desta resenha. O dueto nesta faixa ficou bem legal, uma música cheia de melodias.

Se você curte aquelas músicas mais "felizes" em uma linha mais cadenciada da banda Freedom Call, confira a "Jolly Joker" ou se você curte uma música mais veloz, confira a "She's Like a Thunderstorm" que também possui um refrão melódico que você sai cantando junto.

Enfim é um álbum que manteve o estilo da banda praticamente intacto, se você curte um Metal Melódico, o "Seven" pode te agradar.

Rating: 8/10

Banda:

Rob Irbiz - Vocals, Guitars 
Christian Gschnell - Bass 
HeadMatt - Guitars (lead) 
Chris Platzer - Drums

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Lucifer - Lucifer V


Lucifer é uma das mais interessantes bandas surgidas nesses últimos tempos. Nesses últimos anos temos vivido uma espécie de movimento de bandas movidas pela nostalgia do Heavy metal/Hard rock dos anos 70 e 80, mas a maioria dessas bandas não acrescentam uma certa dose de personalidade na música deles, limitando-se, na maioria dos casos, aos velhos clichês dos estilos que tanto conhecemos das bandas clássicas, não que isso seja algo negativo, mas Lucifer é uma banda diferente, ela é uma banda que combina vários estilos do final dos anos 70 e início dos anos 80 e trazem algo próprio dentro do Heavy metal, Doom metal, Hard rock que executam.

Claro, você vai ouvir influências de bandas como Blue Öyster Cult, Black Sabbath, Uriah Heep, Candlemass, Mercyful Fate, entre outras, mas a vocalista Johanna Platow Andersson traz um tempero especial ao som da banda com seus vocais que lembram um pouco as irmãs Wilson (Heart), e claro, além da presença de Nicke Andersson trazendo a sua experiência e peso das bandas anteriores que ele fez parte.

Conferindo o álbum, ele parece ser uma coletânea de clássicos de tão boas que são as músicas, basta ouvir a pesada "Fallen Angel" e se encantar com os riffs de guitarra e excelentes vocalizações. A faixa "At The Mortuary" é mais comercial, mas muito boa, enquanto que a melancólica e lenta "Slow Dance In A Crypt" destaca os belíssimos vocais de Johanna.

As faixas "Ride the Reaper", "A Coffin Has No Silver Lining" e "Strange Sister" são totalmente inspiradas pelos anos 70, nestes casos a banda não soa diferente do que já estamos acostumados a ouvir, mas não deixam de soarem bem legais.

O primeiro álbum do Lucifer era o melhor até agora na minha opinião, mas acho que "Lucifer V" se destaca como um dos melhores álbuns de Hard rock/Heavy metal dos últimos anos e sem dúvida vai figurar entre os melhores de 2024.

Rating: 9/10

Banda:

Johanna Platow Andersson - Vocals
Nicke Andersson Platow - guitars, drums, bass, keyboards, percussion, vocals (backing)
Martin Nordin - guitars
Linus Björklund - guitars
Harald Göthblad - bass

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